O amor, o belo

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"Se o amor é cego, nunca acerta o
alvo."

- William Shakespeare

Sacudi a mão para cima e para baixo, em pânico, vendo o vermelho tingir o chão à frente dos meus pés, escorrendo braço a baixo, escarlate por todo o lado, respingando, gotejando.

Pausânias: o amor é bom e belo apenas quando acrescenta, quando corrobora a busca individual pela virtude. Nunca conheci essa versão de amor, querido, porque o único que você me mostrou foi esse nosso sentimento destrutivo, assassino, dilacerante.

Click, fez o grampeador do médico, quando ele acabou de fechar o corte que eu fizera quando

caí da escada.

Nosso amor é filho somente da Penúria, meu bem, e é feio.


Ecos do último coração irracionalOnde histórias criam vida. Descubra agora