❥ - Kim Namjoon × Kim Jisoo × Kim Seokjin
𝐀𝐍𝐀𝐓𝐎𝐌𝐈𝐀 𝐃𝐄 𝐁𝐎𝐑𝐁𝐎𝐋𝐄𝐓𝐀𝐒, - Jisoo é uma mulher formada, inteligente e totalmente esforçada para fazer melhor tudo aquilo que faz, a sua vida amorosa nunca esteve estável, sem relacionamento...
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>Jisoo.
— Não... Eu apenas sei que o Seokjin e a Joo-Hyun são irmãos... — Indago. — Ele tem vinte e oito anos, é vice-presidente do banco em que eu trabalho e… Seu nome é Kim Seokjin, são as únicas coisas que sei sobre ele.
— Uau… Eu me enganei. — Ela disse, nervosa. — O Namjoon nunca disse nada a você?
O quê?
— O que o Namjoon tem a ver com essa situação? — Pergunto, ela arregalou os olhos e suspirou.
— Ele é meio-irmão do Seokjin, eu pensei que você soubesse. — Ela disse, num fiapo de voz ao ver a minha expressão incrédula.
Meio-irmãos? Irmãos?
— Eu sei que a mãe dele, fundou a instituição. — Minha voz está ficando cada vez mais compatível com a minha confusão.
— Jisoo… A mãe biológica do Jin morreu, quando ele tinha apenas onze anos. — A Chaeyoung sabe sobre ele, ela o conhece melhor do que eu. Céus...
— Não... Ele me levou à uma mansão, e ele disse que era dos pais dele.
— O pai dele fundou o banco… A madrasta dele apenas roubou o projeto do pai dele, antes de ele se tornar o presidente. — Indagou ela, com uma expressão de desgosto. — O Seokjin demorou a descobrir, três anos depois, quando o Jin assumiu a vice-presidência do banco, o pai dele faleceu.
— Eu não... E-eu não tenho palavras. — Balbucio, minha nossa, ele jamais me contou isso. — A mãe do Seokjin havia pagado uma mulher para sabotar o Seokjin, fez ele se apaixonar por ela e... Por pouco, o Seokjin perdeu a empresa. Ele iria se casar com ela, mas o Namjoon rompeu os planos da mãe.
— O que ele fez? — Nada me assusta mais.
— Ele conheceu a garota, fez ela terminar com o Jin da pior maneira… Ele saiu num estado deplorável mas, continuou com a própria vida, como se nada houvesse ocorrido. — Ela disse.
Espere, espere…
— Então... Ele nem sempre foi um garoto rico destinado a ser um chaebol? — Pergunto, agora tudo está ficando claro.
— Não... Se eu não me engano, até os quinze anos, ele estava em sua vida, sem o dinheiro o atrapalhando... — Ela indagou, estou tão surpresa que mal consigo colocar os meus pensamentos no lugar. — Ele sofreu muito, a madrasta dele o fazia muito mal, todos os dias. O maltratava, inclusive a Joo-Hyun.
Minha nossa.
Isso não pode ser possível.
— Chae… Eu, e-eu não tenho palavras. — Gaguejei, estou realmente surpresa e… O pior de tudo.
Ele não iria me contar isso nunca.
— O Namjoon e ele sabiam dessa situação... Nenhum dos dois me contaram a verdade e... Droga, isso é tão frustrante.
Ela estava quieta, como se não tivesse reação.
— Me desculpe, Jisoo… — Ela disse, baixinho. — Eu não tinha o direito de contar isso a você... Me desculpe por ter feito isso, realmente, peço minhas sinceras desculpas.
Balanço a cabeça, não consigo entender.
Por que ele me escondeu tudo isso? Por que ele não me contou absolutamente nada? Por que… Ele, por que eles fizeram isso comigo?
Estou controlando a minha emoção, não posso, acreditar.
— Jisoo? — Ela me chamou, oh minha nossa, não entendo.
Como ele pôde fazer isso? Por que o Namjoon não me contou a verdade?
— Chaeyoung, há algo de errado. — Insisto, o Seokjin não seria capaz de fazer alguma coisa do tipo. — Ele me disse… Ele me levou até a casa dele, dos pais dele. Não compreendo.
Ela suspirou e soltou vagamente.
— Eu peço perdão, Jisoo... É um assunto bastante delicado. — Ela disse, numa voz calma, não, isso… Isso é tão sério, ele disse que estava se interessando por mim, qual é o sentido em me enganar? Não me dizer absolutamente nada? — Às vezes... Ele só estava querendo poupar… Eu sei que ele sofreu bastante naquela época.
— Mas Chae…
— Jisoo, eu sinto muito por ter te contado isso... — Ela se desculpou novamente, céus, que confusão. — Você... Estava se envolvendo com o Jin, não era?
Não tenho porque esconder isso à ela: — Olhando por um certo lado... Infelizmente, sim.
Ela sorriu gentilmente em minha direção.
— Sabe… Uma vez, eu estava vulnerável em relação ao meu casamento com o Jimin… — Indagou ela, estou surpresa. — O Seokjin me contou esse primeiro segredo… Antes da mãe dele morrer… Ela o pediu uma coisa simples.
Olho para a mesma, estou tão... Me sentindo tão… Falsa ao seu lado: — O quê?
— Ela pediu para que ele lutasse pelo amor dele, e pelo que o fazia feliz. — Ela disse, pouco distante, essa frase é muito linda.
Um pedido inegável mas.
Não entendo…
Ele não estava nem um pouco apaixonado por mim.
— Quando ele me disse isso, eu vi o sentido no amor que eu sentia pelo Jimin. — Ela disse, sorrindo largamente. — O Jin sente algo por você, oh sim, ele está realmente apaixonado por você, Jisoo.
Fico em silêncio, até escutar ela dizer algo inexplicável: — Se ele não te amasse, ele não estaria lutando por você — Ela olhou na janela e refletiu o seu olhar em mim: — Talvez eu não tenha a verdade em cem por cento, mas você, Jisoo. Você pode buscá-las!
***
— Jisoo? Jisoo? Onde esteve pelo dia todo? — Ouço o Taehyung perguntar, a Chaeyoung havia me deixado em casa, o meu dia foi… Produtivo.
— Taehyung, estou cansada, me deixe em paz. — Cuspo as palavras, sem nem ao menos olhar em sua cara, passo direto e viro em direção às escadas para ir ao meu quarto.
— Ah mas você sabe que nem a pau, não vou fazer isso mesmo. — Ele disse, fechando a porta, estou choramingando e o Taehyung não vai me deixar em paz.
Obrigada por um dia tão bom assim.
— Jisoo? O que houve? — Ele perguntou, me rolando na cama, me fazendo olhar para a sua cara feia.
Ele fez uma careta ao ver a minha maquiagem borrada e o meu rosto provavelmente molhado e vermelho.
— Jisoo? — Ele me chamou, estou prestes a explodir.
— Me abraça ou vai buscar a Jennie, por favor. — Peço e ele riu, se sentando ao meu lado e se jogando em cima de mim, o que me fez rir e gemer de dor ao sentir o seu peso em cima da minha barriga.
Ele abriu os braços e a minha reação foi empurrar o seu corpo para o lado.
— Por que você sentou em cima de mim, seu maluco? — Pergunto, quero acertar um tapa no mesmo, mas ao menos, isso me fez rir.
— Como eu ia abraçar você, sendo que você estava parecendo a colcha da cama. — Ele riu, puxando o meu braço esmagado, ele me abraçou como se fosse um urso.
