Capítulo 8 - Sinceridade

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Assim que ele saiu do meu quarto eu corri pro banheiro tomei uma chuveirada rápida e fui me vesti, coloquei um vestido preto curto e um salto preto tambem, fiz minha maquiagem e passei um batom vermelho, olhei me reflexo no espelho, é.... Da pro gasto.

- Vamos, vou morrer de tanto esperar.- ele disse tanto na porta.

- Ja to indo.- gritei, peguei minha bolsa e corri para porta, abri e ele estava encostado na parede os com braços cruzados.

- Pronto.- eu disse, ele sorriu e os olhos dele brilharam.

- Uau, você ta linda.- ele disse, e franziu a testa.

- O que foi?- perguntei.

- Nada, vamos.- disse e me puxou escada abaixo.

Assim que entramos dentro do carro liguei o rádio estava tocando "Wasted" do Tiësto, eu amo essa música entao comecei a cantar.

- Ja pensou em ser cantora?- perguntou Rafael.

- Não foi você que disse que eu tenho uma voz horrível?- disse arqueando uma sobrancelha e olhando para ele, que deu um risada.

- Tem razão.- ele disse sorrindo.

- É você, faz o que da vida?- perguntei, muito interessada, ja que eu não sabia nada dele.

- Estudo direito penal.- disse sem paixão alguma pelo o que fazia

- Deixa eu adivinhar... Família de advogados, sempre foi o filhinho do papai, sempre fez tudo que todos mandão e não quis decepcionar seu pai então desistiu de fazer o que amava que deve ser... Hum... Arquitetura?- perguntei.

- Engenharia.- respondeu.

- Desistiu de fazer engenharia para fazer o que seu pai queria, que era direito.- falei, eu era ótima em decifrar as pessoas

- É, algo do tipo.- disse sem emoção.

- Minha vez!- ele disse, e continuou- Mimada ate o ultimo fio de cabelo, sempre teve tudo que quis, provavelmente vai fazer medicina, é o sonho de consumo de todos os caras mas nunca gostou de ninguém de verdade, e no fundo... é bem solitária.- fiquei completamente chocada em como ele estava certo, deixei escapar uma lágrima e ele percebeu, limpei rápido e desviei o olhar, olhando para fora da janela.

- É, algo do tipo.- disse citando ele mesmo.

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Eu não chorei porque por causa da siceridade dele, chorei porque ele tinha razão em tudo que disse, ouvi aquela verdade foi como levar um tapa na cara, doeu muito, porque era verdade, eu era solitária e sabia disso.

Chegamos a um bar que se chamava Prayer in C, era bem banaca assim que entramos Rafael perguntou se eu estava bem, eu disse que estava, ele pediu duas cervejas e nos conversamos sobre tudo, descobri que ele tem um ótimo gosto para músicas, curte as mesmas bandas que eu, como Arctic Monkeys e The Black Keys, que adora animais e que talvez ele tranque direito para fazer engenharia apesar de talvez isso cause a terceira guerra mundial na sua casa. Eu me diverti muito, nunca tinha rido tanto em toda minha vida.

Assim que saimos do bar entramos no carro.

- Eai ta afim de dançar?- perguntou com um sorriso malicioso e ligando o carro.

- Posso saber como você sabe desse lugares, afinal nunca veio aqui.- questionei.

- Passei a tarde pela cidade tentando achar lugares legais.- disse com um sorriso. Então ele passou a tarde na cidade e não me chamou? Foda hein.
Passamos o percurso em silêncio, chegamos a um clube, não me pergunte como eu entrei afinal falta um mês pra eu fazer dezoito ainda, entramos, o club era bonito, um bar bem no meio e a pista era ao redor dele, luzes piscando, milhares de pessoas dançando, estava tocando "Blame" do Calvin Harris, virei para o Rafael.

- Vamos dançar?- perguntei, porque não queria ir sozinha.

- Eu não danço.- disse ele.

- Aposto que não.- dei um risada me referindo a hoje de manhã, e sai puxando ele ate a pista.

Assim que chegamos na pista comecei a rebolar na frente frente dele, talvez as doses que eu tomei no bar estavam me deixando valente. Virei de costas para ele e coloquei as mãos dele na minha cintura, senti a ereção dele forte contra minha bunda, dei um sorriso e continuei o provocando, finalmente ele estava dançando comigo, e eu estava gostando muito do jeito que nós estavamos, encostei a minha cabeça no ombro dele deixando meu pescoço livre, enquanto ele me apertava mais ainda contra ele, a música ja tinha mudado, agora estava tocando "Gold Skais" do Martin Garrix. Assim que a música chegou no ápice senti ele dando um beijo suave no meu pescoço e depois senti a língua dele, dei um gemido, enquanto ele explorava meu pescoço e meu corpo com a língua e as mãos excitadas demais, não aguentei mais e virei de frente o beijei forte, enquanto nossa línguas dançavam juntas, nossa... Foi tão intenso, ele me largou abruptamente.

- Vamos?- perguntou com um sorriso bobo no rosto, acenti eu não conseguia nem falar direito, eu nunca havia sentido nada assim por nem um outro cara, foi...nossa... Uau. Ele me arrastou para fora da boate e nós entramos no carro, foi tudo tão rápido que quando percebi nos ja estavamos correndo pela praia descalços.

- Ja sei.- disse enquanto ele me agarrava me beijando e explorando meu pescoço.

- O que foi, linda?- perguntou beijando meu pescoço, empurrei ele, que fez um careta.

- Fiz algo errado?- perguntou espantado e se preparando pra pedir desculpas.

- Você...não...me pega.- disse devagar e lentamente abrindo meu vestido, ele arregalou os olhos, enquanto eu corria para o mar de calcinha e sutiã, quando entrei na água percebi que ele estava tirando a roupa desajeitadamente e correndo para margem ao mesmo tempo. Eu não sabia o que ia acontecer em seguida, eu sabia que se as coisas ficassem mais sérias eu não diria não, então esperava que ele fizesse isso. Assim que tirou toda a roupa ficando so de cueca box correu pulou na água e nadou ate mim, e me agarrou prendi minhas pernas ao redor dele enquanto ele me beijava intensamente, as mãos deles passeavam pelas minhas costa, bunda e pescoço.

- Você...é...tão...perfeita.- dizia enquanto me beijava, ele trilhava caminho ate meus seios mas voltou para meu pescoço e boca, não suportava nada entre a gente, eu estava pronta pra entregar o que ele quisesse, nós só paravamos de nos beija quando era extremamente necessário o ar.

- Acho melhor pararmos um pouco.- disse Rafael, encostando a testa na minha, nós dois estavamos arfando, me desenrosquei dele.

- Tem razão e melhor irmos.- eu disse com um enorme sorriso bobo, ele me puxou e me deu um abraço e beijou minha testa.

- Você me deixa louco.- disse ele.


O infame histórico de KaterinaOnde histórias criam vida. Descubra agora