Conto Um: TWO FRIENDS

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A História de Dominick e Frederik

O amor só se constrói com o tempo.

Meu nome é Dominick, vou lhes contar a minha história. Uma história de amor verdadeiro. Um amor incondicional.
Quando eu tinha dez anos, me lembro que era um completo tédio na minha rua, não havia crianças, nem pessoas com idades aproximadas, somente velhas, jogos de baralho, dominó o dia inteiro... Eca!
Um dia eu estava sentado na varanda da minha casa, quando percebi que do lado da minha estava havendo uma mudança. Homens uniformizados de uma empresa transportavam várias caixas de papelão. Logo pensei, enfim uma chance de talvez alguém aparecer. Dito feito, de trás da caçamba do caminhão surge um garoto carregando uma caixa escrito frágil com certo esforço. Como eu já estava bem próximo dele ofereci ajuda, distraído ele finalmente me nota ao quase esbarrar em mim, só assim eu consegui ver sua fisionomia angelical com seus olhos claros, longos cabelos loiros preso com um simples rabo de cavalo.
_... Ele é lindo - Pensei enquanto o encarava fixamente.
Eu como não sabia puxar um assunto espontâneo gaguejava dizendo:
_ Hum... É, oi q - quer ajuda?
_Oi, você mora aqui do lado?
_Moro sim. Respondi eu já suando sem motivos.
_Que legal, seremos vizinhos né? Então ele finalmente sorriu. Seu sorriso era a coisa mais linda que já tinha visto. Não sabia ainda o porquê, mas mesmo assim eu fiquei vermelho naquele instante e também meio confuso. Ele então me perguntou com uma voz doce:
_Qual é o seu nome?
_ É Dominick.
_O meu é Frederik, prazer! Depois dele apertar a minha mão, senti que ele estava incomodado com a caixa que carregava.
_Quer ajuda com a caixa? São suas coisas nela?
_Não precisa não. Está leve, são só as coisas do meu bichinho de estimação... E ela está meio nervosa com a viagem que foi longa. Quer vê-la?
_ Um bichinho. Me animei. _Qual o nome dela?
_Fifi.
_O que é, posso ver? Já fui logo enfiando a cara dentro da caixa com tudo.
_Fifi é a minha aranha caranguejeira.
Eu tenho pavor de sapos e aranhas, dei um grito de susto ao ver aquele bicho nojento, em seguida tapei a boca.
_Ai, tira isso de perto de mim!
_ He, he... Já to acostumado. Todos os que eu mostro a Fifi é essa a reação, só que você foi o mais engraçado até agora!

Ele gargalhou da minha reação apavorada e inesperada. Então ele sorriu novamente...
Nossa, seu sorriso é realmente contagiante. Sinto-me tão bem quando ele sorri. Estranho,
meu peito dói... Por quê?
De dentro da casa o pai de Frederik o chama. Ele era superjovem, vestindo roupas sociais com o cabelo curto, loiro e penteado para o lado. Tudo aquilo que Frederik haveria de ser
daqui a uns anos, eles eram angelicais.
_Fred, leve suas caixas para seu quarto!
_Ta pai. É... Dominick certo?
_É sim.
_Nos vemos em breve ta! Vamos brincar depois?
_CLARO!
E o tempo foi se passando... Dias, semanas, meses...
Nossa química era mais que perfeita, ele era tudo aquilo que eu não era, e tudo que sempre procurei em um amigo. Cuidadoso, prestativo, educado, gentil, está sempre ao meu lado. Assim nos tornamos grandes amigos muito rápido, ele me entendia assim como o inverso. Era tudo sempre tão diferente. Nenhum dia se repetia, em nada. Fazíamos tudo o que uma criança feliz faz. Brincávamos de esconde-esconde, brigas de espadas, bonecos, roubar
manga na casa dos vizinhos, guerra de travesseiros no seu quarto, vídeo game, bicicleta, futebol... Mesmo eu detestando. Ele não sabia, mas meus sentimentos por ele cresceram com o tempo, eu passei a sentir algo que nunca havia sentido, algo lindo que eu ainda não entendia muito bem, mas mesmo assim adorava, algo que me deixava confuso, bobo, sorridente, nas nuvens... Tudo ao mesmo tempo. E naquela idade eu já sabia que o nome disso era... Amor.
