Ten

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Any *pov*

- Meu deus você é muito boa - o loiro diz impressionado.

- Ah brigada - falo tímida.

- Você ficou envergonhada com um elogio? - questiona.

- Acho que sim, não sei como reagir a um elogio - gesticulo com as mãos.

- É só você levantar a cabeça e dizer: eu sei - fala e joga um cabelo imaginario para trás e caio na gargalhada.

Noah *pov*

Já fazem duas semanas que Sina não fala mais comigo, tenho que admitir desde que ela se mudou para a casa ao lado da minha eu sinto um crushzinho nela, ela sempre foi mais velha e estava um ano na frente na escola, mas teve que ir para a Alemanha por 1 ano e lá ficou sem estudar esse tempo, então acabou ficando no mesmo ano que eu.

Nunca tentei nada com ela por saber que ela nunca iria querer. Quando eu e Josh entramos no ensino médio ficamos populares e ela virou uma das "nerds" ai tive certeza que nunca rolaria nada, mas desde nosso beijo não tiro ela da minha cabeça. Sei que agora ela está na sua casa da arvore pintando, óbvio que não fico o tempo todo observando ela que nem um maníaco, é porque eu vi ela indo com uma tela e pincéis pra sua casa na árvore, sempre quis entrar lá pra poder ver no que ela passa horas trabalhando lá dentro. E bom acho que hoje vou ver, tenho um plano, vou entrar lá e vou dizer a ela que só saio depois dela escutar tudo que tenho pra dizer.

Então vamos lá, seja oque deus quiser

Saio do meu quarto, vou até o quintal dos fundos, pulo o muro e subo por uma escadinha até a casa na arvore, ando um pouco na varandinha e quando coloco minha cabeça pra dentro da casa sinto uma pancada muito forte na minha cabeça e instantaneamente minha visão fica preta.

Sina *pov*

Ouço um barulho vindo de fora da minha casa da arvore e sinto passos na varandinha, na mesma hora pego um pedaço de madeira que estava ali, não me.pergunte porque, e me escondo atrás da porta, quando vejo uma cabeça adentrando na casa bato com a madeira nela, vejo um corpo jogado no chão e percebo quem é..

PUTA MERDA EU MATEI O NOAH

- NOAH! - chacoalho ele desesperada - NOAH ACORDA - o chacoalho de novo mas nada - QUE DROGA NOAH NÃO FAZ ISSO COMIGO - reduzo minha voz - por favor! Nem tive chance de dizer que gosto de você - apoio minha cabeça em seu peito.

SIM eu gosto do Noah, eu percebi isso depois do beijo. Acho que sempre soube na verdade, mas nunca quis admitir, porque sabia que nunca rolaria nada e também tinha certeza que ele não gostava de mim da mesma maneira por isso disse que tinha sido um erro.

Desde que voltei da Alemanha observo-o pela minha janela, quando ele tocava violão no quintal dos fundos, ou quando ele trazia amigos a casa dele e eu conseguia ouvir suas risadas altas. E também sabia todas as vezes que ele me observava, e quando começei a perceber isso não consegui o tirar da minha cabeça, então acabei fazendo um desenho dele, e que deus nunca o deixe ver, eu morreria de vergonha e provavelmente não ia conseguir nem olhar na cara dele.

Saio dos meus devaneios quando sinto uma mão acariciar minhas costas me assusto na hora mas me tranquilizo quando levanto minha cabeça vendo Noah abrindo levemente os olhos.

- Noah! Você ta bem? Me desculpa sério, pelo o amor de deus! - digo passando a mão pelo rosto dele desesperada.

- Eu ouvi oque você disse - fala com uma voz grogue e um sorriso fraco no rosto, sinto minhas bochechas corarem mas abro sorrio por saber que se ele falou isso ele está bem.

- Só você Noah - dou uma leve risada enquanto me levanto - Fica aí, vou chamar o meu pai pra te levar pro hospital pra ter certeza que não aconteceu nada nessa sua cabeça avoada - digo saindo e ouço uma risada engasgada vindo de Noah.

[...]

Eu e meu pai estamos no hospital esperando o Noah sair da tomografia pra ver se não aconteceu nada com ele, no caminho pra cá Noah me contou porque subiu nao minha casa na árvore no meio da noite e eu expliquei pro meu pai porque dei uma madeirada na cabeça desse tonto.

- Ele não tem nada - a médica diz olhando pro exame - já pode ir pra casa despreocupado - dou um sorriso - o senhor pode vir comigo pra assinar os papeis de alta? - pergunta pro meu pai e o mesmo asenti a seguindo.

Não ligamos para os pais de Noah antes de saber se tinha acontecido algo ou não, para não preocupalos sem motivo.

- Sina - Noah me chama - não sei se esse é um momento bom, mas vou me aproveitar do momento que você está sentida comigo - fala e eu dou um empurrão de leve em seu braço - você aceita sair comigo? - a timidez estava nítida em sua cara.

- Ahh - dou uma pausa nervosa - sim Noah eu aceito - falo e o mesmo comemora descretamente mas eu percebo e rio da situação.

- Pode ser quarta então? - indaga e eu assinto.

Notas finais

Desculpa pelo capítulo ruim, mas mesmo assim não deixe de comentar e votar.

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