[FINALIZADA]
Eu nunca pensei que isso pudesse ser pra mim, sabe? O amor. Digo... nunca pensei que eu fosse digno dele.
Nunca pensei que pudesse ter sua sensação na pele, na ponta dos dedos... Esquentando o corpo e a alma. Mas então, de repente, o se...
Feliz dia dos pais até para aquelas pessoas que não foram os doadores de esperma <3
Boa leitura e não esqueçam da estrelinha, pessoal 🌟
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O estresse acumulado das semanas me fazia bufar e suspirar e mexer os ombros em busca de algum conforto físico.
— O caso do ex-presidente daquela empresa de tecnologia está comendo nosso cu — Taehyung se jogou no sofá de minha sala, desabafando suas dores. Ele estava no limite, assim como eu.
Havia feito questão de puxar ele para a maioria dos casos em que eu estava trabalhando, para evitar que ele enchesse meu saco com assuntos... inconvenientes. E a agenda lotada fazia com que eu e meu secretário não tivéssemos tempo para jogar conversa fora.
Todos os três ocupados demais.
— Jimin, você tem uma reunião em cinco minutos — Jin abriu a porta de meu escritório e enfiou sua cabeça no pequeno espaço que criou. — Sobre a análise de provas e argumentos que irão ser usados no tribunal do caso Elite.
— O do ex-deputado? — Suspirei ao vê-lo concordar minimamente com a cabeça.
Quase arranquei meus cabelos entre os dedos quando passei eles pelos fios, a fim de descontar o cansaço misturado de irritação. Parecia que todos aqueles casos estavam me levando ao limite.
Para falar a verdade, aquela semana em si estava sendo um caos. O fim do mês estava chegando e isso trazia para perto as audições nos tribunais da maioria dos casos com os quais eu estava lidando, e isso fazia os trabalhos caírem com ainda mais peso sobre meus ombros.
Nossos ombros.
Nos ombros da empresa.
Mas eu não estava reclamando de fato. Na verdade, agradecia por ter uma agenda cheia. Isso mantinha minha cabeça ocupado.
Afinal, mente vazia, oficina do diabo.
Este que apelidei de Jeon Jeongguk
— Já estou indo — murmurei ao mais velho que, antes de sumir, acenou para um Taehyung largado no sofá.
Levei os dedos aos olhos e pressionei o lugar, tentando respirar um pouco antes de voltar ao trabalho.
— Se você continuar assim, vai morrer cedo demais. Ou pior, ficar com rugas antes da hora e, então, passar o resto da vida amargurado, com dor nas costas e artrite reumatoide — a voz voz grossa dele me fez saltar de leve na cadeira.
