18° capítulo

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PULSE 

Tzuyu pov.

A música alta da boate invadia todos os mínimos lugares escondidos daquele local, mas minha mente apenas ignorava a música e se focava na mulher que me beijava intensamente. Eu não sei o quão bêbada eu estou, mas eu preciso dela, aqui e agora.

— Mais devagar doutora, vamos esperar até estarmos de volta em minha casa.

Eu não a ouvia, simplesmente porque não queria, eu apenas quero deixar o pescoço dela totalmente vermelho. Bem…Passei a ouvir quando ela pegou o alarme que Sana havia me dado 

— E o que é isso? Um daqueles alertas de emergência? - peguei o alarme de volta e passei a cordinha que havia nele pelo meu pescoço. 

— Isso não é da sua conta Jisoo. Eu estou tomando medidas preventivas, só isso.

— Indo tão longe só para estar pronta para um problema. Este paciente de vocês deve estar mesmo em estado crítico ou em coma, ou qualquer coisa do tipo — ajeitou seu vestido que eu havia levantado um pouco e bebeu quase metade do copo com uma bebida azul.

— Bom, você está certa. Coisas de médico não são da minha conta, embora você deva realmente descontrair nas suas horas vagas. Trabalho e diversão não se misturam bem.

— Está ficando tarde, devemos voltar? — disse Jisoo fazendo uma feição maliciosa — Tenho certeza que podemos encontrar algo divertido na minha casa… — terminei de tomar a bebida que restava na garrafa que desceu queimando pela minha garganta.

— Essa noite não Jisoo. Estou cansada e acho que vou para casa, preciso dormir. Desculpa — me levantei do sofá e peguei minhas coisas - faremos isso outra hora.

Foi a última coisa que eu disse antes de deixar o estabelecimento, apenas pude escutar Jisoo gritando meu nome. Fui em direção ao estacionamento e me encostei em minha moto, peguei meu celular para ver se Sana tinha mandado alguma mensagem mas não havia nada.

— São duas da manhã, se eu for pra casa agora vou acabar acordando ela...  Hmm, Acho que já sei — subi em minha moto e segui em direção ao centro da cidade. 

[...] 

Narrador pov. 

O barulho da campainha tocando fez com que a mulher acordasse, o homem que estava ao seu lado acaba reclamando. 

— Atende logo essa porcaria mulher, esse barulho está me irritando — disse o homem colocando o travesseiro sobre a cabeça.

— Aish, tá bom, ponha uma roupa — levantou-se da cama e seguiu em direção a porta enquanto a campainha continuava tocando — Eu estou indo! Para de apertar esse negócio! Não poderia ter esperado até estar de manhã?! — abriu a porta e deu de cara com Tzuyu.

— Oi Chae 

— Que tipo de sexo estranho você está tentando fazer agora? Você sabe que horas são? Aprenda a ter um pouco de decência ao menos uma vez.

— Vamos beber juntas.

— O que? A essa hora? 

— Vai ser melhor do que você ficar com esse cara, e além disso… quem é ele? — apontou para dentro do apartamento onde o homem estava esparramado no sofá. 

— É apenas um outro da madrugada. Mas enfim, onde foi a sua horda de meninas? — se encostou no batente da porta.

— Lugar nenhum, eu quero sair com você.

—  "Comigo?" - fez aspas com os dedos — Desesperada o suficiente para vir me ver, hein? Algo realmente deve ter conseguido te deprimir, entendo.

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