Epílogo

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JONGIN & KYUNGSOO

Cansados demais para pensar em cozinhar uma refeição do zero, Kyungsoo e Jongin escolheram jantar rápido no Subway, parando no apartamento de Kyungsoo depois para pegar uma muda de roupa e ventilar o local. Eles não tinham discutido sobre isso, mas apenas natural e instintivamente caíram em um padrão de passar suas noites juntos, e hoje à noite eles se estabeleceram na casa de Jongin.

Em sua defesa, Kyungsoo passou alguns segundos se perguntando se as coisas estavam indo rápido demais, mas quando ele pensou em ir dormir sem Jongin e acordar sem Jongin, sentiu seu peito contrair. E silenciosamente guardou todas as suas dúvidas em algum canto invisível de seu inconsciente. Seu cronograma não o manteria quente na cama.

Kyungsoo havia aberto as janelas do apartamento e a as portas francesas da varanda mais cedo, deixando o ar noturno fresco com cheiro de cidade entrar no apartamento. Enquanto isso, Jongin havia se ocupado regando as gardênias e tulipas alaranjadas e esvaziando a água e as peônias do jarro, enchendo-as com água da torneira e descartando cuidadosamente as peônias vermelhas murchas para dar espaço às tulipas escarlates que haviam trazido para casa.

Satisfeito com o visual do arranjo depois de algumas reviravoltas e puxões de seus dedos artísticos, Jongin entrou no quarto de Kyungsoo para encontrá-lo em frente ao seu armário, aparentemente envolvido por uma nuvem de indecisão.

"O que estamos tentando decidir?" Jongin perguntou enquanto passava as mãos pela cintura de Kyungsoo, apoiando-se nas costas dele e apoiando o queixo cansado em seu ombro.

"Qual gravata combina melhor com isso?" Kyungsoo apontou distraidamente para a camisa azul Oxford bem passada e as calças cinza carvão que já estavam penduradas na maçaneta da porta do armário.

"Eu gosto desta." Jongin puxou uma gravata de seda cinza do cabide e a envolveu no pescoço de Kyungsoo.

"Você gosta?" Kyungsoo perguntou inocentemente enquanto olhava para o tecido pálido e um pouco cintilante.

"Sim." Jongin puxou as pontas da gravata, lentamente puxando Kyungsoo para mais perto dele, apenas parando quando seus lábios estavam quase se tocando. Enquanto Kyungsoo olhava intensamente para ele, olhos fumegantes com o início do desejo, Jongin fechou os olhos e se inclinou, seus lábios se encontrando em um beijo terno que logo se tornou apaixonado quando a língua de Jongin mergulhou lentamente na boca de Kyungsoo.

"Jongin, Jongin..." Kyungsoo conseguiu ofegar entre beijos, gemendo quando Jongin mordiscou seu lábio inferior deliciosamente, depois lambendo as pintinhas em seu pescoço.

"Hyung, eu estava errado." A voz de Jongin era ofegante enquanto ele continuava a dar atenção ao pescoço de Kyungsoo.

"Hã?" Febril de desejo e sensações agradáveis, Kyungsoo mal conseguia raciocinar.

"Você tem cinco pintinhas no pescoço, não duas. E há duas exatamente onde seu pescoço encontra seu ombro." A voz de Jongin se encheu de uma espécie de admiração quando ele abaixou a boca com reverência e beliscou e chupou a pele sensível da nuca de Kyungsoo, fazendo-o recuar e gemer angustiado. Apenas alguns segundos depois, o cérebro enevoado de desejo de Kyungsoo finalmente percebeu o que Jongin acabara de fazer com ele.

"Você acabou de me dar um chupão?!"

"Dois." Jongin deu um sorriso travesso e tão não-Jongin, dedos brincando com os botões da camisa azul-marinho listrada de Kyungsoo.

"Você estava vestindo essa camisa e essa gravata na primeira vez que te vi," Jongin disse maravilhado, deixando os dedos traçarem carinhosamente as linhas finas da camisa e do tecido prateado da gravata.

In Bloom [TRADUÇÃO PT-BR]Onde histórias criam vida. Descubra agora