Capitulo 6

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Por Harry

Agora eu percebo, todas as discussões que tivemos não era sobre o Voldemort era sobre ele estar do lado de outra pessoa sendo que eu queria do meu. O que aconteceu ontem com a Ginny foi uma coisa do momento, na verdade eu estava bastante distraído quando ela me beijou e como eu não sou de ferro deixei-me levar, mas quando vi o Malfoy a chorar, sim eu vi que ele estava a chorar, fiquei preocupado e a sentir-me estúpido por ele me ter visto a fazer aquilo. Estava a sentir que a minha vida neste momento era tudo uma mentira. Eu tenho de falar com ele, tenho de remediar o assunto, não o posso deixar afundar, tenho de lhe dar a minha mão para ele voltar a superfície da água. Eu sabia que agora não podia salvar a vida do Dumbledore mas podia salvar a dele.

Agora já entendi, foi por isso que o Dumbledore disse para não me meter nesse assunto, ele sabia que eu podia salva-lo.

Um sorriso formou-se no meu rosto, sentia-me um idiota e estava mesmo decidido a encontrar o Malfoy e conversar com ele, contar-lhe tudo.

Sai do dormitório o mais rápido que consegui, precisava encontrar Hermione primeiro, precisava de lhe pedir desculpas também e queria que ela fosse comigo procura-lo. Encontrei-a ao lado da Ala Hospitalar.

-Hermione! Hermione! -ela olha para mim com cara de zangada. -desculpa-me por aquilo que te disse lá fora, eu pensei, pensei muito e apercebi-me o quanto fui estupido tanto contigo como com ele. Pensei em todos os acontecimentos que se têm passado e agora eu sei. Agora eu sei que gosto dele! Anda comigo por favor, vamos procura-lo temos de falar com ele.- disse eu com animação.

-Harry, - pôs-me a mão no ombro e levou-me até às escadas para que nos sentássemos- ele desapareceu. Ninguém sabe dele. Ele pode estar em qualquer lugar do castelo, mas tendo em conta que todas as coisas dele desapareceram do quarto, não me parece que ele ainda esteja aqui no castelo. Desculpa.

Senti lágrimas a escorrer pelos meus olhos, a uma velocidade inexplicável. E foi aí que me apercebi

-Hermione... Eu disse-lhe para ele desaparecer, e foi o que ele fez.

Quando lhe disse isso comecei a chorar ainda mais e uma lágrima solitária caiu do rosto de Hermione também. Entrei em pânico, não conseguia parar. Eu sei que isto parece estupido, do nada gosto do meu maior inimigo. Mas acho que não é do nada e que o odio que nós tínhamos um por outro era na verdade amor. Não conseguia parar pensar, nem conseguia parar de me culpar por ele agora ter de ser obrigatoriamente um comensal da morte. A culpa era minha, e só minha.

Senti-me a desmaiar e a última coisa que vi foi o Snape à minha frente com um poção para dormir.

Acordei no meu dormitório. Tentei me lembrar do que tinha acontecido, mas a memoria não estava a meu favor. Tentei-me levantar mas fui para do por uma mão que me empurrou de volta para a cama. Ao meu lado Ron olhava para mim com cara de chateado.

- O que aconteceu Ron? Não me lembro de nada.

-Tu querias ir falar com o Malfoy e...

-O Draco onde ele esta- olhei para os lados à procura dele a pensar que ele estava ali, inocente eu.

-Harry... eu vou ser muito sincero contigo. Eu não compreendo esse teu sentimento por ele. Já passamos por tanto por causa dele. Mas quero que saibas que mesmo não compreendendo e não aceitanfo muitobemn pelo menos agora no incio, eu irei-te respeitar sempre e apoiar-te sempre nas tuas decisões.

-Sim Ron eu sei que sim, obrigada por isso. Mas porqueé que é que me estas a dizer essas coisas agora? - Ron fds uma cara estranha e aí notei que algo não estava bem.

-Harry... ele foi emhora. Ele desapareceu e levou tudo com ele. Eu lamento Harry.

As lembranças da noite passada vieram-me todas à memória. Não sabia o que fazer. Mas lembrei-me da alguém queme podia ajudar, apesar de não gostar de mim eu vou fazer com que ele me ajude.

-Ron, quando é que eu posso sair daqui?

-Disseram que podias quando acordasses.

-Está bem- levantei-me daquela cama desconfortável- vou falar com o Snape.

Sai da Ala hospitalar e fui apressado ao escritóriodo professore Sanpe.
Bati a porta e a voz gélida de Sanape foi ouvida do outro lado.

-Que queres Potter? - Nao precebo a habilidades destes homens de descobrirem quem está ou se está alguém atrás da porta.

-Posso entrar professor?

Apósalguns momentos a porta abriu-se e a figura pálida e sombria de Snape olhava para mim de cima. Entrei no seu escritório e sentei-me.

-Onde está o Draco?

-Como poderia eu saber senhor Potter?

-Eu sei que o professor espia para o lado do Voldemort. Professor Dumbledore contou-me dias antes de partir. Ouca eu não quero saberdos planos, não quero saber o que ele esta a planear. Eu só quero saber do Draco!

Quando ele notou que eu estava relamente a falar a serio, a postura dele modou e a feição dele tornou-se mais desanimada do que aquilo que já era.

-Potter ouça, eu não sei onde o Draco está, se eu souber eu vou-lhe dizer mas peço-lhe que se ele estiver com o Lord das Trevas, não se meta no meio! Pode ser pior para os dois e penso que não o queira perder. -senti o jogo psicológico que ele queria fazer, mas ele também tinha razão.

-Está bem, eu não irei fazer nada. Mas se o encontrar pode só lhe pedir descuopas por mim e perguntar se podemos trocar correspondência?

Acho que ele sentiu pena de mim, porque o olhar dele desta vez era de pena e mais nada.

-Eu digo-lhe senhor Potter. Mas posso saber o porquê de ter tanto interesse em falar com o senhor Malfoy?

-Tenho dê-lhe dizer uma coisa que ficou por dizer. Eu juro que não o vou atacar Snape. Se eu não poder lhe dizer na cara, eu quero escrever-lhe uma carta. Eu sei que o professor sabe onde ele está.

Snape suspirou

-Tudo bem Potter escreve a maldita carta.

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