Guardiões (fanfic Percy Jackson) - [EM EDIÇÃO]

Capítulo XVII: explicações e desconfianças.

Hey leitores! Esse capítulo trata mais das reações dos deuses e campistas e, é claro, novas surpresas. Confesso que estou um pouco decepcionada,

Há um pequeno detalhe no capítulo "Primeiro encontro" que ninguém notou :'(

Proponho um desafio, o leitor que acertar qual é esse detalhe nos comentários primeiro, eu responderei a 3 perguntas sobre está fic. Spoilers, rsrsrs.

Bem, o desafio está lançado, vamos ver quem vai adivinhar primeiro.

;)

Para a história

~Calips0_Valdez

___________________________________________

Acampamento, após a batalha de Héstia.

P. O. V Percy

Os campistas encaravam a tela, em silêncio. A única coisa que podia ser ouvida era o choro da pequena campista, filha de Héstia, Elie. A cabine de Héstia possuía apenas 4 campistas, eles tentavam consolar a pequenina, mas os próprios estavam com lágrimas rolando pelo rosto.

Eu e os guardiões estávamos com uma fachada indecifrável, Alfa acenou com as mãos e a tela desapareceu.

Neste momento, os tenentes apareceram. Tempest deu um passo à frente.

"Guiamos os mortais à cidade mais próxima, sem mortes, senhor."

"Muito bem, meu tenente, vocês fizeram um ótimo trabalho, estão dispensados, vão descansar." Falo. Os tenentes caminharam para o palacete, brincando uns com os outros e os campistas observaram surpresos.

Um trovão retumbou no céu e logo senti as ondas do mar ficarem mais agitadas.

"Meu pa-os deuses estão brigando." Disse, corrigindo-me rapidamente, sem que os campistas percebessem, bem pelo menos assim eu espero.

"Já era de se esperar, percebi que não houve interferência dos deuses no duelo, acho que alguns, um em especial, não aceitou isso muito bem." Sussurrou Delta, para que apenas nós ouvíssemos.

"Devemos ir lá e explicar, antes que se torne algo pior." Falou Skyllar, séria e eu e os outros concordamos.

"Ok, apenas vou fazer uma coisa antes." Falo, caminhando para os campistas de Héstia e os guardiões olharam para mim confusos, mas pude sentir que Alfa sorria.

Parei na frente da menininha que chorava abertamente agora. Seus irmãos afastaram-se assustados. Ela olhou para cima, com os olhos vermelhos de tanto chorar. Abaixei, para ficar de seu tamanho.

Ela me abraçou e chorou em meu ombro, logo senti o nervosismo dos campistas, como se eu  poderia machucá-la por isso.

Idiotas.

Eu a abracei também e enxuguei suas lágrimas. Olhei para ela, por um breve momento, senti algumas boas lembranças de meu tempo no acampamento atingirem-me. Meus olhos voltaram ao antigo verde mar, antes de mudarem novamente.

"Pequena, não chore. Saiba que ela é a pessoa mais gentil, boa, carinhosa que eu conheço. Mas pode ser brava e corajosa também. Você é seu maior legado. Nunca perca a esperança, pois só assim você a perderá também. Não chore por sua mãe Elie, é cedo demais." Disse, carinhosamente

Ela arregalou seus grandes olhos castanhos.

"Quer dizer que...?"

"Sim, ainda há esperança." Sussurrei, como se fosse um segredo só nosso. Ela abriu um grande sorriso e correu para seus irmãos, que lançaram-me um olhar agradecido.  Caminhei lentamente até os outros guardiões, apenas o som de meus passos e o crepitar da fogueira podim ser ouvidos.