Somewhere Hard

Capítulo 5

Line

Acordo sentindo um peso em cima de mim, percebendo tarde de mais que é um corpo, de um homem nú.

Tiro os braço dele entorno de mim, e vou para o banheiro, e a visão que tenho no espelho e assustadora, pelas olheiras debaixo dos meus olhos, não dormir direito. Mas a noite que eu tive foi muito boa, realmente eu estava precisando espairecer um pouco.

Faço minhas higienes, e procuro pelas minhas roupas, qual não encontro, então visto uma das blusas do Pedro, que vai até meu joelho, ele é grande.

Saio do quarto vendo ele dormindo só de cueca, e vou à procura da cozinha para comer alguma coisa. Chego lá e avisto a geladeira, que até tinha algumas coisas lá, mas como estou de dieta, vou tomar um copo de café para acordar de uma vez por todas.

Quando já estou lavando o copo que usei, sinto uma presença perto de mim, e logo sei que é o Pedro. Me viro sorrindo e desejando um bom dia.

— Ficou muito melhor em você! - disse Pedro se referindo a sua blusa no meu corpo - mas eu acho que fica melhor sem.

— É?- digo sapeca, com ele pegando na barra da blusa e levantando, e passando os dedos pela pele de propósito.

Quando já estou sem a blusa, e com meus seios expostos, sinto me levantarem na bancada da cozinha, e sento minha única peça de roupa se perder por aquela casa.

Ele estimula meus seios, dando beijos e mordidinhas por toda a extensão, e logo sinto um dedo da minha entrada, e um prazer começa a se alastrar por meu corpo, e quando estou quase sentindo um orgasmo, ele se afasta e me encara em cima da bancada da cozinha nua de pernas abertas e respiração ofegante.

E só sinto depois quando ele coloca a camisinha e entra dentro de mim, lento e forte. E gritos são ouvidos até pelos vizinhos, tenho certeza.

Os movimentos de entra e sai, vai seguindo um padrão, até estarmos os dois exaustos e uma adrenalina invadir nossos corpos, e somos atingidos pelo orgasmo.

Ofegantes vamos até o banheiro, nos limpar e quem sabe repetir a dose.

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Depois de um ótimo orgasmo matinal, limpamos a cozinha, e eu encontrei minhas roupas, e estava indo para meu alojamento, tinha chamado um carro de aplicativo, e resolvi ligar para Trice.

Mesmo que de uma certa forma eu tenha ficado magoada com ela, ela não sabia do meu passado com o Noah, e eu tenho que contar tudo para Trice, não posso viver assim. Ainda mais com quem eu considero minha melhor amiga.

— Menina, tive uma noite bem louca, será que podemos nos encontrar? - digo logo que Trice atende.

— Boa Tarde para você também Dona Line, isso são horas de dar o ar das graças? - disse Trice aparentemente irritada.

— O que foi? Noah não deu conta de você? - disse rindo - e sério precisamos conversar.

— Claro que não foi isso, mas depois que você sumiu sem avisar a ninguém eu quase pensei em ligar para a polícia, só não fiz isso porque Saori disse que viu você indo com um cara aos amassos - disse Trice, com um tom preocupado - mas sobre o Noah, não rolou mais que uns beijos e amassos, não que eu não quisesse - riu - mas depois que eu reparei que você tinha sumido, e fui te procurar e Saori disse isso, ele foi embora com o amigo, alguma coisa de ter que trabalhar no outro dia, sei lá.

Trice disse aquilo como se não fosse nada, mas eu sabia que pode ser que ele tenha sido pago na mesma moeda. Só a gente sabia o que passamos.

— Amiga vem aqui em casa, to terminado de fazer o almoço, a gente come e você me conta o que quiser, pode ser? - Trice disse.

— Ok! Te encontro daqui a pouco - respondi já desligando a ligação.

A viagem até a casa da Trice durou poucos minutos, e já estava tocando a campainha, e a mesma sendo atendida pela minha amiga me dando um abraço, e fazendo uma checagem e um "ok" com os dedos, sinalizando que eu não estava com sinais de agressão.

— Vem, vou te dar roupas limpas, por que essas já estão fedendo - disse Trice, me levando até seu quarto e me oferecendo uma muda de roupa, que consitinha em, um short de jeans, um cropped e peças íntimas, além de um chinelo. Logo vou para o banheiro tiro minha roupa, tomo uma chuveirada e ponha as roupas emprestadas da minha amiga, e desço, a encontrando pondo a mesa.

A ajudo, e descubro que o almoço é estrogonofe, e pego uma quantidade pequena, não posso exagerar.

Ao contrário de mim, Trice não tem problema com a comida, e aquele tipo que come e não engorda. Ela faz aquele prato de pedreiro, da até medo, se eu come-se um terço daquela porção de comida, eu engordaria uns 3 kg, certeza.

— Menina, quem era aquele garoto que você saiu ontem? Não deu nem tempo de ver o rosto dele - disse Trice.

— O nome dele é Pedro, não conhecia antes não, mas ele me ajudou a espairecer - disse a minha amiga, procurando no Instagram uma foto dele para mostrar - esse daqui.

— Também não conheço, mas é gatinho! - disse Trice animada - essa minha amiga não perde tempo.

Ficamos conversando mais um pouco de besteira, terminamos de comer, e eu ajudo ela a arrumar a cozinha. E ela sugeri assistirmos um filme.

— Claro amiga, só vou no banheiro e já retorno - digo já indo em direção do banheiro.

Ao chegar nele, faço o que pensei não fazer por um bom tempo, mas tudo pela "boa aparência" né?!?

Ligo a torneira da pia, abro a tampa do vaso, e enfio os dedos na garganta, e sinto todo meu almoço indo embora dentro do vaso.

Pego pasta de dente da minha amiga, e "escovo" com os dedos mesmos, e retorno para seu quarto, onde já está escolhendo um filme.

— Qual filme escolheu amore? - digo um pouco enjoada ainda.

— To pensando nesse aqui ó - disse me mostrando um no catálogo da Netflix - 365 DNI.

— Claro, pode por - digo rindo - já amei só pelo ator.

O filme começa, e algumas cenas eu viajo, pensando na forma que vou dizer meu passado para a Trice.

Bom acho melhor esperar o filme acabar, e depois ter uma longa conversa com ela, sobre tudo.

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Eai, gostaram?

Espero que sim, desculpa a demora para atualizar, estava na última semana do período na faculdade, loucura total kkkk

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