Capítulo 2.

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EMMA SWAN.

Meus pais dizem, que desde pequena eu sou uma pessoa, digamos “afobada” e isso sempre tem me metido em enrascadas desnecessárias. Como agora, eu tenho plena consciência de que se não tivesse pulado do carro da polícia em pleno trânsito das seis da tarde e saído correndo por entre os carros, eu não estaria aqui nesse hospital.

Assim que as meninas saíram, minha mãe apareceu novamente e por mais que eu diga que estou bem, foi um trabalho a parte convencer dona Mary que eu realmente estou legal e ela poderia dormir em paz. Mas mesmo assim, não gostei nada de sujeitar minha mãe a dormir em uma desconfortável poltrona de hospital. E eu, bom, eu passei praticamente a madrugada toda acordada. E não faço a mínima ideia do porque. Talvez porque essa merda de cama não é a minha.

Quando o dia amanheceu, o sono resolveu aparecer. Mesmo sabendo que não demoraria muito a receber alta, acabei me rendendo ao sono. Acabo acordando umas duas horas mais tarde, e percebo que estou sendo observada pela mesma médica do dia anterior. Me ajeito na cama, afim de ouvir a resposta mais esperada desde que entrei aqui.

— Como você se sente, Srta. Swan?

— Sinto que preciso da minha cama, não aguento mais ficar aqui. Vai me liberar, doutora? — ela sorri e olha algumas coisas na prancheta em suas mãos.

— Apenas mais alguns exames para checar se está tudo bem mesmo, e logo em seguida estará livre.

Aceno em agradecimento e enquanto a mulher sai do quarto, me sento na beira da cama, não aguento mais ficar deitada. Quando estou prestes a descer, vejo Regina Mills passar pela porta do quarto.

— Não deveria estar na academia, Srta. Mills? — pergunto e ela me olha incrédula.

— Eu vim te visitar, sua ingrata. — cruza os braços e faz uma expressão ofendida.

— Ô meu Deus, eu tô brincando Regininha. — me aproximo para abraçá-la, mas ela se desvencilha — Obrigada pela visita.

— Não me chama assim, Swan! — diz, enquanto enfim consigo a envolver num abraço. — Como você está?

— Bem, nem sei porque tive que passar a noite aqui. — dou de ombros. — Mas logo vou receber alta.

— Cade dona Mary?

— Convenci ela a ir para casa, depois que fizer os exames procuro um táxi e vou para casa.

— Que táxi o que!? Eu te levo pra casa.

— Não precisa, Rê. Você precisa trabalhar, sei como são seus horários.

— Me atrasar um dia não faz diferença, e não tem argumentos, miss Swan. — diz firme.

Ficamos conversando por alguns minutos, até uma enfermeira (bem gata por sinal) entrar no quarto, me levando para realizar os exames. Depois de quase quarenta minutos, volto para o quarto com um alívio enorme, por esse pequeno acidente de trabalho, não ter me causado nada de mais grave. Porém, saio com uma enorme receita e várias recomendações em mãos.

Regina havia ficado me esperando na recepção, e logo que me vê mancando em sua direção, a morena se levanta e vem me ajudar.

— Alguém já te disse que você é extremamente cheirosa, Mills? — pergunto e ouço uma risada da mulher.

— Bom, geralmente isso é uma das coisas que eu mais ouço. — a olho com a sombrancelha arqueada. — Só perde para às vezes que me chamam de gostosa.

— Por isso é convencida desse jeito. — rimos.

Ela me ajuda a entrar no carro e em seguida, entra do lado do motorista. Dá partida e seguimos conversando.

Missão Cupido - SwanQueen (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora