15° capítulo

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PULSE

Narrador pov.

- Sana? Você está aqui baixinha? - olhou em volta do apartamento - Hm... Está tudo limpo, então era isso que você estava fazendo.

Seguiu para o quarto de Sana e a encontrou dormindo

- Ah, você está aí - se aproximou da cama e se sentou na ponta - Levante-se e brilhe dorminhoca essa não é a hora de você estar dormindo - como se fosse um movimento involuntário aproximou sua mão de Sana pegou uma mecha de seu cabelo que caía sobre o rosto e a colocou atrás da orelha, logo em seguida acariciou ela na bochecha, gesto que fez Tzuyu dar um mínimo ( mas sincero ) sorriso.

Sana ainda sonolenta foi abrindo os olhos, era uma visão fofa de se ver, principalmente por seu cabelo bagunçado.

- Ah, você está em casa, bem vinda de volta - coçou um de seus olhos - Desculpe eu decidi dormir um pouco enquanto você estava fora, eu me sobrecarreguei limpando por isso que acabei dormindo

- E quem te disse para fazer isso baixinha? Você está fraca, saiba qual é o seu lugar e aprenda a ficar parada nele de uma vez

- Tsk, todo esse trabalho e nem um "muito obrigada" vindo de você. O que eu poderia fazer? Você obviamente é ocupada e eu não quero ser apenas um peso morto morando aqui.

- Deixe-me vê-la - levou sua mão até o pescoço de Sana que acabou recuando pelo gesto.

- Ei ei! O que você tá fazendo? - questionou a japonesa.

- Apenas relaxe - levou sua mão até o ponto de pulso no pescoço de Sana - Eu não vou fazer nada com você.

Tzuyu pov.

Que droga...Posso ouvir seu coração batendo tão forte e claro através de sua macia pele e quente. O que está na minha frente agora é deslumbrante e hipnotizante, sua vida nesse mundo só começou...Que destino trágico para sua vida se ela fosse levada tão rápido. Esses olhos sempre com um brilho de malícia, lábios finos que complementam seu fino rosto, eu não quero que nosso contato... Termine ainda.

Narrador pov.

- Ok, tudo certo - tirou sua mão do pescoço de Sana - Eu vou fazer seu jantar hoje, então só senta e relaxa

- Uh? Você sabe cozinhar? Eu não sabia disso!

- Eu consigo cozinhar, eu acho. - murmurrou as últimas palavras - deve ser bem simples.

- Eu não vou ficar doente por comer essas coisas, vou?

- Sua pirralha.

- Ei! Eu sou mais velha do que você pra ser chamada de pirralha.

- Mas age como uma!

Tzuyu estava fazendo um omelete para Sana, não tinha muita ideia de como fazê-lo direito então resolveu fazer do jeito que achasse melhor.

- Ei! Por sinal você sente como se não me amasse ainda?

- Nah

- Uuuh, você é uma pedra fria. Nenhum pouco? - Chou balançou a cabeça negando - Tem certeza que não está mentindo? Aposto que você está com medo de perder, me promete que você está sendo honesta consigo mesma okay?

- Você vai ter que complicar muito mais do que isso para fazer eu me apaixonar

- Não tem problema, eu posso esperar - apoiou seu queixo nas mãos - Vou perguntar denovo no mesmo dia a cada semana, até esse dia chegar... O dia que você vai dizer honestamente que me ama - Tzuyu olhava para Sana como se tentasse decifrar o porque de ela ser assim, Sana fungou um pouco e sentiu um cheiro estranho - Que cheiro é esse? Doutora a comida tá queimando!

- Eu disse para não me incomodar enquanto eu estivesse cozinhando! - apagou o fogo e tirou a frigideira do fogão - Ok, vamos para o plano B, pizza?

- Aceito

[...]

A pizza já havia chegado, Sana e Tzuyu estavam sentadas no chão usando a mesa de centro como apoio, elas estavam jogando pula-pirata , enquanto jogavam também brincavam de perguntas e respostas

- Então porque escolheu?

- Não é sua vez de perguntar ainda! - Sana esbravejou enquanto botava a espadinha no barril.

- Isso não faz parte do nosso jogo, não tem nada haver com as 20 perguntas - colocou a espadinha.

- Eu apenas estava curiosa, eu não sei... sua expressão de indiferença - colocou outra espadinha - É fascinante! Médicos supostamente são pessoas compassivas no fim das contas.

- Essa resposta me soa como correta, vindo de alguém como você. Eu farei minha pergunta agora, então você e está encurralada, sem saída, pode desistir se quiser.

- Pergunta logo mulher.

- Minha pergunta é... você já tentou fazer com alguém? Sim ou não? - essa pergunta foi o suficiente para Sana ficar completamente vermelha.

- EI EI! QUE TIPO DE PERGUNTA É ESSA? ISSO É INFORMAÇÃO PESSOAL!

- As regras não diziam que não podia fazer perguntas pessoais, tudo o que dizia era "a vencedora perguntará a perdedora qualquer coisa", é só uma pergunta, não vejo problema em respondê-la. - Tzuyu chegou a conclusão que ela iria falar se a provocasse, e foi isso que fez - Então eu novamente não devia esperar qualquer coisa de uma criança como você. Eu estou disposta a apostar que você nunca deu a mão para um menino antes, você é como aquelas crianças que agem como adultos mas acabam por ter zero experiência em tudo - acabou rindo

- Beijar?! Quem disse que eu nunca fiz isso antes?! Hm?! Fiz no jardim de infância com um menino! Eu era a bela adormecida na peça da escola! Isso é beijar!

- Dar beijinho no rosto é coisa de criança Sana, eles não te chamam pra sair - Tzuyu se ajoelhou e se inclinou sobre a mesa para ficar perto de Sana - Você realmente não sabe como nós meninas grandes fazemos né? Damos beijos francês...bons e húmidos, línguas entrelaçadas invadindo a boca um do outro explorando as pequenas aberturas - Eu disse que Sana estava vermelha? Desculpa eu quis dizer que ela tinha atingido completamente todos os tons de vermelho.

- CHEGA! Já basta! Não quero ouvir isso. Pergunta anulada! Ninguém devia responder isso! ESTÚPIDA! - Na hora que ela botou a espadinha no barril o pirata pulou para fora acertando Tzuyu bem no nariz - VOCÊ. . . SUA SÚCUBO! EU NÃO VOU MAIS BRINCAR COM VOCÊ! E BEM FEITO! NÃO DEVIA TER FICADO TÃO PERTO!

- AH! ENTÃO VOCÊ FEZ DE PROPÓSITO SUA PIRRALHA?! - esbravejou

- Já acabei por aqui vou dormir! - levantou e foi em direção ao quarto

- EI! ENTÃO VAI TRAPACEAR? ESPERA AI! - correu até Sana que já estava no quarto e segurou seus ombros - VOCÊ NÃO VAI SAIR! NÃO ASSIM!

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