Capítulo 35

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ANASTÁCIA STEELE

-Olá Anastácia, quanto tempo.

- O que você quer Elena? – Falo furiosa, mas não tenho tempo para responder, pois logo sinto algo bater em minha cabeça, assim minhas pernas amolecem e caio no chão frio sentindo algo escorrendo pela minha cabeça.

Sinto alguém me levantando aquele chão, mas não tenho ideia de quem seja. Quando consigo abrir os olhos, minha visão ainda está embaçada, e sinto uma dor muito forte na cabeça. Quando percebo que estou em um carro, olho pelo retrovisor e percebo de que se trata de meu irmão.

-Dylan, por que está fazendo isto comigo? – Pergunto chorando.

-Cale a boca! – Gritou o homem, mas o que me impressionou foi aquele sotaque espanhol de Dylan.Como assim, espanhol? 

-Onde está a Mia!- Pergunto receosa.

Mas durante a viagem, ele não fala mais nada comigo. Percebo que estou com os braços e pernas amarrados, mas não consigo ficar muitos minutos acordada, pois a dor na minha cabeça me deixa fraca e retorno a inconsciência.

Não sei quanto tempo passa, mas quando acordo, estou num quarto escuro acorrentada na parede com marcas em meus braços e pernas, meu corpo esta doendo demais, mas não consigo permanecer muito tempo consciente por causa desta dor na minha cabeça. Escuto um choro, mas não consigo enxergar nada.

-Mia? – Pergunto e percebo minha voz rouca e cansada.

-Ana? O que está acontecendo? Por que estamos aqui? Cadê você?

-Mia, se acalme, vai dar tudo certo. Logo o Christian nos encontrará.

Acreditamos nisto! Temos que ter fé...

-Ah, minha querida, pode ter certeza de que isto nunca vai acontecer! – Disse Elena assim que entrou no meu campo de visão. 

Então naquela noite me contou sobre a sua verdadeira identidade, e sobre Daniel, o homem frio que tem sede de vingança de mim e Dylan.

-Quando tudo isto terminar, terei Christian para mim e Dylan preso acusado do assassinato de vocês duas. – gargalhava Elena. – Agora vamos brincar! Anastácia hoje eu te darei o poder da escolha. Você ou Mia? A sua cunhadinha amada.

-Por favor, não a machuque. – suplico em meio à dor.

-Então será você. – Fala antes de iniciar a sessão de dor e tormento.

Não quantas vezes eu peço para que ela me mate, já não aguento mais a dor. Por dias, sofro nas mãos de Elena e Daniel. 

Nos primeiros dias, criei esperança de que a qualquer momento meu grande amor viria nos salvar r nos levar para casa. Sinto falta de Christian, dos meus filhos, da minha família, mas já não seio que fazer. Noite passada, Elena veio nos atormentar e nos deu a noticia de que Dylan havia sido preso, o que nos deixou mais desesperadas.

Já não sei mais quantos dias estou neste inferno, mas quando abro os olhos, sinto que há alguém me soltando e puxando em direção a uma caixa, mas não consigo revidar, não tenho forças para mais nada. 

Percebo que estamos sendo transportadas para algum lugar para como estou presa nesta caixa, não sei para onde, mas escuto o choro de Mia.

-Por favor, não façam isto com ela. – Disse minha cunhada chorando.

-Cala a boca vadia! – Gritou Elena.

Quando abro os olhos, consigo perceber que estou deitada em uma caixa com Elena me encarando e Daniel segurando Mia acorrentada.

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