Sombras De Nós Mesmos

9.9K 1K 7.1K
                                    

Pessoas na escuridão, eles não sabem o que fazer

Eu tinha uma pequena lanterna, mas isso foi perdido também

Eu estou esticando a minha mão. Eu espero que você também esteja.

Eu apenas quero estar na escuridão com você.

Três dias depois da morte da Profa. McGonagall, Dumbledore se dirigiu à Ordem Juvenil.

— Não restam dúvidas — disse ele. — Há um inimigo entre nós, e ele não vai parar os assassinatos.

Todos estavam sentados aglomerados em volta da mesa, os sonserinos ligeiramente isolados, como sempre. Harry olhou para todas as faces pálidas e de aparência amassada e sentiu aquela onde familiar de raiva e desolação.

Eu não posso deixar isso continuar. Eu não vou.

— Nas palavras de um de nossos aurores... — Dumbledore quase sorriu, mas a tentativa falhou. — Vigilância constante deve ser exercida. Minerva era leal, forte e cautelosa, e ainda assim ela foi pega desprevenida indo para as masmorras. Devemos ser ainda mais cuidadosos e ainda mais unidos para descobrirmos o inimigo e expulsá-lo.

A maioria das pessoas estava só absorvendo agradecidamente as palavras dele. O rosto de Hermione estava cheio de atenção desesperada. Hannah Abbot estava chorando de novo e Padma Patil estava fitando Draco de um jeito acusador.

— Nós fomos seriamente abalados. Não vou ocultar isso de vocês — disse Dumbledore. — Mas ninguém precisa se desesperar. Estou totalmente confiante de que podemos pegar esse assassino. Tenho confiança total em todos vocês. Sei que nenhum de vocês vai descansar num mundo onde o assassino de Minerva McGonagall está livre.

Exceto pelo assassino, que é um de nós.

Os sonserinos estavam tão pálidos e chocados quanto os outros, mas seus rostos enquanto escutavam Dumbledore eram impassivos. Todos os demais notaram isso também.

— Se qualquer um de vocês ver ou suspeitar de alguma coisa, a minha porta está aberta — Dumbledore continuou e se inclinou para frente. — Qualquer coisa. Fiquem descansados, acredito que será bom para vocês.

Seus olhos cintilaram confortavelmente para Denis Creevey, que estava pálido e tinha desmaiado quando ouviu sobre McGonagall. Então ele saiu.

Quando Dumbledore tinha ido embora e só restava o Conselho Juvenil, Lupin sugeriu novas medidas de precaução.

— A sugestão do Sr. Malfoy de formar pares para trabalhar nos projetos foi excelente, mas está claramente comprometida — disse ele. — Eu sugiro novos pares e discrição a ponto de ninguém que não seja do par saber no quê eles estão trabalhando. Já que as pessoas parecem falar dentro de suas casas, eu sugiro outra medida de precaução: os pares devem ser intercasas.

— Eu fico com a Granger.

Harry olhou para Draco do outro lado da mesa. Ele tinha falado rápido numa voz rígida e não olhou para trás.

— Srta. Granger — Lupin falou levemente. — Alguma objeção em ser o par do Sr. Malfoy?

— Não — Hermione respondeu em voz baixa. Harry estava espantado e Draco olhou surpreso por ela ter concordado também. Lupin acenou como se estivesse tudo acertado.

— Algum outro voluntário?

— Eu fico com Terry Boot — disse Blaise Zabini, inclinando a cabeça para trás para dar a Terry um olhar avaliador.

Underwater Light [pt/br] • drarryOnde histórias criam vida. Descubra agora