Capítulo 7: "Você me mata, Dulce... mas me mata de amor."

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Voltamos ao México. Era uma tarde muito fria e estávamos em uma reunião para decidir como começar a fazer as coisas... eu estava sentada, só escutando o que Pedro, Luisillo e Ricardo diziam. 

Luisillo disse que poderia ser uma ida ao cinema: "como Dulce tem fãs que vivem atrás dela 24 horas por dia, será fácil de encontrá-la no cinema."

Ricardo era o diretor de marketing da novela. "Também tínhamos a cerimônia budista que o Pedro organizou, lá estava toda a imprensa, podíamos começar ali com um 'estamos nos conhecendo'."

Por fim abri a boca: "minha mãe disse que podem fazer tudo menos fotos em nossa casa, isso ela não irá aceitar."

"Ah, Dulce, isso é o de menos", disse Pedro. "Você pode levá-lo com suas amigas, elas postam fotos no face e os fãs sempre roubarão fotos para publicar nos fóruns. A história é que vocês saiam na rua, temos os paparazzis à nossa disposição, só chamando e dizendo 'Dulce María está na rua'."

Ficamos por aproximadamente três horas discutindo todos os detalhes, parecia tão simples e fácil que pensei que tudo seria assim.

Ao terminar, fui direto à casa do Chris. Como sempre, as cachorrinhas brincavam comigo e pulavam em cima de mim. Ele não podia ter cachorrinhas mais pequenininhas como poodles ou chihuahuas? Conversei com Alexandra por uns dez minutos e depois subi... ele estava no banheiro, me sentei na bateria e comecei a tocar...

"Acabei de chegar da reunião."

"E?", ele gritou do banheiro.

Lhe contei tudo e lhe disse quem seria meu futuro namorado. Ele riu lá do banheiro.

"Olha, Dulce, você merecia algo melhor."

"Pare já, Christopher. Isso é sério, esse projeto não pode ter erros e você vai me ajudar... como? Ficando longe de mim."

"Vai sonhando... e eu aqui me preocupando se você ia cair nos braços do garanhão."

"Bom, não é para tanto. Não é horroroso. E o Luisillo disse que ele foi o melhor do CEA. Achei que você não o conhecia..."

"Realmente não o conheço, mas Guillermo com certeza deve o conhecer melhor", disse rindo.

"Não sabia que você tinha preconceitos."

"E eu não tenho, querida... Só quero ver como você fará a 'louca apaixonada'", ele não parava de rir.

"Não será tão difícil."

"Ah, não? Quero ver você olhar para ele como olha para mim."

Hahahaha, tive que rir. "Meu amor, eu sou atriz, posso me fingir apaixonada até para uma pedra."

"Eu também quero uma namorada", disse ele, saindo do banho enrolado em uma toalha. Vinha até mim... engoli saliva. Por que tinha que ser tão lindo?

"Nem pense nisso... Isso é apenas meu trabalho e se você se atrever, eu te mato".

"Ui, que perigosa", ele disse se aproximando de mim. Me abraçou.

"Me solte, Chris. Você está todo molhado".

"Quero ver se ele te abraçará assim...", me agarrou pela cintura e me jogou em cima de sua cama.

"Chris, me solte. A sua mãe está lá embaixo."

"Como se ela se preocupasse com isso..."

"Pare já, Chris. Estou falando sério. Não quero que você comente com ninguém nada sobre ele, e olha que você conta tudo."

"Te juro, Dulcecita, não vou comentar nada com ninguém sobre seu grande namorado do ano 2009."

"Tudo bem... meu futuro depende de que tudo ocorra bem."

"Tudo vai dar certo, meu amor. E eu vou estar com você. Serei o chifrudo mais feliz do mundo."

"Não brinque com isso, Chris", disse sentindo uma grande dor no peito. "Eu estou com muito medo."

"Tudo vai estar bem... você é a mulher mais sexy de todo o México", disse rindo. 

"Chris, você sabe que não gosto dessas coisas..."

"Então não digo que você é a mais sexy, te digo que é a mais baixinha..."

"Você é um idiota... sei que você baba por mim."

"Igualmente como você está babando por mim agora mesmo."

"Vou te matar, Chris", disse lhe dando tapas no peito.

"Você me mata, Dulce... mas me mata de amor."

Simplesmente não pude resistir a ele. E mais uma vez, me perdi em sua boca, em seus braços...

Drakisnaba - Relatos de mi historia (traduzida e corrigida)Onde histórias criam vida. Descubra agora