Imagine a vida e a criação do universo, que um simples movimento de um átomo, ou de algum ser divino, tenha desencadeado repercussões que geraram a vida.
Acho que com as cores são assim. Com cores primarias fazemos um simples movimento e criamos suas variações. Cada momento na nossa vida pode ser representado por uma cor, mas infelizmente existem dias cinzentos onde não conseguimos ver as cores da vida. Esses são os que chamo de dias ruins.
Há também os dias médios. Onde o cinza ainda predomina, mas é possível ter alguns relances de cores, alguns momentos de felicidade, alguns vislumbres da quebra da monótona rotina.
São esses dias que o sol brilha um pouco mais, os dias que conseguimos sair da cama, mas mesmo assim sentimos a gravidade fazendo sua função e nos puxando cada vez mais para baixo.
Os dias bons são os mais difíceis.
Não só falar sobre eles, como viver eles.
São difíceis porque são raros, são dias que vemos todas as cores, dias que sentimos até a mais leve brisa, dias que escutamos o que a natureza tem a dizer. São dias confusos e passageiros.
São dias que não sabemos lidar, porque saímos da nossa zona de conforto.
Mas eles são chamamos de dias bons porque é isso que eles são: Dias bons que vemos que vale a pena viver.
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Crônicas de uma garota lunar
Short StoryCrônicas que pouco tem haver com a vida, mas muito com o universo.