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olá meu amores, a quanto tempo né?!

se acalmem, não me odeiem. sei que tenho estado bem sumida daqui durante esse UM ANO que se passou desde a última atualização. desde já peço MIL PERDÕES. muita coisa aconteceu e ainda tem acontecido na minha vida e foi ficando cada vez mais difícil associar a escrita e até mesmo a leitura a minha rotina completamente doida. sei q isso n é desculpa mas foi realmente o que aconteceu, mas não deixei de escrever nem de vir aqui atualizar esse mini-conto-de-fadas-do-seculo-21 que eu tento amo (inclusive eu mesma estou correndo atrás do meu conto de fadas com os preparativos do meu casamento, isso mesmo amores essa autora de vos fala está NOIVAAAAAAA 💍) enfim...

por conta de toda essa demora/espera eu resolvi fazer duas coisas: 1) resolvi tirar 3 capítulos e encurtar um pouco a história pra não ficar aquela encheção de linguiça chata q ngm aguenta e

2) sim, eu já tenho várias histórias guardadas que ainda estão sendo escritas MAS só vou solta-las quando estiverem FINALIZADAS. assim vcs n precisam esperar uma eternidade e eu não perco a inspiração c tanta cobrança.

enfim, espero q aceitem meu pedido de desculpa e não desistam dessa autora.

sem mais delongas...

boa leitura 💕
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A vista era realmente de tirar o fôlego.

Nada comparado com o céu do Rio de Janeiro e o Cristo de fundo com seus braços abertos para a cidade, claro, mas São Paulo tinha lá seu charme e era sim, muito linda.

A mudança finalmente tinha chego ao fim, e nós poderíamos descansar de todo o trabalho que tivemos ao arrumar tudo em seu devido lugar.

O apartamento era grande e ficava em um ótimo condomínio na zona oeste da cidade, bem perto da galeria que Ludmilla iria expor seus trabalhos. Por ser um duplex na cobertura, nós tínhamos acesso a toda área externa sem restrição nenhuma. Essa foi a única exigência que Lud fez. Por mim, teríamos pego um lugar mais simples, com dois quartos e um banheiro, mas ela se negou e insistiu em um apartamento de dois andares com quatro quartos. Ao questiona-la sobre o número de quartos a reposta veio pronta.

- Quando as crianças chegarem teremos espaço para elas sem precisarmos nos mudar novamente.

E foi aí que caiu a ficha. Ludmilla realmente queria ter filhos.

Eu nunca contei a ela sobre quando tive aquele alarme falso de gravidez, aonde descobri que realmente gostaria de ser mãe um dia. Não achei que era necessário, já que nada tinha acontecido. Porém, foi aquele episódio na casa de meus pais, quando todos acharam que eu estava grávida quando anunciamos que iríamos morar juntas, que tive a certeza do quanto ela queria ser mãe. Ver a tristeza nos olhos de minha esposa quando neguei as suposições me deixou de coração partido e útero coçando.

Nós nunca havíamos conversado sobre o assunto. As vezes brincávamos com a situação, vez ou outra surgiam perguntas relacionadas a isso, mas nunca sentamos e falamos sobre de verdade. Não tínhamos um plano nem uma decisão certa, não tínhamos nada em relação a nada. Ao menos não agora...

- Finalmente terminamos de arrumar a última caixa.

- Eu já não aguentava mais. - Digo me jogando na cama e imediatamente sentindo meus músculos reclamarem.

- Será que ainda tem Brunna capaz de aguentar um banho comigo? - Ela pergunta manhosa.

- Sempre haverá Brunna pra isso, meu amor. - Respondo em meio a um sorriso. - Mas dessa vez será somente banho mesmo. Tô muito cansada e amanhã temos que acordar cedo!

Por Um FioOnde histórias criam vida. Descubra agora