Um boquete e um copo d'água

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Notas iniciais

Oi gente!

Vamos começar pedindo desculpas pelo atraso. A gente enfrentou uma turbulência de desencontros durante a Páscoa e agora estamos lidando com a quarentena, que deu uma ampliada nas questões pessoais.

Enfim, esse foi o maior capítulo dessa fic, o próximo com toda certeza é o último.

Gostaríamos de agradecer pelo o carinho, pelos comentários e pelas risadas.

Até logo.

*

Bakugou não entendia direito em como chegaram àquilo. Mas chegaram. E ainda bem que chegaram. Kirishima estava tão preso à situação que sequer se dera ao trabalho de olhar o quarto. Sentia o cheiro doce do outro, a textura da pele áspera, mas gostosa, o sabor de caramelo. Aquele homem o entorpecia e apagava tudo ao seu redor. 

Eijiro pensou que fosse deixar o próprio corpo quando Katsuki o atirou sobre a cama, sorrindo de lado, e olhando-o por completo. 

- Eu fiquei louco desde a primeira vez que coloquei os olhos em você. 

Os olhos de Kirishima seguiram os do loiro, hipnotizados, encarcerados. Bakugou desceu até a cama lentamente, prendendo-o entre seus braços e podia ver que, certamente, o ruivo havia queimado algum dos seus fusíveis.

- O que foi? Eu fiz alguma coisa?

Eijiro não se deu ao trabalho de responder àquela pergunta irônica e repleta de confiança. Puxou o dono do apartamento para um beijo raso, mordendo e puxando seus lábios ainda salgados da pipoca de forma lenta e sensual. Passou as mãos pelos cabelos loiros e macios, agarrando-os para evitar os gemidos ocasionados pela pressão das mãos passando por seu corpo, mas não teve muito tempo para isso.

Em um movimento rápido, Bakugou retirou sua calça sem nenhuma cortesia e puxou sua camisa. Olhou brevemente para emblema do lugar que tanto odiava por enviar pizzas erradas, mas todo o inconveniente o permitiu estar naquele momento com o boy magia da pizzaria derretendo mais que queijo abaixo de si. 

- Você é ainda melhor do que eu imaginei. 

Kirishima estava sem reação, mas não deixaria nada daquilo barato. Trocou as posições, colocando-se sobre Bakugou, beijando sua clavícula e passando os dedos cuidadosamente pela barra de elástico do moletom. Desceu com os lábios por seu tronco e sentiu-se orgulhoso pela pele visivelmente arrepiada. O loiro segurou os cabelos vermelhos, estimulando-o a descer ainda mais. 

Eijiro roçou os lábios no moletom, lambendo o pau por cima do tecido logo em seguida. Segurou as coxas do homem à sua frente, que impacientemente abaixou a calça e segurou a própria ereção firmemente, indicando o quanto precisava ser chupado.

- Já que você foi tão receptivo comigo, tenho que fazer um agrado ao dono da casa…

Quando finalmente os lábios de Kirishima alcançaram a ponta de seu pênis e a língua provocativa o rodeou, soube exatamente que era daquilo que Katsuki precisava. Suas pernas perderam a tensão sob as mãos do entregador. Ouviu o ar sendo expirado com força dos pulmões do loiro.

- Fica calminho que eu vou te chupar bem gostosinho.

“É sério que ele acabou de rimar?”, perguntou-se Katsuki, mas não teve tempo para vocalizar nada além de seus próprios gemidos que enchiam o quarto. À medida que conseguiu mais lubrificação com sua saliva, Kirishima desceu em direção às bolas, passeando com leveza; Concentrou-se nas respostas do loiro, que ergueu um pouco as pernas, mostrando-se receptivo àquela carícia. 

Entrega à Domicílio [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora