Capítulo 4: O roubo...

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  Dia 1 após o início do Apocalipse. Horário: 00:24.

      Não demorou muito para todos entrarem na van e eu no Mustang e assim partimos com Guilherme dirigindo na frente e Gabryel e a galera da van seguindo ele.

-- Para onde vamos?-- Perguntei enquanto dava umas batidinhas no painel do carro.

-- Surpresa...-- Guilherme falou e deu um sorrisinho de canto.

     Então os dois carros pararam de frente para um prédio com o letreiro todo caído no chão. Guilherme desligou o motor e desceu do carro. Sai atrás dele e entrei no prédio junto com Heloisa e Gabryel , o resto ficou na van cuidando das coisas. O prédio estava com todas as luzes todas destruídas  e ouvia-se uns barulhos naquele lugar.

-- Aonde estamos?..-- Heloisa perguntou olhando para a porta por onde entramos.

-- Onde acham? Numa delegacia...óbvio.-- Guilherme abria porta por porta naquele local procurando algo.

-- E onde acha que estão as armas?..-- Gabryel falou olhando uma das salas com a porta aberta.

-- Deve estar bem...-- Guilherme abriu a última porta que não havia sido checado e achamos as salas de armas porém tinha um obstáculo.

      A sala tinha pelo menos uns 10 polícias infectados mas o lado bom era que a sala estava lotada de todo tipo de arma e munição. Os infectados vinham caminhando lentamente na nossa direção e nos preparamos para lutar.

-- Dois pra cada?-- Guilherme falou segurando a marreta que pegou no posto.

-- Tu é ruim de matemática mesmo em? Se cada um matar dois sobram dois ainda.-- Gabryel corrigiu Guilherme.

-- Ah dane-se!-- Guilherme saiu andando na frente e largou a marreta pegando uma pistola.

     Então o mesmo atirou em todos os infectados que caíram mortos no chão.

-- Vamos logo antes que eu meta uma bala na cabeça de mais alguém.-- Guilherme largou a arma.

     Não demoramos muito para limparmos a sala. Achamos oito bolsas de ginástica grandes e começamos a jogar todas as armas e munições nelas. Naquela sala tinha de tudo: fuzis, pistolas, espingardas, snipers e até um lança-granadas. Depois de pegarmos tudo levamos as bolsas e colocamos duas no Mustang e seis na van ( depois de um tempo fizemos uma contagem e havíamos pegado 113 armas, a maioria pistolas e mais de 900 cartuchos de munição, eram mais de 10.000 balas ).

-- Para onde vamos agora?-- Heloisa comentou.

-- Tenho uma idéia...-- Guilherme falou fechando o porta-malas do Mustang onde acabara de guardar uma das bolsas com armas.

     Todos se reuniram entre o carro e a van aguardando Guilherme falar a idéia.

-- Em todo filme de Apocalipse Zumbi sempre tem a mesma lógica, quanto mais perto da cidade mais zumbis terão. Agora tá rolando a mesma coisa com a gente, quanto mais perto da cidade mais infectados terão. Minha idéia é pegarmos tudo isso e irmos para o outro lado do estado. Já sei até uma casa onde vai dar para todos ficarem. O que acham?-- Ele propôs.

-- Onde fica essa casa?-- Arthur disse se sentando no chão da van.

-- Em Arraial do Cabo.-- Guilherme se encostou na traseira do Mustang.

-- Quanto tempo levaríamos para chegar lá?-- Heloisa disse se apoiando na porta da van.

-- Estradas bloqueadas, paradas para pegar comida e outras coisas...1 ou 2 dias.-- Guilherme fez a estimativa.

-- Então temos que ir agora?-- Perguntei.

-- Se quisermos chegar lá a tempo sim.-- Guilherme disse entrando no carro.-- Vamos!

     Todos correram para dentro dos carros e partimos. Agora já tínhamos um objetivo e um lugar pra ir. Só nos resta esperar para ver o que vai acontecer.

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