A VIDA É ASSIM!

CAPÍTULO I - EMMA & HENRY

Junho, ano de 1969

5h14’ ...

    *    Força! Vai, Faça força! Está quase!! Só mais um bocado...
    *    Pronto pronto pronto, Aqui está...

    •(...) Anda cá minha bebé linda, tão fofa Meu Deus! Olha ela amor, ela tem o teu nariz, kkk. Toma, pega ela.

    -   Ela é muito linda mesmo amor, vou tratar das papeladas e volto em dois minutos.

    -    ‘Tá bom amor, vê se não demora...

   Emma T. Spring, nasceu em uma região nobre do Estado de Nova Iorque, nos E.U.A, aos 20 anos casou-se com Henry Smith, seu amigo de infância, que depois de muito tempo afastados (afastamento este causado por problemas na relação abrupta dos pais de Henry), inscreveram-se e formaram-se na Universidade de Harvard, em Inglaterra. Durante este tempo, colocaram as conversas em dia e pereberam que se fosse por vontade dos dois, permaneceriam juntos para sempre, pois, aquele jovem casal era a prova viva que pessoas combinam-se.  O tempo passou, e os dois terminaram os estudos e voltaram à cidade natal.   Emma ficou grávida aos 21 e teve uma gestação normal, passados nove meses, deu a luz à pequena Mary Thomas Smith. Uma menina linda que aos 4 anos, aprendia as coisas com muita facilidade e já sabia o que queria ser no futuro, ela queria Juíza tal como a mãe.

    Certo dia, o jovem casal junto de sua filha Mary de 7 anos, decidiu fazer um almoço ao ar livre, o local combinado não era muito distante de casa, sensivelmente uns 15min de carro. Então lá foram, entoando uma canção alegre que adoravam, e em seguida, sem controlar o semáforo, um camião de cargas surgiu em alta velocidade do lado esquerdo do banco do condutor embatendo contra eles... O impacto foi tanto, que fez com que o carro virasse por mais de cinco vezes, Henry teve as suas pernas partirdas como se fossem bolachas, seus membros superiores deslocados e sua espinha dorsal a partindo-se ao meio deixando-o morto na hora, a cabeça de Emma foi conduzida à janela ao seu lado e a metade de vidro que sobrou da janela, cortou o pescoço de Emma, deixando ela sem cabeça... E isto tudo, aos olhos da menina linda e acordada Mary, que estava protegida com o cinto. Testemunhas vendo aquilo, ligaram à ambulância com o intuito de saber se houve algum sobrevivente, pois, foi bastante notório o catastrófico acidente que aconteceu. Chegada a ambulância, juntamente com a polícia, observou-se que a menina Mary, ao contrário dos pais, estava completamente intacta. Calma, e compreensiva, a menina foi levada pelo corpo policial ao departamento policial mais próximo. Com apenas 7 anos, ela sabia o que aconteceu, o que estava a acontecer e o que ia acontecer, isto explicava a sua atitude bastante calma.

    Os pais de Emma já tinham falecido e os pais de Henry eram separados e viviam na Europa, e Henry não tinha familiares nos E.U.A, mas Emma tinha, um irmão mais velho que vivia na antiga casa de seus pais, à 1 hora de distância daí. Joe, irmão de Emma, tinha 28 anos, era solteiro e não tinha filhos, foi à busca de Mary no departamento e levou-a em sua casa.

    -    Hey sua vadia! O jantar ‘ta na mesa. O que foi? ‘Tas a preparar-te para a brincadeira de mais logo? Kkk
-    (knock knock!) Hey, cachorra! Estou a falar contigo! - Disse Joe forçando a maçaneta a porta..

*    (Pow!) ... –