Após tudo que passei para entender o pior de Christian, percebi que o amor que tinha entre nós dois, era somente uma ilusão que tinha na minha mente, era somente o meu amor refletido em nós dois...
Sabe quando chega aquele momento que precisamos rec...
Fico paralisada em ver aquele revolver, mas tenho que manter a calma por causa dos meus pequenos. Acelero o carro e entro na avenida principal, resolvo que o melhor a se fazer é não seguir para minha casa, mas preciso de ajuda, já que estou sozinha nesta avenida e este carro não para de me perseguir, apesar do susto, preciso pensar em alguém para me ajudar, então resolvo ligar para Christian.
-Grey?
-Christian, eu preciso de ajuda.
-Anastácia? O que está acontecendo?
-Por favor, me ajuda. – Pedi desesperada.
-O que houve Anastácia? – Falou em alerta.
-Há um carro me seguindo, não sei o que fazer. Desde que sai da casa dos seus pais eles estão na minha volta.
-Fique na linha, estamos indo. Vai dar tudo certo, Ana. Confie em mim.
-Christian?
-Sim?
-Eles estão armados...
-Porra!
Enquanto falava com Christian, o carro entrou na pista ao lado e ficaram ao meu lado na avenida. Por um milésimo de segundo percebo a janela sendo aberta e a arma esta apontada para mim.
-Ah meu Deus Christian. Eles estão armados. – Falei apavorada enquanto acelerava o carro ainda mais.
-Mamãe?! - Minha filha chora no banco de trás.
-Filha, vai dar tudo certo, o papai já esta chegando! - Disse Christian no viva voz para a nossa filha. -Ana, me escuta. Você esta na interestadual, na próxima rua entre na direita e siga até o Escala. Meus seguranças já estão próximos.
Assim como ele orientou eu segui em direção à esquerda, quando escutei um barulho de tiro e percebo que meu retrovisor foi quebrado, acordando Teddy, fazendo com que os dois não parem de chorar. Seguindo em frente, encontro a entrada do prédio, onde entro e assim que estaciono meu carro, o nervosismo toma conta de mim.
Viro-me para trás, verificando se meus filhos estavam bem e tentando acalma-los, já estou em estado de choque e ainda não consegui entender tudo que aconteceu comigo.
-Senhorita Lambert? – Escuto a voz de um segurança na porta do meu carro.
Saio do carro com meus filhos no braço, chorando e tremendo e os seguranças de Christian me direcionam ao apartamento. Assim que as portas do elevador se abrem, sigo em direção ao sofá para que consiga tranquilizar os meus pequenos que estão apavorados com toda a situação.
-Senhorita Steele, trouxe um chocolate quente para acalmar os pequenos. – Disse Gail, trazendo copos de chá para os meus filhos que os tomam sem reclamar.
- Obrigada Gail, você pode me ajudar a leva-los para um quarto de hospedes, para que eles descansem um pouco?
-Claro minha querida. Oi pequenino, eu sou a tia Gail, vamos descansar um pouco?- Falou Gail pegando Teddy enquanto eu segurava minha filha que já estava quase dormindo.
Ao chegar ao quarto, deito meus pequenos na cama e assim que os vejo bem e dormindo todo o nervosismo toma conta de mim e choro desesperadamente, com medo de tudo que podia ter acontecido naquela noite.
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