O amor é prosa, sexo é poesia

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Pov. Ellie


"O amor é prosa, sexo é poesia" (Arnaldo Jabor)


Aster estava focada em se distrair essa noite e quem sou eu pra ir contra isso, correto?

- Eu quero que você se sente nessa cadeira e não faça mais nada...pelo menos, não por enquanto – só de ouvir sua voz autoritária, já me dava uns vinte tipos de sentimentos indescritíveis demais pra comentar agora

- como você quiser amor – falei obedecendo como uma boa namorada (cadelinha kkk) que sou

Aster apagou as luzes do quarto, deixando apenas o abajur com uma luz vermelha aceso. O clima no quarto estava diferente ou eu que estava muito quente pra notar qualquer coisa?

Minha namorada ligou uma música no celular, TiO do Zayn

Está música me deixava em um estado de calamidade, se é que vocês me entendem

Respirei fundo admirando-a tirar lentamente o vestido do baile, tão lento que me sentia quase desesperada por dentro pra levantar da cadeira e ir até ela fazer o trabalho

Mais bruto e rápido

Do jeito que ela gosta

Mas se é um jogo de luxuria que ela quer, é isso que terá

Depois do que se pareceu séculos pra mim, Aster finalmente veio na minha direção vestindo só uma fina lingerie

- Se você me tocar eu paro e vamos dormir – Nossa, a audácia dessa filha de uma boa mãe

- Porque não me amarra de uma vez? – perguntei brincando, juro

- Boa ideia pra próxima, mas agora é mais divertido ver você se segurando do que com cordas ou algemas – Aster com a voz rouca falando essas coisas é minha religião agora

Minha namorada sentou no meu colo e começou a rebolar seguindo o ritmo da música, colocou as mãos apoiando nos meus ombros e eu senti que poderia gozar só com ela fazendo isso

Nunca tinha recebido um lap dance, isso é um inferno de quente.

Entendi porque o inferno são os outros, pobre Sartre. Pobre eu

Não sei quantos minutos se passaram, estávamos na segunda musica e eu decidi que não queria mais ser a presa, e sim a caçadora

Apertei forte suas coxas a fazendo gemer de surpresa, comecei a ditar com as mãos suas reboladas, passando a mão entre seu corpo. Ousei dar uns tapas de leve contra sua bunda e ela engoliu seco finalmente falando alguma coisa:

- O que aconteceu com a parte do não me tocar? – falou fechando os olhos aproveitando os toques mais ousados

- Bom, não lembro de ter concordado que você seria plenamente ativa sozinha nessa noite – falei cínica abrindo seu sutiã – ops

A peguei firme e impulsionei a levantando, a levei até a cama sendo nada gentil (Gente, vocês já viram o físico da Leah?)

Parece que fazer todos aqueles exercícios, como andar de bicicleta surtia algum efeito.

Dei um beijo lento, saboreando seu hálito e brincando com a sua língua, enquanto meu joelho foi pro meio das suas pernas e pressionei sentindo a umidade mesmo contra o tecido

Sem parar os beijos, minhas mãos foram do seu maxilar até seus seios e acaricie-os forte, mas sem machucar. Rodeei com meu dedo indicador no bico do seio direito, sentindo a textura e o quanto estava arrepiada com um simples toque

The Half Of ItOnde histórias criam vida. Descubra agora