[FINALIZADA]
Eu nunca pensei que isso pudesse ser pra mim, sabe? O amor. Digo... nunca pensei que eu fosse digno dele.
Nunca pensei que pudesse ter sua sensação na pele, na ponta dos dedos... Esquentando o corpo e a alma. Mas então, de repente, o se...
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— Mas que porra te mordeu hoje, SeokJin? — Ri, saindo da sala para o intervalo de almoço. Só de olhar para a cara dele eu conseguia saber que havia algo de errado.
— Sua vida está tão chata para ficar querendo saber da minha? — Devolveu rude, revirou os olhos e bateu uma pilha de papelada sobre a mesa em que trabalhava.
— Calma aí, Jinnie — levantei as mãos, como sinal de redenção. Ri, parte por nervosismo e parte por estar realmente achando aquilo engraçado.
Nunca tinha visto o alaranjado assim tão estressado como estava.
Aquele estágio era novo.
— Por que eu fui nascer gay?!
— SeokJin?! — Numa última tentativa de entender o que estava acontecendo, perguntei, meio receoso.
— Jackson viajou e nem falou comigo.
Meus olhos reviravam a cada estocada funda daquele homem. O som alto da virilha batendo na pele da minha bunda me fazia delirar a ponto de quase gozar.
— Fode mais f-forte!
— Tínhamos marcado de sair semana passada e, quando eu fui aparecer, não encontrei ele. Achei que estava atrasado e mandei uma mensagem. Adivinha onde ele estava? — Seu olhar raivoso parecia querer me comer vivo até os ossos, por isso tentei responder, mesmo que receoso.
— Trabalhando?
Assim como pedi, ele agarrou meus cabelos e puxou minha cabeça para trás com brutalidade. Meteu de novo e de novo, cada vez mais agressivo e mais rápido e mais delicioso. Ofeguei e quase perdi o ar, gemendo alto como a vadia que eu era fazendo aquilo. O grunhido que escutei mais elevado do outro me fez ter certeza de que ele gozaria logo e eu fiz questão de apertar meu interior em volta de seu pau e rebolar com gosto.
— Na China!
— Ele não é dono de uma empresa de entretenimento?
— E é! Ele foi para inaugurar uma de suas franquias. E isso nem foi o que mais me irritou — ele puxou alguns fios da testa para trás, como se tentasse se acalmar. Revirou os olhos quando viu as horas.
Era hora do almoço.
Graças!
— Vamos almoçar. Eu pago. E você me conta a parte que mais te irritou — acenei em direção ao elevador e Jin concordou, puxando o celular de cima da mesa. — Vou chamar o Tae.