Certo dia, no final do outono, Frederik me chamou para irmos a um lago que havia ao longe, então fomos os dois de bicicleta correndo sobre a estrada cheia de folhas secas que caíam das árvores que formavam um arco unindo-se e tapando o céu.

_Dominick, ouvi falar que no fim daquela rua tem um lago. É verdade?
_Não podemos, ninguém frequenta aquela área.
_Por quê?
_Antes tem uma cerca proibindo a entrada, é no meio do nada, tem bichos lá. Dizem que tem cobras.
_Vamos assim mesmo. Vai ser legal.
_É melhor não... É longe! Eu sempre fui um bundão, ninguém merece!
_E daí, não estamos de bicicleta? E ele sempre foi persistente e corajoso.
E lá fomos os dois. Quando chegamos deixamos as bicicletas encostadas na cerca para poder subir nelas para pularmos a grade de ferro que já estava toda enferrujada. Antes
de chegarmos ao lago teríamos que fazer uma pequena caminhada sobre a grama que estava bem acima do normal já que o ambiente era
abandonado. Após um tempo caminhando sobre uma trilha feita sobre a grama Fred disse:
_Domi... Posso te perguntar uma coisa?
Acho que era a primeira vez, sim, eu nunca havia visto o Fred corado daquele jeito. Ele estava tentando puxar algum assunto que nem ele estava conseguindo soltar. Estranho, ele sempre foi destemido, ainda mais com as palavras. Ele então prosseguiu:
_Assim... Domi. Você já beijou alguém?
_Ãh... Beijar? Eu não entendi direito o porquê de tal pergunta. Eu me achava novo de mais para pensar em alguém. Ele então prosseguiu.
_É... Beijar uma menina de verdade. Ele corou mais ainda.
_Não... Eu... Nunca beijei. Eu também fiquei envergonhado em responder e baixei a cabeça.
_Mas você acha que já era pra eu ter beijado alguém? Continuei o assunto encabulado.
_N - Não... Claro que não. Ainda é cedo. Ainda somos muito jovens he, he... Dizia ele tentando me animar. _Não precisa ficar triste...
Se não quiser responder pode ficar mudo.
_Ta certo.
_E gostar de alguém? Novamente corou ele e eu sem entender.
_Gostar? Gostar tipo amar?
_Isso! Ele fingia-se de desentendido
olhando as árvores.
_Assim... Eu amo meu pai e a minha mãe. Desviei do assunto.
_Eu não quis dizer amor de pai e mãe, isso todo mundo tem. Eu quis dizer se você ama alguém. Tipo em segredo!
Ele se virou e disparou seus olhos nos meus, então eu finalmente entendi o princípio de suas perguntas estranhas. Eu o encarei por apenas
alguns segundos e fiquei completamente vermelho virando-me para os arvoredos. Fiquei ali parado em choque com o rosto em ardência.
_E - EU... Se eu amo alguém? Eu...
As palavras não passavam pela garganta, elas intalaram.
Eu fiquei sem andar, ali parado, sem dizer nada. Será que ele sempre soube que eu gosto dele...
Ou melhor, que eu o AMO?
Será que eu conto? Pensei já suando sem conseguir disfarçar. Ele então se aproximou de mim e riu para me
aliviar do nervosismo. Ele sabia que seu sorriso concertava qualquer estrago enquanto ele estivesse por perto. O mundo poderia acabar em águas, mas se ele sorrisse pra mim
estaria tudo perfeito. Sempre foi assim.
_Eu não disse que se não quisesse responder era só ignorar as minhas perguntas?
_Ah... Mas você vai ficar falando e eu vou ficar sem ter o que falar... Isso não é conversa!
