Um simples poema de amor.

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Semblantes em minha memória que me direcionam a ti,

desde as curvas na sua cintura até o doce modo que sorri,

sua risada indiscreta, sua presença densa como uma nuvem de metal,

precipita esta paixão, me precipito em te amar e não me arrependo de tal.


E as letras vão se alongando para representar esta afeição,

das linhas em meu peito até a fuga do ar no meu pulmão,

imagino que possa ser asma, rinite, tuberculose ou covid-19,

mas ouço sua voz me tranquilizar como só você pode.


Sonho com os seus carinhos e me abasteço com a sua arte,

cada traço carmesim dos seus lábios me faz flutuar até a marte,

cada parte do seu corpo é uma obra impensável para os iluministas,

não há mármore ou tinta que te represente melhor do que como tenho em vista.


Mas caso você insista, eu posso tentar te descrever algum dia,

não em uma, nem em duas, mas num compêndio de prosas e poesias,

e que o sol ilumine a sua pureza com a delicadeza de um beijo de despedida,

encontro-me de mãos atadas, para não te segurar e te levar pra minha vida.


Adoraria entrar na sua, deixaria seus desejos me possuírem,

para te encontrar ao meu lado em uma cama e deixar os lençóis caírem,

abrirei as janelas do meu coração e deixarei a sua luz me clarear,

com você eu encontro a razão e a calmaria em cada onda do mar.



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