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~> exulansis; n. a tendência de desistir de tentar falar sobre uma experiência porque as pessoas são incapazes de se relacionar com ela — seja por inveja ou piedade, ou por uma simples estranheza — o que lhe permite afastar-se do resto da história da sua vida, até que a própria pareça esgotada.
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Plural de dor
O coração estava em um ritmo acelerado, a pulsação muito forte contra seu peito faziam-na acreditar que a qualquer momento ele estaria fora de seu corpo. Suas mãos suavam junto de cada parte de seu corpo em que a adrenalina e a ansiedade trocaram lugar com seu sangue deixando cada nervo seu em movimento; porém, se mantinha parada, sem reação. A aflição da culpa e seu íntimo carregado de dor dividido entre o pecado e o arrependimento escorriam-lhe nos olhos.
Tinha medo, medo do futuro próximo por que tenderá a ser julgada por sua medonha, depravada e pecaminosa entrega, e a mesma tinha noção disso. Os trêmulos joelhos tocaram o chão em desespero buscando uma saída daquele local tão vazio e seco. Rastejou perdida pelo piso sujo, de outros seres iguais a si, que no passado estiveram com a mesma dúvida e pesar que sentia, mas que acabaram assumindo suas naturezas obscuras e suas piores faces. Parou no meio do cubículo em que passou a viver desde que tentou contra sua pureza e castidade, totalmente ressentida e incapaz de conter o ranger de seu peito ao gritar em pleno silêncio mórbido daquela saleta tão branca de segar qualquer coração de solidão.
— Oh meu pai, perdoa-me o coração e ser., as lágrimas banhavam as bochechas rubras da anja lastrada enquanto suas mãos tocavam o chão, eu não...queria, não queria te decepcionar! Não queria. — jogou-se sem cuidado algum sob o piso esbranquiçado e sem vida logo mantendo os joelhos próximos ao seu peito abraçando com seu braço esquerdo, trêmulo. Ela sabia que não havia mais salvação para si, não que seu criador não o quisesse porque ele o queria, mas Soojin não conseguia aceitar, não conseguia ama-lo verdadeiramente como os outros ao seu redor o faziam de forma pura, na verdade. E somado ao fato de que a mesma assumia seu lado "diferente" e
Seu beiço tremiam compulsivamente com o choro tão dolorido que fazia seu peito queimar e seus dedos apertarem com força exacerbada a pobre da sua perna. Soojin tinha um que de culpa, tristeza e algumas páginas ainda não traduzidas direito em si. Dificultando sua decisão final, ou ao seu tolo arrependimento. Para ela não havia um ser sequer ali, apenas a mesma e seu sofrimento. Mas se formos parar para pensar, para um todo o criador estava a olhar para toda sua criação, certo por que ele tudo ver? Então, talvez, Soojin não se deixava acreditar que seu escultor a estava zelando, amparando e acolhendo a todo o momento porque nunca o havia visto ou sentido. Isso era a verdade que a mesma não conseguia enxergar, ou não estava tão em fé como era para ser de seu ofício, até dias atrás.
[...] Ampliada em desordem mental e fúria Seo Soojin empurrou com demasiada força, quase quebrando, a porta de madeira escura e sensível da sala do Trono logo dispondo seu corpo a entrar no recinto, ainda em raiva, mas agora com uma sublime confusão em face. As mãos antes apertadas ao lado do corpo afrouxaram em desentendimento ao rodar a visão por todo o lugar. A anja esperava encontrar um esplêndido ambiente domado por ouro e prata, com formosas plantas de todos os sabores e cores, de arquitetura superior às outras fora do salão que compunham a vivenda angélica, e até mesmo outros anjos a caminhar pelo local. Mas tudo que havia encontrado foi a imagem da sala pela qual encontrou sua superior pela primeira vez quando havia retirado sua alma de seu céu particular e deixou-se ser moldada em purificação e amor para desempenhar o papel de guia para os terranos.
Uma mesa ao meio do local bem velhinha com duas cadeiras de espera e uma do que seria do óbvio trabalhador. Janelas pequenas com vidraças cheias de arranhões pelos galhos de algumas árvores que ficavam fora do local. Havia jarros de plantas nas divisórias das paredes e alguns pequenos jarros na janela, mas pareciam tão sem cuidados e sozinhas ali. Quadros com pinturas de mato esvoaçante e vívido na parede lateral direita do lugar, algumas estantes também se achavam ali.
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PEQUEI - (G)I-DLE ¦ {FANFICTION}
Fanfiction- Teoria da música: "Oh My God" pelas meninas do (G)I-DLE, contada de uma forma fictícia e totalmente diferente da que o MV passa, porém com gostinho de algumas verdade. SINOPSE: "E do céu surgiu o inferno, lugar que qualquer santo em sã purificação...