1- Não foi dessa vez papais.

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AVISOS:

• Now united não me pertence, mas suas personalidades nessa história sim.

• A história se se passa no ano de 2023

• Totalmente de minha autoria, plágio é crime!

• Leia: Noarra, especial de natal antes, para melhor entendimento.

• Atualizações  irregulares.
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Apartamento do Noah, 31 de dezembro 2022. – Noah point of view.

Diarra se olha no espelho e então novamente ela pega outra roupa e veste bufando frustrada, ela bufa mais uma vez e começa a chorar.

Ela não é disso, nunca foi, devem ser os hormônios da gravidez e como eu sei disso? Desde que ela contou sobre a gravidez eu passo meu tempo livre pesquisando e até mesmo lendo livros sobre como ser pai de primeira viagem.

Me levanto da cama e abraço D por trás deixando um beijo no pescoço dela.

ㅡ Ei babe... Está ótimo e você está linda. – ela se vira de frente para mim e eu seco as lágrimas que ainda rolam pelo seu rosto.

ㅡ Noah... Não fecha. – ela aponta para os botões da calça que realmente não fecharam de jeito nenhum. – Eu só estou com 4 semanas e as roupas já estão ficando apertadas.

Sorrio e faço um leve carinho em sua bochecha.

Ela não está gorda, está grávida de 1 mês e se eu não tivesse visto o exame e os sintomas em Diarra, poderia dizer que ela não tem um serzinho dentro dela, a barriga não cresceu, sua cintura fina e cheia de curvas continua a mesma coisa... suas coxas e sua bunda estão notavelmente maiores, deve ser isso impedindo o feche dos botões.

- Pega aquele vestido que você colocou na 7° vez que trocou de roupa, não vai te apertar e... Vai ficar mais fácil pra eu tirar quando chegarmos em casa. – eu não tenho certeza mas acho que abri o meu sorriso mais malicioso do dia para ela.

Depois de prontos fomos jantar, ainda é cedo temos um tempinho até os fogos começarem.

A sobremesa chega e Diarra parece estar comendo a coisa mais gostosa do mundo, chegando até suspirar.

ㅡ Isso não me parece estar tão bom assim.

ㅡ Sério? Para mim está ótimo e acho que o bebê também gostou. – ela brinca

ㅡ O que você acha que vai ser? – ela parece pensar.

ㅡ Acho que a pergunta certa seria “ O que você gostaria que fosse?”

ㅡ Isso, foi o que eu quis dizer. – dou de ombros

ㅡ Um menino. – ela responde com os olhos brilhando. – Eu gostaria de ter um irmão e nunca tive acho que seria legal ser mãe de um mini Urrea. E você? O que gostaria que fosse?

ㅡ Um menino também, você sabe que eu também sempre quis um irmão, seria legal ter um garotão. Mas eu também adoraria ter uma mine Diarra correndo pela casa. Não importa o gênero, esse bebê vai ser amado de todas as formas.

ㅡ E mimado de todas as formas. – ela diz sorrindo. – Somos tão jovens... Será que eu vou ser uma boa mãe?

ㅡ Você é boa babe, uma boa filha, amiga, noiva... Isso já diz muito sobre o tipo de mãe de você vai ser.
                           
  
                               {...}


Faltando menos de uma hora para o Ano Novo ela dormiu no meu ombro reclamando da demora, agora estamos em meu quarto. Olho para o relógio e faltam apenas 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1!

Vou até cama e me deito ao lado das pessoas mais importantes da minha vida, sussurro um “feliz ano novo!” e minha garota se aconchega em meu peito. E eu não trocaria isso por nada.

Meses depois...

ㅡ Bom dia Diarra e Noah, é muito bom revê-los!

ㅡ É bom te rever Dra. Deinert. – D responde animada a doutora Sina ri.

ㅡ Pode ir trocar de roupa, e tente relaxar, o bebê pode sentir sua ansiedade e ficar tímido, não queremos isso, não é? – Diarra concorda e bai colocar aquele avental estranho de hospital. – E você Urrea? Ansioso?

ㅡ Você nem imagina, acho que estou mais ansioso que a D. – Sina ri e me observa atentamente.

ㅡ Vocês serão ótimos pais, não tenho dúvidas.

ㅡ Valeu Sina! – agradeço e ela me dá um breve abraço.

Nós éramos namorados no colegial, namoramos por pouco tempo pois ela descobriu que sentia atração por meninas, terminamos amigavelmente e quem diria que hoje ela seria a nossa obstetra.

D voltou e se deitou na maca, Sina aplicou o gel em sua barriga assim como fez na nossa primeira ultrassom.

Segundos depois ouvimos o coraçãozinho do bebê batendo, e a sensação é a mesma da primeira. Diarra está com seus olhos marejados e eu totalmente orgulhoso.

ㅡ E aí, está vendo algo? – D pergunta para Sina enquanto olha o telão tentando enxergar, eu sinceramente só estou vendo borrões nada além.

ㅡ O bebê está com as pernas cruzadas, vejam. – Sina aponta com dedo no telão e enfim eu consigo ver que meu filho realmente está com as pernas cruzadas nos impedindo de ver seu sexo. – Não foi dessa vez papais.

D vai botar sua roupa e quando volta, nos sentamos na cadeira pois a Dra. Deinert tem algo para falar.

ㅡ Bom o bebê está saudável, não tem como que se preocupar, Diarra fique atenta, se o bebê não começar a mexer até o começo do 5° mês me avise, isso é muito importante, mas se até lá ele mexer fique tranquila não terá necessidade de me comunicar. Ah! Não se esqueça de tomar as vitaminas e não pegue tão pesado na academia, por favor. Vejo vocês no mês que vem.

Saímos e vamos até o estacionamento logo entrando no carro.

ㅡ Droga! – D xinga suspirando. – Custava ele ter aberto às pernas? – acabo rindo e ela me olha torto – Noah isso é sério, nós deixamos de ir a faculdade hoje para descobrir o sexo.

ㅡ Ei. – pego sua mão quando paro no sinal. – Relaxa babe, não adianta nada se lamentar, sabíamos que teria possibilidade disso acontecer.

ㅡ Nós fomos imprudentes Noah, somos jovens de mais para assumir uma responsabilidade assim. E... E o pior é que eu me acostumei com esse bebê e quero ele mais que tudo.

ㅡ As coisas sairam um pouco dos planos, mas isso não é ruim, puta que pariu não veja isso como pior D. Esse bebê é algo nosso, que veio do nosso amor e nós dois queremos ele mais que tudo. – Ela sorri minimamente quando o sinal abre e concorda. – Não vai ser fácil, mas nós vamos ser uns pais do caralho.

D ri tombando a cabeça para trás no exato momento em que eu estaciono em frente ao café. Ela me olha e levanta mão para fazer um toque comigo.

ㅡ Obrigada. – Ela sussurra e sai do carro toda confiante.

Eu amo essa garota.

A espera por você (Em Correção)Onde histórias criam vida. Descubra agora