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TO VIVA!!
primeiro quero pedir desculpas pelo meu sumiço
Segundo quero explicar o pq antes do cap começar: a autora que vos fala é uma mera humana que tem passado por episódios de ansiedade e depressão e na última semana isso afetou minha criatividade e eu não sentir vontade de fazer nada. E eu não podia desistir antes de terminar esse livro.
Espero que me perdoem e que não abandonem essa história.
Amo vocês de todo coração.

O primeiro pensamento que se passa em minha mente quando me dou conta do que está acontecendo é: "Que idiota corajoso"

O motorista grogue, com a cabeça sangrando e uma arma na mão é um grande idiota suicida. Obviamente ele está vendo oito de nós em vez de quatro. E quando ele atirou a bala pegou de raspão no braço recém melhorado de Maju.

Outro tiro acaba acertando o braço dele que derruba a arma. Ivete balança a cabeça ainda na mesma posição que atirou. O motorista nos olha claramente aterrorizado. Pois temos munição suficiente pra fazer um enterro de caixão fechado pra ele. Mas não estamos aqui pra isso.

- Vocês estão bem? - pergunta Vanessão descendo do carro.

A sirene agora está muito perto, ainda bem que estamos em três carros, vai ser fácil despistar os coxas. Escorrego minha scar para as minhas costas.

- Faça ela colocar uma bandagem nesse braço - digo arrastando Maju até o carro de Vanessão, o braço dela está começando a ficar cheio de sangue.

- Que ótimo, mas ataduras - ela reclama mas entra no carro.

Enquanto isso, Gabi e Ivete já entram no carro sabendo que essa é a deixa pra fugirem. Vanessão balança a cabeça freneticamente voltando para o carro e eu pulo para o meu com Luna no banco do motorista já arrastando o carro.

Deixamos a cena do crime pra trás. Uma Van ainda com dinheiro com o fundo explodido, dois policias desacordados, um motorista apagado de dor e várias marcas de pneus no chão. Cada uma de nós tomamos um rumo diferente.

Meu carro é o primeiro a chegar na mansão que meu pai me deu, esse é o ponto de encontro, bem mais seguro que o Tequila. Quem iria pensar que no bairro mais nobre de Los Angeles, em uma incrível mansão abriga criminosas? Luna deixa o carro em ponto morto e olha pra mim com um incrível sorriso nos lábios vermelhos.

- Isso foi a maior loucura que eu já fiz em toda a minha vida - ela diz em sua voz baixa e rouca.

- Essa foi só a primeira de muitas.

Devolvo o sorriso antes de sair do carro, ela segue até a garagem enquanto eu ando apressada até a porta da frente. Sigo até a sala de descanso onde tem uma grande televisão e ligo no primeiro canal de notícias. As outras meninas ainda devem estar despistando os policias. O Radinho está mudo desde que deixamos a cena do crime e isso está me deixando cada vez mais aflita.

Olho o relógio em meu celular e vejo que são dez pras sete, os jornais da manhã ainda não tem nada sobre o roubo, o que significa que não vamos ter uma cobertura extra da fuga das meninas. Exalo de alívio encostando a testa no controle em minha mão.

- Guardei nossas armas no lugar de sempre - a voz de Luna chega aos meus ouvidos e eu viro para encarar ela.

- Eu espero muito que a Ivete seja uma boa piloto de fuga - confesso e ela se aproxima ao ver algo em meu rosto.

Cristal Giorno - O Recomeço Onde histórias criam vida. Descubra agora