A Iludida

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''Só queria que você segurasse a minha mão
E para os meus problemas você ser a solução
Pena que você mentiu, partiu meu coração
E como sempre eu estou jogado aqui no chão 🎶''

Obs: Os próximos capítulos irão conter fortes desabafos, se você possui algum gatilho aconselho não ler a parte do livro dela.

Hiago

Acordei já eram 6:40h , dormi com o livro na mão e nem mesmo acabei de ler, o coloquei dentro da mochila planejando terminar a história na hora do almoço.

Fui até a cozinha pegar a minha marmita que tinha deixado separado para hoje e vejo que estava aberta, meu pai com certeza tinha comido.

— Pai, porque o senhor comeu minha comida? — Perguntei ao meu velho enquanto o mesmo tomava seu café sentado tranquilamente.

— Achei que fosse pra mim — ele deu de ombros, como se não fosse importante.

— Bom, não era — falei irritado — Seria o meu almoço hoje — expliquei, enquanto pegava uma banana na fruteira para comer.

— Desculpas filho, não sabia — pediu, envergonhado

— Tudo bem, não vai adiantar nada discutir, estou atrasado de qualquer maneira — falei ríspido.

Corri para o banheiro para escovar meus dentes e passar um perfume, me despedi do meu pai e peguei minhas chaves, saindo apressado.

Como de costume fui de carro e não levei muito tempo para avistar a fábrica, mas quando cheguei percebi que todos me encaravam e cochichavam.

Será que minha camisa está ao contrário? Cheguei e nada....

Será que tem algo errado comigo?

Fiquei me perguntando isso a manhã inteira, me olhei no espelho do banheiro algumas vezes mas não encontrava nada, e toda vez que alguém passava por mim tinha a mesma reação.

Mas que merda está acontecendo?

Finalmente era horário do almoço, estava morto de fome, infelizmente me lembrei que não tinha trazido nada, iria ter que ir até algum restaurante pra comer.

Quando estava saindo da fábrica vejo a minha namorada parada no portão. Ela estava com uma enorme sacola preta nas mãos.

— Gio — a chamei pelo, o seu apelido — O que está fazendo aqui? — perguntei confuso, não me lembro de ter nenhum compromisso com ela nessa hora.

— Encontrei o meu sogro hoje de manhã e ele me contou o que aconteceu, então vim te trazer uma comidinha caseira e algo pra comer à tarde — respondeu sorridente.

— Não precisava meu anjo — falei pegando a sacola das suas mãos.

— Precisa sim, você é o meu namorado a minha obrigação é cuidar de você — falou me dando um selinho — Tenha um ótimo almoço, até mais tarde — falou indo em direção a sua moto que estava estacionada no outro passeio.

Entrei novamente no meu local de trabalho, procurei um canto afastado de todos já que não sabia ao certo o que estava acontecendo.

Quando abri a marmita vi que ela havia preparado arroz, feijão-tropeiro, salada de tomate com alface e um suco de laranja natural. Me alimentei bem rápido, ainda precisava terminar de ler o livro da Taliyah.

 Me alimentei bem rápido, ainda precisava terminar de ler o livro da Taliyah

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