[FINALIZADA]
Eu nunca pensei que isso pudesse ser pra mim, sabe? O amor. Digo... nunca pensei que eu fosse digno dele.
Nunca pensei que pudesse ter sua sensação na pele, na ponta dos dedos... Esquentando o corpo e a alma. Mas então, de repente, o se...
Depois da queda do cavalinho que todos tiveram no capítulo anterior, desejamos um boa leitura 💜
Não esqueçam da estrelinha 🌟
🍜
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O frio batia em meu rosto e estalava meus ossos de maneira incômoda. Enquanto eu mantinha as pernas sendo arrastadas preguiçosamente, minha cabeça não parava de latejar com tudo o que havia acontecido. Minha mente me culpava pela idiotice de me deixar levar tão facilmente.
Se eu só tivesse largado de lado... Se eu só tivesse ignorado tudo... Eu tinha feito uma grande cagada ao ir atrás de Jimin; ao tentar me provar algo que no final...
Enfim, eu tinha a intenção de terminar com tudo aquilo.
E eu iria.
Por mais que agora as coisas parecessem ainda mais difíceis, eu iria.
Contrariando tudo o que me levou a bater à porta de Jimin, acabei dando de cara com algo que nem deveria existir: meus sentimentos. Mas continuaria firme. Até mesmo porque Jimin não iria querer ver minha cara depois de perceber que o deixei sozinho pela segunda vez. E que desta vez...
Desta vez tinha sido diferente.
Tinha sido diferente porque eu tinha ido lá para usar seu corpo, como tantos outros fizeram comigo. Tinha sido diferente porque ignorei tudo o que eu tive com ele, tudo o que sentia por ele e tudo o que ele sentia por mim.
Jimin me puxava para si de forma insana e me encantava com toda a intensidade de seus olhos. Era como se ele pudesse me dar o mundo. Como se pudesse cuidar de mim, me dar carinho e conforto, e fazia com que eu me sentisse necessitado daquilo.
Odiei como eu fui fraco, me aninhando em seu corpo depois do sexo; como ele havia escorregado seus dedos deliciosamente por minhas costas e como seu corpo conseguiu me fazer admitir, vergonhosamente, que eu tinha sentimentos por ele. Mas me odiei ainda mais porque eu amava seu carinho e sua dedicação e adorava quando me sentia singelamente quente ao seu lado.
Eu sabia que, se ficasse pensando muito nisso, acabaria por me afundar.
Me debilitar como um viciado sem drogas.
Porque, merda, Park Jimin havia se tornado a minha droga. Uma que me fazia desligar de tudo e de todos. Porém, no momento em que deixei sua porta, declarei a mim mesmo que o descartaria de minha vida.
Afundei meu corpo na camisa fina, para tentar me esconder do frio.
Estava há horas andando, e o tempo e a rotina me levaram para o único lugar que eu poderia imaginar ir naquele momento.