Na verdade eu queria SIM responder essa sua pergunta.
_Não tem problema. Só de você estar aqui comigo ouvindo as bobeiras que tenho a dizer já está ótimo pra mim!
Ele me fez sorrir.
Então ele se aproxima novamente com as duas mãos escancaradas dizendo:
_Ainda bem que você sorriu, senão eu iria fazer você rir a força!
_Ah... Não cósquinha não! Não vem Fred... Fred para!!!
Ele iria começar com aquela sessão de tortura que eu mais adoro. Só havia um único método para parar "As cócegas mortais"... Então eu toquei de leve seu ombro e disse:
_Ta com você! Disparei a correr. Ele logo correu atrás de mim sorrindo, eu sabia que ele adorava essa brincadeira. Ao mesmo tempo em
que corríamos, fixávamos nossos olhares risos e coração, em apenas um. Pra mim tudo aquilo era algo inocente, puro, vívido e intenso. Se
tivesse aquilo para sempre, não pediria mais nada.
E correndo chegamos à beira do lago, quando ele veio tocar em mim eu fui para trás e tropecei em uma pedra falsa caindo para trás no gramado junto com ele. Ele estava em cima
de mim com uma cara de pena, logo ele perguntou:
_Vo - você está bem? Se machucou?
_Não, eu estou legal. To legal.
Eu odiava ver a cara dele de pena,
principalmente quando era pena de mim. Até parece que sou um pobre coitado que não sabe fazer nada. Tudo bem que eu sou um pouco
descuidado e meio aéreo, mas eu não gosto quando ele fica assim comigo. Me sinto péssimo!
_Olha só seu cotovelo, está sangrando. Ele ainda estava sobre o meu corpo.
_Não... Isso é só um arranhão. Eu sorri pra ele não entrar em desespero.
_Tem certeza que não está doendo? Persistiu ele.
_Tenho. Eu to bem! Consenti. Estava tudo tão magnífico que nem sentia dor, eu nunca havia ficado tão perto dele. Não tão perto como hoje. Sua barriga esquentava a minha. Eu sorri sem medo. Ele não entendeu.
_Que foi?
_Nada... Você só está jogado em cima de mim. Só isso!
Ele sorriu lindamente, ao invés de se levantar, logo ficou fitando cada detalhe do meu rosto ócludo. Eu corei e olhei para o lago que seguia ao longe, então disse:
_É lindo! Meus olhos brilhavam com a beleza.
_É... Realmente é lindo! Ele continuava a me fitar e seus olhos brilhavam. Estávamos bem próximos um do outro, sua boca bem perto da
minha, eu sentia seu ar saindo... Eu queria sentir seu gosto, ali, agora. Mas hesitava, não criava coragem, apenas o olhava. Até que senti um movimento lento subir sobre suas coxas. Eu congelei. Mais ainda permaneci imóvel. Olhei novamente para o lago com temor e pânico. Ele ficou muito corado e sem jeito, logo se levantou em um pulo e arrancou sua camisa e a bermuda jeans escuro ficando apenas de cueca boxer. Eu me inclinei ficando sentado e perguntei:
_Ei, o que você vai fazer Fred?
_Vou tomar banho ora!
_É - é, mas Fred... Temos que voltar, logo vai anoitecer.
Eu já não consegui disfarçar o misto de sentimentos se aflorando dentro de mim.
_Você acha que viemos aqui só pra olhar. Claro que não!
Eu já estava meio corado e confuso, até que Fred tira a cueca mostrando seu corpo lindo e liso pra mim de costas. Foi aí que eu disparei a
gaguejar:
_Fre - Frederik, va - vamos embora... Por fa - favor?
_Mas é claro que não! Em seguida ele se lança com tudo na água, ao emergir com a cabeça pra fora ele diz:
_E aí Domi, vem ou não vem? Eu tentei me comunicar, mas o nervoso cortou minha voz. Fred então se aproximou de mim bem devagar.
_Não acredito que você não vai aproveitar essa água ótima.
Eu não falava, mas suava bicas de nervoso, eu o sentia diferente, ele estava mais sério e irônico ao mesmo tempo. Estava mais malandro e convicto. Até que ele sorriu... Seu
sorriso estava diferente, era um sorriso malicioso... Ou melhor dizendo, um sorriso safado. Eu não conseguia parar de olhar para o
seu p*** e seu corpo, estava apavorado de vergonha. Ele queria arrancar minhas roupas á força.
_Vo - você na - não vai fazer isso!!!
Em um pulo pra fora d'água ele agarrou os meus braços e num lance puxou minha bermuda fora e um pouco da cueca que escorregou, e por ultimo minha camiseta toda molhada de suor. Ficamos os dois nus colados
um admirando o outro sobre a ponta do lago. Eu estava completamente off de tanta vergonha e ele sabia disso, então ele me abraçou. Com tanta firmeza. Até que ele sussurrou no meu ouvido:
_Não tenha vergonha de mim Dominick... Por favor! _Ficaremos assim até você conseguir me ver como antes. Ficamos um bom tempo juntos abraçados. Ele escutava meu coração metralhando, e eu aos poucos tentava seguir sua respiração tranquila.
Até que eu finalmente consegui levantar o rosto e lentamente o olhar no fundo de seus olhos... Como antes. Ele então me beijou.
Fiquei ali, parado de olhos arregalados enquanto sua boca se encontrava com a minha. Finalmente fechei os olhos e me deixei levar pelo momento, eu finalmente estava beijando o amor da minha vida. Eu não esperava por nada do que havia por vir em seguida.
Ele me pôs no chão bem devagar e ficamos como antes, ele gelado e molhado sobre o meu corpo quente e suado, aquela química era tão perfeita. Quente com frio. Estava congelando mais não neguei, fiquei ali esperando ele retirar a minha cueca lentamente. Eu estava excitado com tudo aquilo, logo ele viu que eu
estava todo duro.
_Está tudo bem Domi, relaxe.
Ele me disse sorrindo como antes. Aquelas palavras tranquilizaram todo o meu corpo de um jeito que eu não sei dizer. Então ainda segurando as minhas mãos que se cruzaram com as dele, ele novamente me beijou, só que com muito mais vontade, mais vigor. Minha cabeça entrou em colapso com o que estava acontecendo, eu pirei. Não queria saber se era um amigo, se era homem ou não... Apenas gozei do momento mais feliz da minha vida.
_Dominick você é lindo. Notei isso desde a primeira vez em que nos olhamos. Seu corpo gelado jogado sobre o meu estava me matando de prazer, e seu pinto prensando minhas coxas me fez soltar um gemido estranho. Eu corei na hora, virei um tomate.
_Não precisa ficar vermelho... Ou você quer que eu vá embora?
Ele desprendeu o peso do meu corpo se inclinando para trás querendo se levantar. Meu coração turbinou no peito, eu não o queria longe de mim nunca mais. Então como reflexo do corpo eu o puxei para cima de mim e o beijei com muita vontade.
_Domi não se mexa, eu sei que você ira adorar isso.
Cravei minhas mãos no gramado e logo fechei os olhos, meio que sabia que ele iria me tocar. Ele beijou todo o meu pescoço descendo até o peito lambendo todas as gotas que ele jogou sobre mim até chegar ao meu mamilo. Eu expressava dor, mas tudo estava maravilhoso, meus pés se contorciam de prazer. Então ele prosseguiu e continuou a descer ao umbigo, eu gemia a cada toque de sua língua. Depois do umbigo ele continuou e retirou a minha cueca, foi aí que enlouqueci o sentindo
lamber todo meu p*** parte por parte, a sensação é inesquecível. Com uma mão ele o botou pra fora dando lambidinhas de leve, eu mordia os lábios e ele mordia os dele se preparando para me chupar por completo, ao descer a boca com todo ele dentro eu soltei um suspiro alto que mais parecia um grito tapando
a boca sequencialmente. Após alguns minutos senti um imenso prazer e
notei que algo estava saindo de mim. Logo me desesperei, cutuquei Frederik tentando avisá-lo:
_Fred, Fred... Acho que vou mijar... Para, para!!
