Capítulo 4 - Marina

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Oi, meninas!!!

Meu Deus, vocês são DEMAIS! No último capítulo eram 600 leituras, hoje já ultrapassamos 1500! Como vocês me fazem feliz!!! É um presente isso tudo pra mim!

Bom, eu disse que a postagem seria dia 4, né? Mas vocês estão merecendo presentinho DE NOVO! Ê mulherada boazinha! rs.

O que acontece, meninas, é que vou precisar um pouco da compreensão de vocês! Infelizmente no começo dessa semana a minha casa foi assaltada, levaram tudo, inclusive meu querido notebook onde o livro estava. Mas não se desesperem! Tudo o que eu tinha do livro estava gravado e salvo em outro lugar. O negócio que eu e minha família ainda estamos organizando nossa vida (financeiramente falando) para poder comprar novamente o que nos foi levado. Sendo assim, estou sem notebook por enquanto. Meu PC (que está quebrando um galho) é lento e fica complicado mexer nas coisas por ele. Então meus posts, que a princípio seriam duas vezes na semana, serão pelo menos por enquanto uma vez só, de forma que eu consiga esfriar a cabeça, voltar a escrever e conseguir meu notebook novo, certo? Posto hoje, sexta que vem e se até lá já tiver tudo bem, dou mais um de presente pra vocês no domingo, tá bom?

Ahhhhh, e hoje teremos DOIS capítulos! 

Um beijo e meu muito obrigada mais uma vez, suas lindas! Espero seus comentários de mais esse trecho da história! <3

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Marina

Ainda estou meio perdida no colo desse estranho, que está passando entre as pessoas sendo ovacionado. Ela bate na mão de alguns caras e ri de lado, de um jeitinho torto, com os lábios de coração. Como assim? Dois dele?

_ Você é louco? – eu pergunto enquanto ele mexe nos botões da sua cadeira de rodas.

_ Só um pouco. – ele sorri e me ajeita direito em seu colo.

_ É sério, vocês têm algum problema? Primeiro aquele doido me arrasta pra dançar com ele, agora você vem e me “sequestra” numa cadeira de rodas?

_ Algum problema com a minha cadeira? – ele me olha e me pergunta.

_ Nenhum, só é um sequestro meio inusitado. – eu me seguro em seu pescoço quando ele faz umas curvas na sala.

_ Só achei que você fosse gostar de um pouco de emoção! – ele abre a boca com aqueles dentes bonitos e eu amoleço um pouco.  Lá fora eu ouço o DJ parar com a música e a banda dos meninos começando seu show. A maioria das pessoas que está dentro da casa corre para fora. – Na verdade eu só queria irritar meu irmão um pouco, me desculpa. – ele sorri meio pesaroso e estende a mão pra mim. – Prazer, meu nome é Leandro. Leandro Lamarck. E você, coisinha linda, como se chama?

Não sei se quero rir da forma descontraída como ele diz que fez esse show todo só pra deixar o impertinente chateado ou se choro por que não tenho nem seis horas de sobrevida na capital e todas as coisas loucas que poderiam me acontecer, estão vindo como uma avalanche.

_ Prazer, Marina Casanova. – eu aperto a mão dele e me levanto do seu colo, sentando no sofá ao seu lado.

Ele é exatamente a personificação de algum deus grego em sua juventude. O mesmo olho cor de mel do irmão, o mesmo sorriso, os braços fortes em uma camiseta branca, e um jeito de mexê-los que deve deixar um monte de garota por aí babando. Não é a toa que as meninas estavam discutindo seu bom gosto pra mulheres. O menino pode o que ele quiser.

_ Bem-vinda, Marina. Você é amiga da Lu?

_ De infância. Nos conhecemos desde sempre. – sorrio para ele, que ainda está com aquele sorriso maravilhoso estampado na cara.

_ Eu adoro a Lu. O Tuca é meu melhor amigo desde sempre, como ela é sua.

_ Mesmo?

Um rapaz passa com um copo de cerveja e o entrega na mão de Leandro, que dá uma golada e continua nossa conversa.

_ Eu, ele e o Fred crescemos juntos. Ele é nosso segundo irmão. Mas me diga, o que você faz da vida, Marina Casanova?

_ Pode me chamar de Mari. – eu digo. Não me pergunte o porquê, mas eu já gosto desse menino. – Eu sou bailarina.

_ Wooooow... Isso explica o show que você deu ali fora agora. Que pirueta sinistra. – ele ri tomando o resto da cerveja.

_ Anos de prática.

_ Você viu a cara de babaca do meu irmão te olhando? – ele gargalha jogando a cabeça pra trás e isso me dá vontade de rir junto com ele. – Ele é um panaca. Em falar nisso, não te dou um minuto pra ele vir atrás de nós dois.

Na verdade não passaram nem trinta segundos. Escuto aquela voz grossa atrás de mim que faz minha pele toda se arrepiar.

_ Princesa, preciso conversar com esse idiota um minutinho. – viro pra trás e lá está ele, com cara de bravo, olhando pro irmão e com as mãos na cintura, numa postura desafiadora. Leandro mexe nos botões da cadeira e sai de perto de mim.

_ Já volto, coisinha linda. Não sai daí.

E lá se vão as duas miniaturas de deus grego, me deixando pra trás.


Aos teus pés (Caps Para Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora