PULSE || satzu ||

13° capítulo

PULSE

Narrador pov. 

O clima naquela sala estava esquentando, mas por um certo momento, Chou olhou para o aparelho com o coração que Sana havia dado a ela. Quando viu aquilo se separou de Yuqi.

— Contenha-se Yuqi, agora não — tirou a garota que estava em cima dela e se levantou pegando suas coisas indo em direção a porta — eu não estou no clima hoje. Não leve isso para o lado pessoal, mas acho que deveríamos guardar para uma outra hora — Tzuyu já ia sair quando Yuqi começou a falar.

— Você é terrível sabia? Você sabe o quanto eu gostei de estar com você esse tempo todo?! — acabou elevando um pouco sua voz na última frase — No entanto ainda dormimos juntas. Eu gosto muito de você… eu não quero ser apenas um brinquedo que você joga apenas para passar o tempo, é tão difícil assim você me dar uma chance… Para ser algo mais pra você? 

— Pensei que tínhamos combinado antes de tudo isso começar. Eu não posso te dar amor sendo que eu não tenho, você não pode exigir isso de mim. E para além do sexo, você não pode esperar qualquer coisa entre nós, se ainda quiser brincar com isso aproveite. Caso contrário, saía. Espero que você entenda minha posição — deixou a sala.

Sana já andava a bastante tempo pelas ruas, começou a se sentir cansada, já não estava conseguindo mais andar, uma fisgada no peito foi o suficiente para ela cair de joelhos no chão. Abriu sua bolsa e pegou dois comprimidos, se ela não os tomassem rápido talvez acabasse desmaiando ali mesmo. Só precisava da garrafa de água que havia rolado um pouco pela calçada quando caiu. 

— Aqui está — a menina de cabelos rosa entregou a garrafa para Sana que rapidamente abriu e tomou seu remédio —  Você está bem? Quer que eu a leve para o hospital? 

— Ah, não precisa obrigada, eu só precisava dos meus remédios. Vou ficar bem em pouco tempo — se sentou na calçada. 

— Nesse caso quer minha companhia por agora? Apenas no caso de você precisar de ajuda extra — Sana sorriu para ela que retribuiu o sorriso.

— Obrigada pela sua ajuda 

— Não precisa agradecer. Meu nome é Jung Eun-bi mas meus amigos me chamam de Eunha. Você é nova por aqui? Não me lembro de já ter visto você.

— Sim, e a propósito meu nome é Minatozaki Sana.

As duas estavam tendo uma conversa divertida, já do outro lado da rua Tzuyu estava encostada em sua moto observando a cena das duas conversando animadamente. Subiu em sua moto e foi até elas.

— Desculpa interromper os pombinhos. Mas eu deveria ser a única a pegar essa meia pinta por aí — disse tudo se direcionando a Eunha.

— Ah c-claro — Chou foi até Sana e a segurou parecendo um saco de batata.

— Ei ei ei! O que se passa contigo? ESPERA, ESPERA, ESPERA! ME BOTA NO CHÃO — Tzuyu a deixou em cima da moto e colocou um capacete em sua cabeça — Você é desprezível, porque tem que ser tão rude o tempo todo?

— O que? Não está satisfeita anã? Eu vim até aqui para buscá-la antes que você morresse em algum lugar. Mas se você realmente precisa seduzir mulheres aleatórias eu poderia voltar facilmente para você ficar com a cabelo de algodão doce lá.

— Ela estava apenas me fazendo companhia! Por que ela viu que eu não estava me sentindo bem! 

— Cale-se — subiu na moto — Segura em mim se você não quiser cair — olhou para trás e viu Sana de braços cruzados — Minatozaki segure-se em mim se você não quiser cair — disse mais uma vez mas apenas recebeu um olhar debochado por parte da garota, isso foi o suficiente para  fazer Tzuyu acelerar a moto, quando fez isso Sana rapidamente entrelaçou seus braços na cintura de dela.

[...]

— Você não tem que vir por mim você sabe. Eu sou uma adulta e sei fazer as coisas por mim mesma e eu não quero perder muito do seu tempo tão precioso — deu ênfase no "precioso".

— Eu não quero perder meu tempo precioso arrastando você para cá também. Mas eu fiz uma promessa à sua irmã que iria cuidar de você, o que eu iria dizer a ela se alguma coisa acontecer com você quando eu não estiver por perto? 

— A Momo!? O que ela falou pra você?! — Tzuyu apenas ignorou a pergunta dela e pegou o livrinho de "Termos e Condições" 

— Muito bem, vamos falar de negócios, do seu contrato especificamente — pegou uma caneta e começou a folhear o livro — Em primeiro lugar: não vou fazer nenhuma alteração no meu estilo de vida só porque você está aqui, e independentemente de como isso vai afetar nosso jogo, você deve concordar em fazer a cirurgia sem exceções. Mesmo se eu não for a responsável por ela.

— Tudo bem

— Ótimo, então está tudo resolvido — assinou o "contrato" — Aqui está, dama da sorte, bem na sua frente.

E é assim que esse estúpido jogo…O jogo que Tzuyu esperava estar louca o suficiente para jogar, começa.