~ Bruno ~
Eu recebi alta do hospital dois dias após o acontecimento. Nesses últimos três dias, Rodrigo ficou comigo 24 horas.
- É um alívio sair daqui, sabia ? - Disse a ele enquanto me ajudava a trocar de roupa.
- Eu sei. Mas até que não é tao ruim aqui né.
- Claro. - disse em tom sarcástico. - Considerando que pagou para me colocarem na Ala particular né ? Uma coisa desnecessária na minha opinião. Ficaria muito bem na Ala comum.
- Já te disseram que você é muito mau agradecido ?
- Sinceramente ? Não me lembro. Mas minha mãe sempre me disse para tomar cuidado com os privilégios que o dinheiro nos da. Essas coisas de Ala particular, mordomos, mimos caros, isso não é pra mim. Não cresci com isso.
- Tenho uma má notícia pra você então. - ele sorriu. - É melhor se acostumar, porque você vai ficar algum tempo lá em casa. Pelo menos até se recuperar.
- Rodrigo, sou muito grato por tudo. Mas não precisa disso.
- Precisa sim. É bom que fico mais perto de você. - ele me deu um beijo.
- Sua mãe sabe disso ? Que vou ficar na sua casa ? Aliás, ela está se hospedando lá também.
- Não só sabe como foi ideia dela.
- O que ?
- É. Ela que disse para você ficar com a gente lá em casa e quem esta pagando esse belo quarto de hospital para você.
- Agora eu fiquei assustado. - eu estava boquiaberto.
- Bruno, convenhamos que minha mãe não é o diabo em pessoa. Ela tem coração.
- Não sei. Ela me odiava com todas as forças.
- Talvez ela tenha mudado com tudo o que aconteceu.
- Pode ser. Ela até chorou aqui.
- Minha mãe ? - concordei com a cabeça. - Sério ? Uau, por essa eu não esperava.
- Nem eu.
*
Quando estávamos saindo do hospital, Caio veio até nós.
- Soube que ia sair do hospital hoje, então vim te buscar.
- Não precisa. - Rodrigo respondeu. - Estou levando ele pra minha casa. Ele ficará bem lá.
- Tenho certeza disso. Aliás, a última vez que ele esteve lá, ele levou três tiros e quase morreu.
Rodrigo abriu a boca para falar algo, mas acho que ele não encontrou as palavras certas para dizer, então ficou quieto.
- Rapazes, eu agradeço a preocupação de vocês. Mas acho que ficarei bem na minha casa. Nada melhor que nosso lar, não acham ? - Sorri gentilmente. - Sem contar que estou ferido, não morto né ?
- Mas quase morreu. E você não pode ficar sozinho, você tem que ficar de repouso.
- É por isso que ele vai pra minha casa.
- Com sua o diabo da sua mãe lá ? Nem sonhando. Ele vai pra minha. - Caio estendeu a mão.
- Você ta de brincadeira né moleque. Eu sou o namorado dele e cuidarei dele até ele se recuperar.
- Como cuidou na balada ? Deixando-o sozinho ? A culpa de tudo ter acontecido foi sua.
- Ele vai pra minha casa. - Selena me abraçou. - Ele precisa de uma pessoa madura para cuidar dele, não de duas crianças feito vocês. Vem Bruno. - Ele me puxou delicadamente.
Selena tinha lançado um olhar feroz para os dois antes de sairmos do hospital. Nenhum deles se atreveu contradizê-la.
Assim que entramos no carro, sussurrei um "obrigado" a ela, que sorriu como resposta.*
Selena me obrigou a ficar duas semanas de repouso. Mas eu não conseguia ficar deitado o dia todo, então eu esperava ela sair pra trabalhar e arrumava a casa toda. Ela quase me matava por isso.
Era sexta feira, eu já tinha voltado a minha rotina normal.
- Bruno ?
- Pois sim ?
- Quero falar com você - Rodrigo se levanta e se aproxima de mim. - Hoje vai ter party na casa de um dos meus sócios. Você quer me acompanhar ?
- Então Rodrigo...
- Amor... - Ele me interrompe.
- O que ? - pergunto sem entender.
- Me chame de amor, paixão, vida... É sem graça quando me chama pelo meu nome.
- OK, amor. - começo a rir. - Será que você se importa de ir sozinho ? Conheço essas festinhas de vocês e não to no clima hoje. Sem contar que estou cheio de coisas pra fazer - digo levantando uma pasta com vários documentos dentro.
- Imagina. Só não vou me importar se você me prometer descansar. Deixa essas coisas... - ele pega a pasta da minha mão e coloca em cima da mesa. - para amanhã. Não gosto que meus funcionários levem trabalho para casa.
- Ok. - Reviro os olhos.
- Você sabe que eu adoro quando revira os olhos né ? Porém gosto mais ainda, quando estou metendo em você. - Ele se aproxima. - O que acha de fazermos uma rapidinha ? - Ele beija meu pescoço.
- Acho melhor não. Se alguém entrar aqui...
- Existe fechaduras pra isso, sabia ? - Ele coloca minha mão no seu penis. - Olha como você me deixa.
Eu também estava com muito tesão e com muita vontade de fazer amor com Rodrigo, o que não fazíamos há algum tempo. Não resisti e me entreguei inteiramente à ele.
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Meu Chefe
FanficBruno é um jovem estudante que adora festa, balada e muita curtição. A vida dele é completamente normal, ele estuda de manhã e a tarde e vai às festas à noite. Um dia, voltando de um rolê, ele vê as contas da casa em cima da mesa e descobre que su...