Missão Cupido - SwanQueen (FINALIZADA)

Capítulo 16.

bom dia/boa tarde/boa noite, meus amores. cá estou com mais um capítulo pra vcs, e esse recheado de momentos pra deixar o coração quentinho. espero que gostem e tenham boa leitura. ❤

Regina Mills.

Há um tempo não muito longe, tipo uns sete, oito meses atrás, eu tenho certeza de que aquela Regina Mills não imaginaria a virada que a vida daria e o quanto as coisas estariam mudadas, diferentes hoje. E se naquela época eu já me sentia feliz, por ter uma carreira firme, tendo conseguido subir por meus próprios esforços, por estar trabalhando no que eu gosto, por ter amigas maravilhosas e uma família que me apoia em tudo, hoje eu não sei nem explicar o quanto meu conceito de felicidade se expandiu e eu comecei a ver a vida com outros olhos e a observar outros aspectos que podem tornar ela tão bela também.

Desde a minha conversa com Emma na semana passada, onde entre muitas lágrimas e sorrisos emocionados nós decidimos entrar com o pedido de adoção de Henry, vez ou outra eu sou pega no flagra por mim mesma viajando, pensando, imaginando como as coisas vão ser quando derem certo. Porque sim, eu tenho a absoluta certeza que tudo vai dar certo. Eu sinto que logo seremos uma família e meu coração transborda de felicidade só de imaginar os momentos que nos esperam daqui pra frente.

Hoje é quarta-feira, o início das minhas férias e do meu merecido descanso. Mas não é só esse o motivo da minha enorme animação, hoje Emma e eu vamos ao orfanato conversar com Ingrid para sabermos quais são os primeiros passos para pedirmos a guarda de Henry. E além de muito animada e feliz, é claro que eu estou mega ansiosa, mesmo ainda faltando algumas horas para nossa conversa com a mulher.

São pouco mais de dez da manhã e nesse momento estou dirigindo rumo a casa dos meus pais, já que com toda a correria dos últimos dias já faz um tempinho que eu não os vejo. Eu tinha pensado em fazer surpresa, contar sobre a minha decisão e de Emma somente quando as coisas já estivessem mais encaminhadas, mas com todo esse nervosismo no meu peito, eu não vou conseguir esconder o motivo dessa minha agitação ainda mais de Henry e Cora Mills que me conhecem tão bem.

Assim que chego a casa deles, sou recebida pela minha mãe e logo estamos em uma conversa animada onde a atualizo sobre todas as novidades dos meus últimos dias, do trabalho e também do meu namoro com Emma.

— Sua irmã veio aqui ontem e eu não sei quem está mais feliz... quem diria que o amor de vocês estava tão pertinho assim, não é?

— Pois é, mamãe... — sorrio, me levantando e a seguindo até a cozinha. — pode soar meio bobo, mas a Emma é a junção de tudo o que eu sempre procurei em alguém pra um relacionamento, sabe? — suspiro e ouço uma risada vinda de Cora.

— Toda pessoa apaixonada é meio boba, e não tem nada de mal nisso... — dá uma piscadinha.

Emendando um assunto atrás do outro, eu e minha mãe começamos a preparar o almoço. Meu pai havia saído para resolver algumas coisas, mas logo estaria de volta e eu já não aguento mais de ansiedade para contar sobre a minha decisão e de Emma. Eu pareço uma boba sorrindo pelos cantos e isso não passou despercebido por Cora.

— Tá, eu sei que você está feliz nesse relacionamento, mas e essa expressão aérea? — pergunta, me encarando. — Tem algo que você precise me contar, Regina?

— Ai mãe, na verdade tem algo sim... — suspiro, esfregando minhas mãos uma na outra. — mas eu vou contar só quando o papai chegar, quero que vocês dois saibam juntos.

Enquanto terminamos de preparar o almoço, ficamos o resto do tempo com minha mãe tentando descobrir a todo custo o que eu tenho para falar e eu me desviando de todas suas perguntas e especulações. Quando meu pai chega, ouvindo os comentários de minha mãe, logo começa a me questionar também e eu chego a me divertir com a curiosidade dos dois.