FUI ROUBAR ROMÃ

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Fui roubar romã da rama regada no rio e corri o córrego catando cavaco cassando com afinco, cansado e conciso, a fruta frisante flutuando e falindo, fronteirando fundo descendo o rio, fui "fondo" ao passo que a feita fruta, foi findo. Do nada, à hora dada a ideia dizia; duvida dos últimos dois passos descendo a subida? Mas da pra pegar, só tem que dar uma corrida. Sabia que o sabão do chão mesmo de argila agia de ajuda no então trio somente somado pra quilo que causa a caída. Tombo bem dado, daqueles de esquina. Mas, como um sujeito sabido, saí na causa acudida, a calça caindo, castrando a caatinga, cantei um pulo cassando a casquinha da casca comprida com curva madura, minha preferida. Plantei o dedo na parte macia que dei tanta olhada inda no pé, antes de ser colhida, Palpei o dedo com pouca surdina, e quando tava na mão e no dedo com vida, na frente do pulo acabou a corrida, e o chão só chegou na queda d'água que a fruta inda na mão pesava e insistia, só faltava dizer que de um jeito ou de outro era pra lá que ela ia. Então eu a soltei, e ela foi sozinha. Nadei até o nado me dar um lado seguro, onde o nada era firme e o tudo oportuno. No outro dia voltei lá e vi outra fruta no pé e falei: essa aí num é minha não!

Uaraua...

O ClandestinoWhere stories live. Discover now