E aí girafinhas, tudo bem? Demorei, mas apareci!
E vamos de mais sofrência para nossa querida Rafaella Kalimann, Deus que a ajude a ser paciente e justa como era Jesus.
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Boa leitura!
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Eu estou sentada observando meus pais que, entretidos e rindo, cozinham alguma coisa, ou tentam cozinhar. O sorriso não sai do meu rosto, é tão bom ver que mesmo depois de todo esse tempo eles dois ainda parecem um casal de adolescentes apaixonados. Meus pais sempre foram o modelo de relacionamento que eu queria ter no futuro. Será que meu casamento com Rafaella era assim?
Mas o que... Eu não deveria estar pensando nisso, deveria?
Volto a realidade ao sentir alguém puxando a barra de minha blusa, afasto-me um pouco da mesa e olho para baixo me deparando com aquele pequeno fofo. Ele é a minha cara... E tem alguns traços dela.
- Oi, pequena.
Eu a pego no colo e coloco-a sobre a mesa, sentada de frente para mim. A mesa é de madeira aparentemente sólida então não corre riscos dela quebrar.
- Sente, mamãe, eu estou cheirosa.
Estica as mãozinhas em direção ao meu rosto, seguro-as e as cheiro, estão com um cheiro realmente delicioso de... coco e aveia? Parece que sim. Vou subindo o nariz por seus braços e logo chego em seu pescoço, ela gargalha e tenta me parar. Eu rio, enfiando mais ainda meu nariz na curva entre seu ombro e o pescoço. O cheiro dela me lembra alguma coisa, parece o perfume que eu usava... Antigamente. Era o meu favorito.
- Mmmm, está cheirosa mesmo.
- Eu estou com seu cheiro, mama comprou aquele perfume que a senhora amava.
Levanto as sobrancelhas surpresa, como ela sabe disso? Ah, claro... Nós somos casadas. Pelo menos ela parece me conhecer, até que Rafaella não é tão inútil assim quanto eu pensei que fosse.
- Boa escolha.
Olho para Rafaella que está de pé ao nosso lado, um pouco distante. Ela sorri timidamente enquanto me observa interagir com Manu. É estranho pensar nela como minha filha, porque tecnicamente falando eu me sinto como uma garota de dezesseis anos. Isso é tão...
Volto a conversar com Manoela, ela me contava animada sobre seu dia na escola e o quanto estava ansioso para as férias de verão. Eu a ouço atentamente, acho que seguirei o conselho do Dr. Charlie e tentarei viver minha antiga rotina, mesmo que eu não saiba nada sobre ela ainda. Rafaella se junta a meus pais e os ajuda a terminar o jantar.
Tudo ocorreu perfeitamente bem, quem olhasse de fora diria que erámos uma família grande e feliz. Entre termos nós realmente somos uma, mas... Vocês entendem, né? Eu não me sinto totalmente ligada a eles. Quer dizer... Ligada a ela.
O jantar foi perfeito, mamãe fez questão de dizer que o arroz foi mérito de Rafaella, assim como a salada de tomate. Dona Márcia não poupou elogios a ela, o que só me fez crer mais ainda que ela e meu pai admiram e amam Rafaella. Eles parecem tão íntimos, eu só queria saber quando exatamente isso quando aconteceu.
Eu só quero entender como nós viemos parar aqui. Como chegamos à esse ponto.
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Infelizmente meus pais tiveram que ir embora, alegaram ter que trabalhar cedo amanhã de manhã, embora eles parecessem estar mentindo. Mas eu não sei nada sobre a vida deles agora, quem sabe eles realmente não tenham trabalho lá realmente. Levei-os até a porta e antes de irem, os dois disseram a mesma coisa: não seja rude com Rafaella, ela não tem culpa de nada, vocês não estão mais no colegial e você não a odeia mais.
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Stupid Wife - Girafa version
FanfictionVocê já se imaginou casada com alguém que você nunca suportou na vida? Gizelly também nunca havia imaginado isso, muito pelo contrário. Era para ter sido apenas mais uma manhã normal, Gizelly acordaria, tomaria o café da manhã com sua família, depo...