Wishes.

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Oi girafinhas, tudo bem? Mais um capítulo para vocês, divirtam-se!

Nesse teremos notícias sobre a situação da Gi e também interação entre o nosso casal favorito.

Não esqueçam de votar no capítulo isso ajuda a ranquear a fanfic.

Boa leitura!

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Sabe aquela sensação de estar dormindo e sentir tudo que acontece ao seu redor?

Assim eu estou me sentindo.

Ouço vozes e sinto meu corpo se mover, como estivesse saltando. Isso é efeito de alguma droga? Abro os olhos assustada, a possibilidade de eu estar drogada era alta já que minha vida deu uma volta sinistra.

― Mamãe!

Um gritinho e logo em seguido algo cai em cima de mim. Conheço essa voz, e conheço esse cheiro de bebê. Antes eu odiava que me acordassem, ainda mais assim, gritando e pulando em cima de mim. Porém agora estou sorrindo, mas também, é ela, a pequena encantadora que me enche de alegria sem nem se esforçar. Não sei explicar mas, parece que a cada novo dia um sentimento maior por ela cresce dentro de mim, eu a amo, sei que sim, eu sinto isso. Ivy disse que é meu instinto materno, mesmo eu não lembrando das coisas ainda assim a reconheço como filha.

Talvez seja verdade.

― Bom dia pra você também, Manu.

Finalmente abro os olhos por completo e olho para baixo, ela está com o queixo apoiado em minha barriga e seus joelhos apoiados ao lado de meu quadril. Ela sorri ao me ver acordada e se arrasta para cima, até que sua cabeça esteja em meu colo.

― Bom dia, mamãe.

― Manoela! Vem aqui. – Rafaella parece irritada, o corpo de Manoela enrijece sobre mim e segundos depois a porta é aberta bruscamente. É, ela parece mesmo irritada a julgar pela cara fechada e rosto vermelho. ― Por que você saiu correndo, mocinha? Eu te disse que não era para acordar sua mãe.

Ela o repreende e ela esconde o rostinho na curva entre meu ombro e pescoço, sinto dó por ela, Rafaella parece assustador falando assim. Acaricio as costas do pequena e beijo seus cabelos.

― Mas hoje é dia de dançar na chuva.

Ela fala abafada pois sua boca está pressionada em meu pescoço, olho curiosa para Rafaella, ela passa as mãos no rosto e nega com a cabeça.

― Dia do que?

Pergunto confusa, seria isso um tipo de código ou programa em família?

― Dia de dançar na chuva. – Rafaella responde e vem até Manu e eu, ela a segura pela cintura e a puxa para cima, ela tenta em vão se segurar em mim. Penso em pega-la e deixa-la aqui, porém ela está rindo, parece estar gostando disso. Rafaella a segura contra seu corpo e olho para ela, só então noto que ela está vestindo apenas uma cueca de algum desenho animado. ― Você senhorita vai tomar seu banho, e depois nós vamos conversar sobre você me desobedecer.

― Não precisa brigar com ela também, ela é só uma criança.

Falo sem pensar e Rafaella me lança um olhar que faz com que eu deseje sumir dali naquele momento. Ela sustenta esse olhar sério durante alguns segundos e sem dizer nada apenas coloca Manu no chão, a pequena acena para mim e depois sai correndo do quarto.

― Ela é uma criança sim, Gizelly, mas ela precisa saber que não pode desobedecer as pessoas. Então não me repreenda na frente dela, porque ela vai achar que está certa e vai fazer sempre, a não ser que você queira uma criança mimada que te responde.

Stupid Wife - Girafa versionOnde histórias criam vida. Descubra agora