Durante a Segunda guerra mundial, o jovem Jonh, um refugiado na Inglaterra, encontra-se totalmente desamparado após sua cidade ser destruída por um ataque aéreo. Sozinho ele se vê em um mundo dividido entre a ficção dos seus sonhos e a realidade.
Aos poucos reuniu um exército, que escravizava povos e os obrigava a usar sua magia a seu favor. Então ele passou de O príncipe de Mirfásia, a Rei do Gólgota.
Os boatos eram de que a criança havia nascido, porém morreu durante o incêndio no castelo junto com a mãe, mas outros acreditam terem a visto uma única vez, talvez em um sonho. Um rei que jamais aquela Terra teria, afinal ele nunca poderia ser rei.
Sua irmã, fugiu para as terras altivas, perto do mar, onde fez um castelo e criou aliados, bem longe de seu irmão. A noticia da traição de quando ele era príncipe se espalhou e com isso uma crescente insatisfação do povo que se rebelava contra o governo e promovia ataques ao Rei.
O castelo de seus pais foi abandonado, destruído por uma guerra motivada pela ambição e pela mentira, o Gólgota se arrastou pelas áreas abandonadas, invadindo o castelo e o que um dia foi um povoado.
E desde aquele dia, a coroa nunca mais brilhou da mesma forma, as aves nunca mais cantaram, o sol não encantava da mesma forma, o tempo parou de cantar para aquele mundo.
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Forjado em sangue e em mentiras um grande reino cresceu, alimentado pela tristeza, miséria, dor e regido por um tirano cruel, cujo a maldade apenas cresceu com o passar dos anos. E quanto ao antigo reino , ouve-se apenas um choro a cada amanhecer, um choro da alma de uma criança, sozinha e sem amor, abandonada para ser cuidada pelo tempo, mas o tempo não cuida de ninguém, ele não é pai e nem mãe, muitos menos amigo, e como disse é apenas um choro, que talvez seja dela próprio.
