Fantasia

213 3 4
                                    

Em uma noite sem lua ouvia- se o choro estridente de um bebê que acabara de chegar ao mundo na floresta de  (invente um nome), onde as bruxas se escondiam dos mortais. A criança nasceu saudável, exceto pela marca da meia lua em seu pequinino braço.

Infelizmente a pequena criança nascera com o sangue, e portanto, o destino da mãe: a fogueira. Por isso esta decidiu que seria melhor viverem separadas a garota viveria com o pai mortal escondida de qualquer outra pessoa incluindo a mãe, isso manteria aquela pequeno filha da Lua a salvo. Porém o destino previa um caminho diferente para aquela bruxinha.A despedida foi triste e necessária, após longos anos sem informação uns dos outros aquela família se reencontraria, mas não por um motivo feliz.

Dezoito anos se passaram desde que Kiara viu sua mãe pela última vez, se nascer e se separar pode ser considerado ver. Por um bom tempo sentiu-se culpada pela morte dela, a mulher que a trouxe a vida e por isso morreu, pelo menos, fora isso que seu pai lhe contara.  Kiara via sua mãe, Mikaela, em sonhos, sonhos tao reais quanto própria realidade, ela nunca tinha visto sua mãe, apenas quando recém nascida, mas a memória dela era tão vivida, podia sentir o cheiro dos Crisântemos e margaridas que constantemente prendiam o cabelo de Mikaela. A garota sentia saudade dela mesmo sem nunca tê-la visto.

A ruivinha sabia que a mãe saberia e lhe contaria sobre a marca da lua no braço, nao faria como o pai que apenas ignora e a esconde, ela entenderia sobre as visões da garota, ajudaria a fazê-las parar. Kiara não aguentava prever coisas ruins acontecerem e não poder fazer nada, e se visse sua morte ou a de seu pai nao queria causar mais problemas. No geral ela era boa uma garota com dons que não compreendia nem sabia controlar,  era diferente do pai e dos vilões e mesmo sendo algo mágico, para ela era trágico.

Nas poucas vezes em que apareciam na vila todos falavam deles. Eram o assunto principal. " Os assassinos estão chegando", "dizem que invocam espíritos lá em cima", "ninguém nunca foi ao topo morro vê-los, são sozinhos", "são feiticeiros, isso sim", "os estranhos do morro estão vindo" e muitos outros comentários atordoavam a adolescente e seu pai. Ninguém gostava deles e nunca iriam gostar.

Por favor não julgem meu desenho atrofiado, nem todos nascem com o dom para isso

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Por favor não julgem meu desenho atrofiado, nem todos nascem com o dom para isso. Mas fica uma ideia de como pode ser a marca.

Ideias para históriasOnde histórias criam vida. Descubra agora