MIA COLLINS
— Você o beijou sem aviso nenhum? — Gritou Medusa, em sua conhecida mistura de nervosismo e animação, era uma característica charmosa de sua personalidade.
Seu rosto vermelho em euforia, e os olhos brilhando, aí ela estava criando uma história estapafúrdia, digno de uma garota sádica, ela era um prodígio quando se tratava de relacionamentos tóxicos, uma característica irritante que fazia um conjunto desastroso com a habilidade de se iludir facilmente.
— Um dia você vai ser presa por assédio, adivinha? Eu não vou te visitar. — Diz Sofia com uma certa contidade de ironia. Reviro os olhos, não me arrependo, o beijo dele é melhor do que imaginei.
— Que maravilha, você escolheu a profissão certa. — Digo com uma falsa voz alegre. Minha colega me devolve um silêncio aterrador, talvez ela tenha cansando do meu jeito passivo-agressivo de conversar, eu acho divertido. — Eu jamais esperei que você fosse até lá, me contento com sua presença no julgamento e, em minha defesa era uma festa, uma das melhores do ano, ninguém estava sóbrio, claro se não contamos com o pequeno príncipe.
Elizabeth sorrir... Um sorriso indecifrável.
Dificilmente eu consigo saber o que se passa na mente dessa criatura.— Eli, por que esse sorriso? O que é engraçado? — Digo bruta. Ela nega com a cabeça e olha para Sofia. Virei piada, ou que?
— Olá garotas como vão? — Medusa grita contente, ignorando totalmente o clima, típico. — Sabe quando uma pessoa te ligar por videoconferência, você deve pelo menos se dar o trabalho de ouvir, certo?
Ignoro, o discurso sobre ela ser ocupada e o quanto o tempo dela é precioso e, como é difícil ser linda e bem sucedida. É lamentável.
— Bem, um pouco corrido, mas não há tédio que, não passe com com o caos do campus, e as maluquices da sua prima. — Elizabeth disse entre o sarcasmo e o desinteresse cortando o disparate da Medusa.
Todas estávamos na sala, era uma visão única para um domingo, o lugar estava um tanto bagunçado com comida nada saudável e filmes, o que é melhor para curar a ressaca do filmes de terror que te fazem ficar paranoica.
— As coisas de sempre, quando vem a Los Angeles? — Pergunta Sofia retórica, dificilmente ela tinha tempo para lazer, então não pararia de ver o filme por Medusa, afinal ela infelizmente liga constantemente poderiam se falar outra hora. Sofia é assim tenta programa para que nada saia errado, mas ao mesmo tempo não viver para tentar ser perfeita, é difícil ser como ela, isso a torna mais admirável.
Medusa franziu as sobrancelhas, ela não suporta ser deixada de lado, algo que a fazia insuportável em ocasiões escolhidas pelo seu gênio ruim, ela culpava os Astros e seu signo soberano, leão, eu culpo minha tia.
Em, em uma viagem de autoconhecimento de Maíra, acabei conhecendo vários parentes gregos, assim desde que me viu ela se transformou em uma grudenta goma de mascar, tanto que desde então ela me liga por videoconferência, isso, mesmo sendo uma ocupada estudante de história, um gesto sem sentido, é incompreensível
— Ele fez seu coração bater mais forte? — Medusa tem essa característica irritante de querer me testar, odiava que eu não acreditasse nas histórias de amores fantásticos que ela lia em seus livros. Eu odiava sua contradição, ela acreditava em um criador, porém também acreditava em destino, acreditava em Alma Gêmea, mas também que poderia traçar sua própria história, ela se dizia amaldiçoada pois aqueles que querem tudo acabam desesperados, essas são suas palavras, uma mulher em seus vinte anos agia como uma adolescente, exatamente como minha progenitora.
Éramos diferentes, ela é alguém que eu nunca seria, mas é divertido ver toda energia que ela gasta tentando encontrar uma felicidade insignificante, é como acompanhar uma jornada que não tem fim, ela nunca perde a esperanças, é triste, mas me traz um certo conforto, como se fosse meu escape.
