Drakisnaba - Relatos de mi historia (traduzida e corrigida)

Capítulo 24: Como você consegue ficar cada dia mais linda?

Christopher estava parado na porta com uma mochila nas costas, roupa de frio e uma touca na cabeça, com o sorriso mais lindo do mundo, me olhando, e segurava a garrafa...

Levei a mão até o coração para ver se realmente estava batendo, porque por um segundo não o senti dentro de mim.

"Vai ficar aí parada me olhando?"

Juro que não sabia se batia nele ou me atirava no seu pescoço e o beijava até matá-lo de tanto amor...

Eu sempre tinha que tomar a iniciativa, mas ele entrou, me pegou pela cintura e procurou minha boca. Eu ainda estava tentando entender como, por que e quando... Quem precisava de respostas? Precisava de atos, e assim foi. Não vi quando me levou até a cama. Não vi quando minha roupa estava sendo jogada no chão. Quando o que eu estava lendo sobre a pele e a química, de corpos conectados, estava sendo colocado em prática nesse momento. Quando sentia suas mãos procurando cada parte da minha pele... Como era incrível que sempre era igual e diferente, como podia ser tão único, tão bom e incrível... Quando eu via em seus olhos amor, amor e mais amor. Quando sussurrava palavras de amor no meu ouvido, quando morri em seus braços tentando resgatar o ar que ele havia tirado de mim...

Tentei buscar algo para me cobrir, quando senti uma mão me agarrando e me prendendo de novo...

"Onde acha que vai?"

"Vou beber algo, minha boca está seca..."

"Não, volta aqui, nem sequer comecei..."

Me abraçou forte, colando nossos corpos...

"Senti tantas saudades, Dulce..."

Olhei em seus olhos... Chris era tão transparente que era muito fácil saber tudo o que ele pensava e sentia só de olhar para seus olhos.

"Jovem, e você está fazendo o quê aqui?"

"Se não gostou, me diz, posso ir embora..."

"Você é um idiota. Não tínhamos programado isso..."

"As coisas programadas nem sempre são as melhores."

"Sim, mas você passou o dia inteiro sem atender o telefone e me deixou agonizando. E Fran sabia, não é? Porque só estando doente é capaz de não sair parar tomar alguma coisa..."

"Dulce, você é tão lerda. Como ia falar com você se eu estava no avião? Pensa que sua amiga só quer o seu bem e que ver você feliz, e ela sabe muito bem onde você encontra a felicidade. Eu tenho meus contatos..."

"O bom disso é que você não está nada convencido...", ele riu.

"Eu amo quando você faz essa cara de bobinha..."

"Não deboche de mim, idiota."

"Linda", e me beijou. "Como você consegue ficar cada dia mais linda?"

"Às vezes o amor ajuda...", ele me abraçou e me beijou rápido.

"Só passei para me despedir, amanhã cedo tenho que estar no Brasil."

Incrível como essa palavra tinha um poder sobre mim, sobre coisas boas e coisas ruins... Mas não foi isso que me chamou a atenção. Me sentei rápido e olhei para ele.

"Você cortou o cabelo?"

"Me obrigaram... Não foi muito..."

Meu humor se foi, me levantei e fui buscando minhas coisas pelo chão e entrei no banheiro. Me virei e Chris ainda estava na mesma posição que o deixei.

"Chris, não vai me dizer nada?"

"O que vou te dizer? Que você tem o poder de estragar tudo? Realmente, Dulce, não estou afim de brigar."

"Ah, claro... você vai para o Brasil com o cabelo assim e ainda quer que eu seja a pessoa mais normal do mundo?"

"Realmente não sei em que o cabelo pode influenciar na vida de alguém, mas bom, tudo bem..."

"Não se faça de louco, você sabe muito bem como são as coisas lá, as histórias..."

"Dulce, quando você tiver alguma prova dessas tais coisas que falam, a gente conversa, ok?"

"Saiba que serei como um radar. O melhor que inventaram na vida foi o Twitter, a voz que sabe de tudo..."

"E depois você diz que não gosta de boatos..."

Começamos a rir, realmente não conseguimos brigar de verdade. Me sentei ao lado dele e toquei em seu cabelo.

"Meu deus, como odeio seu cabelo assim..."

"Dulce, o que você quer? Faz 4 anos que não saio com ninguém, até fama de gay já tenho... dizem por aí que tenho algo com o Guillermo."

"E vão dizer que você não gosta das loiras", rimos ainda mais.

"Claro, as loiras, como não?"