Serenata

6 1 0
                                    

Sou a pedra que repousa em sua janela,

cujo impacto possui como função seu despertar

quero que fujas do sono e que recaia ao sonho,

que te aguardas sempre no mesmo lugar.


Que minha voz vibre como a corda do violão,

e que rompa qualquer barreira em teu coração,

que a noite seja a nossa varanda e a lua nossa vela,

e que não se vele as palavras involuntárias e belas.


Somente as estrelas são nossas testemunhas,

do que se diz, do que se faz, do que se expunha,

e cada curva dos teus lábios pretendo eternizar,

nas retinas que se completam de paixão ao te olhar.


És o vento que arrepia meus sentidos,

és o som que traz harmonia aos meus ouvidos,

a melodia e o ritmo de uma sinfonia densa e pacata,

és a dona deste amor e desta serenata.



PoesiasOnde histórias criam vida. Descubra agora