Capítulo 9 - Velejar é preciso

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Esse capítulo é dedicado com muito amor a minha mais louca amiga, Sarah Goes, que queria tanto saber o que acontece depois que eles se vestem...

Bjs

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Chegamos na casa de veraneio, que estava com todas a luzes apagadas, óbvio que todos deviam estar dormindo, desci do carro e peguei minhas coisas e Rafael veio atrás, abri a porta da casa e entramos devagar, assim o Rafael fechou a porta, correu ate mim e me beijou longa e intensamente me pressionando contra a parede, segurou o meu quadril e eu entendi o recado, pulei e envolvi minhas pernas ao redor dele, enquanto ele mordiscava meu queixo e pescoço.

- Rafael eu acho melhor...- eu disse, recuperando o folego.

- Só não me pessa pra parar.- disse, com os olhos em chamas.

- Não pare.- eu disse e ele continuo a me beijar, cambaleamos ate a outra parede ate... Ele tropeçar, nos cairmos em cima da poltrona do vovô, que quebrou com o empacto, fazendo nós dois cairmos e um barulhão, Rafael caiu em cima de mim, ele era muito pesado, não conseguia me mover.

- Aiii...- disse mais em um gemido.

- Desculpa, ah meu deus, você se machucou?.- disse ele se levandando, com uma cara de preocupação.

- JESUS, MARIA , JOSÉ, o que aconteceu crianças?- perguntou dona Maria, corei na hora, meu Deus, será que ela viu nós nos pegando?

- Ela... Hm... Eu...- gaguejou Rafael, me ajudando a levantar, se isso que estivesse acontecendo não fosse comigo acharia a situação engraçada, mas na verdade, é bem embaraçoso.

- Nós chegamos ainda agora, estava escuro e a senhora sabe que eu sou desastrada, acabei tropeçando e caindo.- menti, mas era uma meia verdade pois eu era mesmo desastrada, sempre derrubava algo e vivia caindo.

- Oh, queria se machucou?- ela perguntou.

- Estou bem.- disse apertando o braço do Rafael que estava branco, segurei o riso.

- Sinto muitíssimo pela cadeira.- disse me desculpando.

- Não se preocupe com essa coisa velha, iamos tirar mesmo.- disse sorrindo e continuou. - Seu avô chega amanhã e melhor vocês dormirem.- disse e saiu, dei um risada.

- Caramba.- Rafael disse.

- Uau.- eu disse.- É melhor nós irmos dormi mesmo.- continuei, e me dirigi ao corredor com um sorriso bobo na cara, Rafael agarrou meu braço.

- Eii, meu beijinho de boa noite.- disse com um sorriso presunçoso.

- Ok.- digo dando um beijo na bochecha dele e me dirigindo ao quarto.

Assim que entro tomo um banho, visto meu pijama e vou para cama, repassando a loucura que foi meu dia.

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Acordei com a gargalhada do meu avô, ele era um homem muito serio, mas assim que se empolgava... Fui ate o banheiro, tomei um banho, escovei meus dentes, vesti um vestidinho rodado e fiz um trança. Fui ate a cozinha e me deparei com Rafael e meu avô conversando animadamente sobre "velejar" , eu não sabia nada sobre velejar, então tinha como entrar na conversa, assim que Rafael me viu deu um sorriso e piscou pra mim, minhas bochechas ardiam, vovô não me viu pois estava de costas para mim, fui ate ele e deu um beijo na testa.

- Oi vovô.- digo animadamente, afinal eu estou animada.

- Ohhh querida, dormiu bem?- perguntou dando um golhe de seu uísque com gelo, como ele aguenta logo de manhã? Me pergunto inutilmente.

O infame histórico de KaterinaOnde histórias criam vida. Descubra agora