Capítulo 06

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Isaura: Fugir meu pai? Tem certeza?
           Com Gabriel No Bordel...
Violeta: Fora daqui!

Gabriel: Desculpe senhorita, eu não queria brigar

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Gabriel: Desculpe senhorita, eu não queria brigar.
Violeta: Mas brigou, veio até o bordel em vez de se agarrar com uma mulher foi é se agarrar com um homem!!!
Gabriel: Isso não vai voltar a acontecer.
Violeta: Acho bom, e tire esse traste daqui, desacordado também não me serve!!! Olha, se quebrou alguma coisa aqui vai ter que pagar em, eu sei onde você trabalha.
Gabriel: Desculpe senhor Henrique.

Gabriel: Desculpe senhor Henrique

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                 Com Isaura...
Miguel: Se o meu dinheiro não servir pra comprar a sua liberdade minha filha, deve ao menos servir pra te livrar dessa casa maldita.
Isaura: Ai meu pai, mas fugir para onde?
Miguel: Pra qualquer lugar minha filha, eu não sei.
Isaura: E se nos descobrem? Qual será a minha sorte?
Miguel: Eu sei que é uma empreitada perigosa com muitos riscos mas, se nada de certo nós vamos fugir.
Isaura: O Comendador vai mandar nos caçar.
Miguel: Mas não vai nos achar filha.
Isaura: Como não pai? Todo escravo que fugiu dessa Fazenda o Comendador conseguiu trazer de volta, porque que comigo ia ser diferente?
Miguel: Porque os coitados não tinham o que nós temos minha filha, o dinheiro, o dinheiro que vai nos ajudar.
Isaura: E se nos pegarem? Vou para o tronco e o senhor para a cadeia.
Miguel: Minha filha, filha, a gente só vai fugir em último caso, se tudo não der certo.
Isaura: Assim está bem.
Miguel: Eu vou tentar conseguir emprestado os 5 contos que o Comendador pediu a mais pela sua liberdade filha.
Isaura: Eu já pedir para o meu pai não fazer dívidas pela minha causa.
Miguel: É o coração de um pai, eu sou capaz de qualquer coisa pra te ver livre minha filha.
Isaura: Obrigada meu pai, Só queria mesmo que o senhor cuidasse melhor de sua saúde.
Miguel: E se o comendador não aceitar quando eu for entregar o dinheiro. Então reze minha filha, reze com toda a sua fé pra que tudo dê certo. Papai volta quando eu, quando eu tiver o dinheiro.
Isaura: Prometa que vai se cuidar bem.
Miguel: Eu vou me cuidar, bom agora eu tenho que voltar pro trabalho filha.
Chico: Eu não lhe disse seu Miguel, o Comendador não vai lhe vender a sua filha.
Miguel: Isso é o que nós vamos ver seu Chico.
Chico: Desista homem, a Isaura ela vai morrer no cativeiro.
Miguel: Pode rogar toda a praga que quiser seu Chico, o seu coração não sabe o quê que é gostar, amar uma pessoa de verdade. A minha Isaura vai ser livre sim seu Chico.
Isaura: Pai, deixa o seu Chico pra lá, por favor não vai se amargurar por causa dele.
Miguel: Fique com Deus minha filha.
Isaura: Vá com Deus meu pai.
Miguel: Fique com Deus e reze contra o mal.
               Enquanto Isso...
Tomasia: O senhor Conde me tratou com toda a educação, um verdadeiro cavalheiro no momento mais difícil da minha vida, serei eternamente grata.
Conde: Dona Tomasia eu sou um homem maduro e não vou perder tempo com rodeios, eu quero lhe abrir meu coração.
Tomasia: Estou pronta para ouvi-lo.
Conde: Eu, eu sou viúvo dona Tomasia, fui casado a muito tempo mas por vontade de Deus eu não tive filhos, eu não tive herdeiros, por isso eu levo uma vida muito só, só até demais.
Tomasia: Porque quer senhor Conde, eu tenho certeza que nesse mundo não à quem não queira ficar ao seu lado.
Conde: É exatamente aí que eu quero chegar, eu, eu já estava me acostumando com a minha condição de viúvo solitário, quando eu conheci a senhora e desde que eu conheci a senhora dona Tomasia, eu, eu voltei a sonhar, e acho que não é o momento de apimentar-se esse meu velho coração.
Tomasia: Assim o senhor faz eu me sentir ressorgiada senhor Conde.
Conde: Minha casa é grande dona Tomasia e sei as dificuldades financeiras que a senhora e sua família tem passado desde a morte de seu pai.
Tomasia: Não vou negar que não é verdade.
Conde: Seu pai era um homem bom, ele serviu ao governo durante muito anos e, se não fosse o vício do jogo, ele perdeu até a casa no pôquer não é?
Tomasia: É verdade senhor Conde, e logo depois ele morreu nos deixando numa situação muito difícil, eu, minha mãe e meu irmão, foi logo depois que Leôncio me fez aquela falseta.
Conde: Dinheiro é o que não falta na minha vida, o que falta é uma mulher ao meu lado pra eu me sentir bem, pra fazer-me feliz e para compartilhar o resto dos meus dias.
Tomasia: Seu Conde.
Conde: A senhora entendeu aonde eu quero chegar? Sim, é um convite, eu quero que venha morar comigo na minha casa, e pode trazer a sua mãe e seu irmão, a espaço suficiente para todos e eu vou ficar muito feliz em ter novamente uma família.
Tomasia: Não zombe de mim.
Conde: Não estou zombando, não é zombaria, eu estou falando a verdade. Eu quero que venha morar comigo.
Tomasia: Mesmo sabendo tudo que o senhor sabe sobre o meu passado?
Conde: Se o crápula do Leôncio não soube perceber o seu valor, foi ele que perdeu.

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