— É não vai dar para terminar o filme, eu vou subir, bye bye meninas. — Digo pegando o computador, me preparando para tagarelice sem fim.
Passei horas escutando suas histórias e paixonites, ela era como uma fresta de luz, como se eu estivesse presa em um uma caixa podendo somente respirar, gostava de ver a luz, mas não era uma necessidade, me acostumei viver sem ela, não me importo, mesmo que seja esse pequeno punhado de sol, ele pode ir.
Duas horas, ouvindo cada detalhe da rotina morna e monótona de Medusa, ela uma pessoa sem grandes problemas, esses estipulados pela nossa sociedade, mas por alguma razão, ela é bem narcisista, será uma característica genética? Foram muitas as vezes que ouvir "Eu". Ela me pergunta só aquilo o que ela quer, sou como uma telespectadora interagindo com uma oradora que discursa, sorrindo brilhantemente, com a confiança de anos e, no final ela desliga com um até breve.
Estranhamente, me perco no silêncio que foi devolvido, ele é esmagador, porem me entrego pois esse é o único conforto confiável. Escuto Elizabeth me chama para algum programa, digo um não tão baixo que me pergunto se realmente o disse, recolho minhas coisas e tomo o caminho para o banheiro. Preciso dormi, porem tenho trabalho a fazer.
A lanchonete está mais cheia que o normal, o que eu podia espera? É a hora do almoço, os alunos da universidade vem aqui, é claro que estaria cheia, mas eu queria almoçar e longe de mim ficar perto daquele príncipe cliché em um lugar como poucas pessoas.
Admiro minhas fotos na primeiras páginas da revista, tinha sido difícil colocar as câmeras nos lugares certos, mas os ângulos ficaram ótimos. O que foi ruim para o senador Samuel Parker, ninguém com vida pública gostaria de ser pego em uma ménage, mas foi um beneficio maravilhoso para mim e para sua esposa que, ganharia uma grana para fica quieta.Katherine Parker não sairia sem nada, dinheiro move montanhas. Com certas provas qualquer juiz favorece a esposa traída, foram seis anos, provavelmente não era a primeira traição. Não que eu me importe eu tenho uma boa quantia na minha conta, isso que é bastante.
— Mia? — Uma voz grave, sempre com um tom gentil e de novo, os olhos azuis brilhando intensamente, infelizmente eu estava me acostumando com o olhar de quem ver um objeto quebrado, era intimidante. — É irritante quando você me olha assim. — Como? Será que meu olhar é bizarro como seu?
— E como eu te olho? Digo, de que forma isso é irritante. — Falo com deboche ressaltado.
Ele se joga na cadeira, sorrindo ele coloca os braços na mesa se aproximando, me encarando.
— Como uma raposa. — Ele diz com a voz mais grave, suspiro com o tremor que passa pelo meu corpo. — Apesar de que sempre vou ter sua imagem fiel como a de um anjo. — Desvio olhos pegando minhas anotações e qualquer outra coisa que me distraia.
Ele continua me olhando, o idiota que ter certeza que me afetou, merda. Não sei o houve, ele parece outra pessoa, é assustador, começou a dois dias, depois que decidimos que o beijo nunca aconteceu, ele parece determinado a testar meu autocontrole, eu não sou de ferro, porém não aceito perder, não para ele, muito menos por causa de necessidades carnais. Eu tenho maturidade para isso, eu sei, seriamente e definitivamente.
— Collins, eu ainda estou aqui.— Ele estala os dedos na minha frente, parecendo chateado. — Para onde vamos dessa vez?
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O Que é o Amor?
Romance"Quem diria que uma conversa entre desconhecidos iria tão longe." Tentando provar que sua descrença no amor é correta, Mia faz uma aposta com Arthur, um aluno da mesma universidade convencido e romântico ao extremo, o arrastando para sua rotina caót...