E se o mundo acabasse para todos, para mim, não seria surpresa. Meu mundo desaba muitas vezes. Já perdi a conta de quantas vezes morri em meio aos destroços, sem que alguém visse, ou ouvisse. Os desastres dento de mim, deixaram graves sequelas. As ventanias ainda assolam meu corpo, às vezes nem delas eu corro.
Os trovões fortes iluminam e estremecem meu ser, eu já nem grito, às vezes dói, como antes, às vezes dói, como nunca.
Já não temo tanto a tempestade, porque conheço o rosto dela.
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Poesia.
PoetryPoesias, poemas, textos, e versos que escrevo quando preciso dizer aquilo que não consigo em voz alta.