Ele parou em seguida jorrei um líquido gosmento pra fora de mim. Não sabia o que era aquilo, logo o perguntei de olhos arregalados:
_Que eu fiz? E ele sério respondeu:
_Você gozou Dominick. Acontece, depois de tudo que fizemos.
_Tudo que fi - fizemos?! Respondi ainda arfando, ainda confuso.
_É... Sexo. Fizemos sexo oral.
Finalmente entendi. Ele subiu e deitou-se sobre o meu colo. Ficamos um tempo ali olhando as águas dançarem. Quando colocamos nossas roupas para irmos embora e nos aproximamos da cerca Fred comentou:
_ Dominick, olha... Você não pode contar para ninguém. Nada do que aconteceu entre a gente... Ouviu? É um segredo nosso!
Ele sorriu.
_Ta legal! Eu também sorri. Tava na cara que nossos pais não poderiam ficar sabendo disso.
À volta pra casa foi fria e silenciosa, não falamos nada, não trocamos olhares. E ao chegar a nossas casas nos separamos, guardamos nossas bicicletas e entramos quietos para nossos quartos. Deitado sobre minha cama eu pensei e repensei cada sensação inesquecível vivida naquele lago. Fiquei sem vê-lo por três longos dias. Ele não apareceu na minha casa, e não sei por que eu não fui procurá-lo. Até que no quarto dia,
ele surge todo arrumado com uma mochila e uma mala, eu corri ao seu encontro e esbravejei:
_Frederik, que houve? Vai viajar?
Silêncio. Nada ele disse.
_Vai sair de férias?
Silêncio tenso.
_Você - não - vai... A palavra arranhava minha garganta.
_Infelizmente vou. Eu vou me mudar.
_Por quê?
_Meus pais se divorciaram... E de hoje em diante vou morar com a minha mãe em Santa Catarina.
Levei um baque. Não estava acreditando no que ouvia. Minha garganta rasgava a cada saliva que tentava passar, um bolor inexplicável que doía cada vez mais, nem subia, nem descia, só fazia doer no corpo e na alma. Logo depois de tudo que vivemos, logo depois de ver que quem eu amava, me amava de volta partir assim... Sem dizer nada. Eu cheguei a pensar que nos amaríamos, que viveríamos juntos para todo o sempre. Eu cheguei a pensar que... "ELE ME AMAVA".
Um Gol branco surgiu e parou na calçada. Era sua mãe o levando embora.
_Por que não me contou antes. Fiquei com tanta raiva que disse sem pensar: _Eu te odeio!
Uma lágrima surgiu do nada e desceu de meu rosto, minha garganta rasgava aos poucos. Meus óculos se embaçaram. Frederik limpou a lágrima com seu dedo e de leve me fez uma carícia sutil.
_Por que seria pior! Disse ele.
_Pior?!
_Me perdoe? Ele me puxou e me abraçou com toda a força que podia. Sem eu notar uma gota escorre de seu olho. Então eu o abracei, eu me debulhava em lágrimas.
_Mas nem deu tempo de me despedir direito!!!
_Me desculpe por isso! Disse ele sem mexer o cenho.
_Você vai visitar seu pai algum dia?
_Eu não sei. Acho que não. A mãe de Frederik buzinou o carro para irem logo. E meu peito apertava a cada instante mais. Nos abraçamos mais uma vez e ele sussurrou no meu ouvido:
_Domi... Obrigado por tudo! Sentirei muito a sua falta. Sua voz tremulou.
Quando ele me largou, notei que ele estava chorando por dentro também. Ele se virou sem olhar para trás, pisou firme e entrou no banco de trás do carro. Acenamos um para o outro de
leve enquanto o carro tomava distância. Até que sumiu.
Desde então nunca mais o vi.

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