Thirty-one

1.8K 111 26
                                    

Quando chegr a hora de vocês colocarem a musica eu vou avisar ok, se não conseguir ler ouvindo pelo link da mídia é só baixar a musica ou ouvir pelo YouTube Music.

Espero que gostem do capítulo, boa leitura 😘

Josh *pov*

Estava na aula de matemática, ainda um pouco conturbado com oque aconteceu ontem, percebi que a cacheada havia faltado. Fiquei preocupado, então quando acabei ouvindo o nome dela na conversa de Sofya e Sina não me contive e começei a escutar a conversa delas.

- Ela está em uma de suas crises - Sofya fala para a amiga.

- Você não acha que ela vai tentar de novo não é? - Sina pergunta.

- Eu realmente não sei - diz triste.

- Como assim? - intrometo na conversa e elas percebem que eu estava ouvindo - por favor me contem isso da Any - elas se entre olham.

*Coloquem a musica e deixem ela tocando até eu falar que não precisava mais*

- Depois que você viajou Any ficou muito mal, e também ela acabou brigando com seus pais, e tudo isso a fez entrar em uma, posso dizer, depressão, dois meses depois ela desistiu de tudo, ela teve um crise - da uma pausa e engole seco - ela tentou nos deixar - sinto uma facada em meu peito - desde então ela teve mais algumas crises, mas ela se fechou, se tornou fria, demorou muito tempo para conseguirmos que pelo menos com a gente ele voltasse um pouco ao normal - Sofya joga aquelas coisas em mim.

- Nós temos medo dela tentar de novo, ela está em uma de suas crises, não sabemos do que ela é capaz, depois que você voltou ela está estranha - Sina parecia ter mais a dizer mas a interrompo.

- Como assim? Agora ela pode estar.. - elas me olham tristes como se confirmassem - NÃO! Eu não posso deixa-la sozinha agora, não aguentaria perde-la, tudo isso é por minha causa - falava atropleando as palavras.

- Josh.. - Sofya tenta me acalmar, pelo seu tom ela com certeza estava engolindo o choro.

- Eu preciso ir - me levanto pego minha mochila e saio correndo da sala, acabo trombando com um professor no corredor mas eu não me importava com nada só com Gabrielly.

Eu estava em meu carro andando muito acima da velocidade permitida, mas isso pouco me importava. Eu precisava ir até ela a impedir de fazer aquilo.

Eu nunca me perdoaria se ela se fosse, eu não iria me conformar. Ela ja havia tentado e as chances de tentar de novo eram grandes. Eu me culpava por isso.

POR QUE VOCÊ VIAJOU?

POR QUE A DEIXOU SEM AS DEVIDAS EXPLICAÇÕES?

Essas perguntas rodavam em minha cabeça

E SE ELA JA TIVER IDO?

Sinto um aperto em meu peito ao pensar nisso. Quando finalmente chego em seu condômino sou obrigado a diminuir a velocidade, entro por que eles já me conheciam e a minha família também. Vou até a casa de Any nunca tirando da minha cabeça a culpa que eu tinha por aquilo.

- Aonde está a Any - entro desesperado na casa quando sou atendido por algum funcionário.

- Ela está na praia - nem agradeço, apenas corro para o quintal.

O aperto no meu peito aumentava cada vez mais, eu estava sem saber oque realmente Any passou nesse ano sem nenhuma notícia minha, nem uma miseram mensagem Joshua!

Vejo a praia de longe e a vejo no mar, a água batia em sua cintura, ela usava um tipo de saida de praia branca que se mexia junto com a água, seus cabelos voavam por causa do vento. Por um lado me tranquilizo por ver ela ainda viva, mas quando chego mais perto.

Any afunda.

Me desespero quando não a vejo subir de volta a superfície.

Não, não, não!

Começo a tirar meu tênis e minha camisa equanto corro para a água, gritava seu nome desesperadamente. Mergulho para procura-la, não encontro nada. Volto a superfície pego fôlego e mergulho de novo e nada. DROGA!

Ela não podia, eu não deixaria, mergulho mais uma vez finalmente a encontrando.

