instituto para jovens feiticeiras

1.1 operum tuorum gemmam

Chaewon era certamente a pessoa mais doce e gentil que o instituto já teve a chance de hospedar. Seu carisma e sorriso bonito eram apenas pequenos fatores que só faziam as pessoas se encantarem ainda mais por ela.

A Park era uma Suprema, uma coisa que não surpreendeu praticamente ninguém. Brincavam com ela por sua cor ter um nome extremamente complicado comparado a outras, e isso só a fazia se sentir ainda mais parte daquela família, mas por muito tempo não foi assim.

Sua infância foi conturbada demais, viveu com o pai até ter idade para descobrir o seu destino.

Seu pai era um homem complicado. Gritava por muitas coisas, era um comum que apoiava as causas de retaliação contra as feiticeiras. Durante muitos anos, Chaewon não foi uma garota sorridente e alegre. Não. Durante anos ela foi a pequena e assustada Park Chaewon, de sorriso minúsculo e olhos apagados.

Uma coisa que fora um fator importante para a descoberta foi a cor de seus olhos. Chaewon tinha os olhos turquesas, tão vivos que mesmo quando estava nos piores dias, ainda brilhavam intensamente. Era uma grande ironia se parássemos para avaliar. Seus olhinhos mesmo caídos, ainda pareciam tão vivos.

A primeira noite no instituto não foi fácil. A nova Suprema não tinha familiaridade e o medo assolava cada parte de seu corpo. Teria que se acostumar com tudo aquilo, era seu novo lar agora, viveria ali com sua nova família.

Chaewon não sabia o realmente significado daquilo até precisar se mudar e ter aulas com aquelas garotas, de idades e jeitos distintos. Jungeun foi uma grande amiga para si. Lhe ajudou em todos os momentos de dificuldade, lhe ensinou como funciona a rotina e guardou seus mais profundos segredos quando foi necessário.

Aquela era a família da Suprema e nada poderia mudar isso. Elas lhe ensinaram a ser confiante, a se amar, mostraram como é o mundo e sua magnitude. Aquelas onze garotas eram tudo para ela.