PRÓLOGO

8 1 0
                                    

Dia 0 após o início do Apocalipse. Horário: 23:29.

     Manu corria até o carro onde seu amigo estava esperando com a porta do carona aberta enquanto uns 25 infectados correndo atrás dela enquanto cuspiam sangue e fazia barulhos estranhos. O local ao redor estava recepcionando um verdadeiro massacre, pessoas normais corriam por suas vidas e os infectados perseguiam as pessoas as derrubando e começando as devorar vivas. Alguns só eram mordidos e se mutavam em alguns minutos enquanto dos outros restavam apenas os ossos, literalmente. Assim que ficou alguns centímetros do carro Manu pulou para o banco do carona e seu amigo arrancou com o carro ainda com a porta aberta mas não demorou muito para Manu fechar a porta.

-- O quê foi que eu falei com você?!! Disse que não era boa idéia ir naquela festa com essa coisa liberada por aí!! -- Guilherme, o amigo de Manu gritava.

-- Tira a gente daqui primeiro, depois me dá sermão!-- Manu respondeu.

     O carro corria em alta velocidade enquanto os infectados pareciam surgir de todos os lados. Quem estava naquela rua sem um carro provavelmente viraria comida. O carro saia atropelando alguns infectados que apareciam na frente até dois deles, de alguma forma, se agarraram as janelas do lado direito e a parte de cima do carro.

-- Coloca o cinto!!- Guilherme gritou ajustando o cinto de segurança.

     Manu logo atendeu ao pedido desesperado do amigo e colocou o cinto, o segurando com força. Guilherme logo começou a correr com o carro em ziguezague e os infectados começaram a perder firmeza em segurar o carro. O infectado que estava na parte de cima do carro logo foi arremessado de lá de cima rolando no asfalto e deixando traços de sua pele e sangue no chão. Já o que se agarrou a porta logo teve suas pernas esmagadas após passar por baixo da roda traseira direita do carro, o quê  puxou ele para baixo do carro bruscamente. Após um rápido solavanco os dois se viram diante de um grande grupo de infectados que apareceu de repente, deviam ser no mínimo 30 infectados só nas duas fileiras da frente. Manu entrou em desespero e começou a bater no braço direito de Guilherme.

-- Vira! Vira! Vira!-- Dizia ela enquanto dava uns tapas no braço dele.

    Guilherme logo rodou o volante com tudo para a direita dando uma derrapada de leve e acertando dois infectados quando virou em uma rua calma. Seguiu por dois minutos lá e não havia nenhum infectado por lá. Assim que Manu iria abriu a boca para falar que não havia nada ali alguma coisa acertou com força a traseira do carro o jogando no ar e o fazendo capotar por alguns metros. Ambos não viram nada lá apenas uma sombra de algo grande caminhando no meio da rua antes de apagarem....

As Dez Regras do Apocɑlipse Onde histórias criam vida. Descubra agora