Some videos.

3K 293 127
                                    

E aí girafinhas, tudo bem? Demorei, mas apareci!

E vamos de mais sofrência para nossa querida Rafaella Kalimann, Deus que a ajude a ser paciente e justa como era Jesus.

Não esqueçam de votar no capítulo isso ajuda a ranquear a fic.

Boa leitura!

----------------------------------------------------------------------

Eu estou sentada observando meus pais que, entretidos e rindo, cozinham alguma coisa, ou tentam cozinhar. O sorriso não sai do meu rosto, é tão bom ver que mesmo depois de todo esse tempo eles dois ainda parecem um casal de adolescentes apaixonados. Meus pais sempre foram o modelo de relacionamento que eu queria ter no futuro. Será que meu casamento com Rafaella era assim?

Mas o que... Eu não deveria estar pensando nisso, deveria?

Volto a realidade ao sentir alguém puxando a barra de minha blusa, afasto-me um pouco da mesa e olho para baixo me deparando com aquele pequeno fofo. Ele é a minha cara... E tem alguns traços dela.

- Oi, pequena.

Eu a pego no colo e coloco-a sobre a mesa, sentada de frente para mim. A mesa é de madeira aparentemente sólida então não corre riscos dela quebrar.

- Sente, mamãe, eu estou cheirosa.

Estica as mãozinhas em direção ao meu rosto, seguro-as e as cheiro, estão com um cheiro realmente delicioso de... coco e aveia? Parece que sim. Vou subindo o nariz por seus braços e logo chego em seu pescoço, ela gargalha e tenta me parar. Eu rio, enfiando mais ainda meu nariz na curva entre seu ombro e o pescoço. O cheiro dela me lembra alguma coisa, parece o perfume que eu usava... Antigamente. Era o meu favorito.

- Mmmm, está cheirosa mesmo.

- Eu estou com seu cheiro, mama comprou aquele perfume que a senhora amava.

Levanto as sobrancelhas surpresa, como ela sabe disso? Ah, claro... Nós somos casadas. Pelo menos ela parece me conhecer, até que Rafaella não é tão inútil assim quanto eu pensei que fosse.

- Boa escolha.

Olho para Rafaella que está de pé ao nosso lado, um pouco distante. Ela sorri timidamente enquanto me observa interagir com Manu. É estranho pensar nela como minha filha, porque tecnicamente falando eu me sinto como uma garota de dezesseis anos. Isso é tão...

Volto a conversar com Manoela, ela me contava animada sobre seu dia na escola e o quanto estava ansioso para as férias de verão. Eu a ouço atentamente, acho que seguirei o conselho do Dr. Charlie e tentarei viver minha antiga rotina, mesmo que eu não saiba nada sobre ela ainda. Rafaella se junta a meus pais e os ajuda a terminar o jantar.

Tudo ocorreu perfeitamente bem, quem olhasse de fora diria que erámos uma família grande e feliz. Entre termos nós realmente somos uma, mas... Vocês entendem, né? Eu não me sinto totalmente ligada a eles. Quer dizer... Ligada a ela.

O jantar foi perfeito, mamãe fez questão de dizer que o arroz foi mérito de Rafaella, assim como a salada de tomate. Dona Márcia não poupou elogios a ela, o que só me fez crer mais ainda que ela e meu pai admiram e amam Rafaella. Eles parecem tão íntimos, eu só queria saber quando exatamente isso quando aconteceu.

Eu só quero entender como nós viemos parar aqui. Como chegamos à esse ponto.

//

Infelizmente meus pais tiveram que ir embora, alegaram ter que trabalhar cedo amanhã de manhã, embora eles parecessem estar mentindo. Mas eu não sei nada sobre a vida deles agora, quem sabe eles realmente não tenham trabalho lá realmente. Levei-os até a porta e antes de irem, os dois disseram a mesma coisa: não seja rude com Rafaella, ela não tem culpa de nada, vocês não estão mais no colegial e você não a odeia mais.

Stupid Wife - Girafa versionOnde histórias criam vida. Descubra agora