Depois de uma breve conversas, anotações e uma breve pausa para pensarem melhor no desenvolvimento do caso, decidiram chamar o próprio responsável pelo testamento, e era aquilo que Lee Seokmin estava fazendo na sala, estava sendo interrogado para entenderem melhor o testamento do Lee.
— O senhor sabe se o senhor Jihoon estava sofrendo algum tipo de pressão por algum dos citados do testamento? – perguntou, vendo Seokmin franzir o cenho, pensar por um momento e logo acenar negativamente.
— Tenho total convicção de que Jihoon estava plenamente são e espontâneo quando escreveu a carta e pediu que eu oficializasse seu testamento. – olhou para o rosto nublado do Choi, tinham trabalhos parecidos, logo manias de profissões que se assemelhavam: sempre tentariam encontrar uma sombra de mentira no rosto de alguém. Nenhum dos dois conseguia ver algo além de uma pergunta e uma resposta direta.
— E por que o senhor não é citado como beneficiário da herança? Creio que Jihoon recebeu um imenso auxílio do senhor, deveria receber alguma bonificação, assim como o doutor Jeon.
— O Jihoon até pretendia, mas... Achei que o Lee Chan não ia gostar muito disso... – então o advogado deu um mínimo sorriso, passando a explicar melhor o acontecido quando o testamento fora feito.
~ × ~
Jihoon estava escrevendo a carta quando Seokmin chegou em sua casa, após uma breve ligação dizendo que deveria vir e que era de extrema importância que estivesse ali, sem dar maiores detalhes. Foi recebido pela governanta, que o direcionou um breve sorriso antes de informar que o senhor Lee estava o esperando no escritório. O advogado já conhecia o caminho, poderia fazê-lo até mesmo de olhar fechados sem erro algum, então não demorou para que estivesse batendo à porta e fosse recebido por um Jihoon quase transtornado e de pijamas. Haviam inúmeras folhas em branco sobre a mesa, mas a única que tomou sua atenção fora uma escrita pela metade bem ao centro, em frente a cadeira do Lee.
— O que houve, hyung? Algum problema com documentos da empresa? – perguntou confuso, sentando-se na cadeira do outro lado da mesa, recebendo um murmúrio baixo em discordância do mais velho.
— Quero fazer meu testamento, Seok. Preciso de sua ajuda pra isso.
— Jihoonie, sei que é uma vontade sua e não sou eu quem deve contestar, mas... Você não chegou nem aos trinta ainda, sabe? Não deveria se preocupar com isso – ditou tentando manter o timbre calmo, percebendo o nervosismo alheio.
— Eu preciso fazer isso, Seokmin! Eu tenho um império às minhas costas com vinte e poucos, não tenho meus pais e meu irmão está indo pelo mesmo caminho... Entende o quão desesperado estou? Preciso fazer isso, mesmo que seja inútil e eu viva, sei lá, até os cem anos... Preciso ter certeza de que tudo vai estar em ordem. – sentou-se bufando em exaustão, talvez a empresa estivesse turbulenta demais para o jovem Lee. Talvez fosse saudades dos pais ou do irmão, quem sabe de uma companhia naquela casa enorme, já que Soonyoung nem sempre podia estar presente por estar investindo pesado em sua carreira.
— Isso vai te deixar mais calmo? – perguntou, mesmo já prevendo a resposta e, ao tê-la, apenas acenou brevemente – Pois bem, diga o que já escreveu até agora.
— Tem o Chan, o Soon e o Kwan; as ações da empresa, a mansão e um pé de meia.
Seokmin inclinou-se para ler o que havia escrito no papel e soltou um assobio, erguendo as sobrancelhas em descrença. Se Kwon Soonyoung um dia quisesse uma prova de amor, ela já estaria pronta e autenticada, o advogado pensou.
— E quem mais?
— Quero pôr o Junnie e o Hao, eles não pararam nenhuma vez desde que começaram a trabalhar pra mim... Quero dar algo para o descanso deles. Também tem o Won e você.
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Máscaras
Fanfiction12 homens mascarados em uma foto. 11 eram suspeitos de assassinato. 1 era apenas mais um corpo no necrotério. Choi Seungcheol tinha a missão de descobrir o assassino. #996 - seventeen 26.02.2022 #125 - jeongcheol 02.03.2022 #925 - seventeen 19.03.20...