Puxo seu corpo, que já estava mole, a superfície, a vejo voltar a respirar, fazendo com que me acalme e possa segura-la firmemente enquando ela recupera o folego, eu preciso dela, quando ela se acalma finalmente pousa seu olhar sobre mim.

- Por que você foi? - começou a chorar - você me deixou - bate em meu peito com raiva.

- Eu não deveria ter ido daquele jeito, eu sei - a abraçei fazendo com que ela não conseguisse mais me bater, assim tentando a acalmar, mesmo ela relutando não a soltei nem por um segundo - Any por favor me perdoa.

- Como? - soluçava.

Eu realmente não sabia como. Só precisava que ela me perdoa-se, eu havia feito muita merda, muita mesmo, não nem seu eu seria capaz de me perdoar, eu a deixei sozinha, não dei notícias, não liguei, e se ela tivesse conseguido ir da primeira vez, eu não ia ter chances para me explicar, eu não iria ter impedido ela. Eu teria a perdido, nunca mais ouviria sua voz, sua risada, não veria mais o brilho de seus olhos chocolate, não veria mais sua pele morena, seus cachos, seu sorriso, seu cheiro. Não sentiria mais aquele formigamento em meu corpo. Ficar sem ela por um ano foi uma tortura, como eu ficaria pelo resto da vida?

Eu não conhecia ela a muito tempo, mas nesse pouco tempo ele me mudou, ela se tornou parte de mim. Era como se fosse parte do nosso destino. Como.. Almas Gêmeas.

- Me perdoa - fechei meu olhos com força - eu não posso ficar sem você.

- Você vai me deixar de novo? - eu não acredito que a deixei assim.

- Nunca - a afastei um pouco para que ela olhasse em meus olhos, ela me olhou produndamente e voltou a me abraçar enfiando sua cabeça em meu pescoço.

Seu choro foi se acalmando conforme as ondas batiam contra nós. Por mais que aquele momento era muito ruim eu não queria sair dele, eu me sentia completo, um formigamento passava pelo meu corpo, sentia seu coração sincronizado com o meu, eu sabia que ela sentia o mesmo, nossa conexão estava perfeita.

- Você estava nos deixando? - pergunto - Como você pode pensar nisso, tentar fazer isso?

- Eu não queria, eu não conseguia, a idéia de que tudo acabaria me confortou - eu não conseguia ouvir isso.

- Me promete que nunca mais vai tentar isso? - pergunto e um silêncio paira - Cacheada?

- Sim - aquilo me tranquiliza, passo a mão pelo seu cabelo, a passando confiança, de que eu estava ali e não iria partir de novo.

Eu havia conseguido, ela não tentaria de novo, eu também a impediria de tentar mais uma vez. Paro de pensar em como minha vida seria sem ela agora me concentraria para que minha vida fosse com ela.

- Obrigada por não me deixar ir - sua voz era rouca e baixa.

- Obrigada por me perdoar - disse no mesmo tom que ela.

Ali ficamos por mais um tempo, para nos acalmarmos, tudo que passou em minha cabeça, não era mais capaz nem de imaginar ela passando por tudo isso de novo, me fasso uma promessa de nunca mais a deixar, e assim vou cumprir.

*Podem parar a musica, mas se ela estiver no finalzinho aproveite esse hino*

Notas finais

Fiquei 2 horas escrevendo e reescrevendo essa cena, sempre via algo para mudar, e também queria que a cena dura-se a musica inteira, que foi mais uma dificuldade ainda, pra mim tinha que ser perfeita, ainda acho que não consegui perfeição, mas espero que tenham gostado.

Se forem olhar a tradução da musica desse capítulo vão ver que se encaixa no contexto. É como se fosse os sentimentos dos dois misturados, entendem?

Vou jogar uma coisinha pra vcs, nessa musica tem uma coisa que ele fala que ira acontecer mais para frente na fanfic, podem criar suas teorias.

Não sejam leitores fantasmas, votem, comentem e compartilhem para ajudar no crescimento da fanfic.

Bjss autora.

Azul Intenso  Onde histórias criam vida. Descubra agora