🌈VII. Eu e você como um só.

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No quão rápido findou o banho, Jimin também foi capaz de sentir todos os efeitos do álcool em sua corrente sanguínea ir se dispersando, o dando mais consciência diante as suas ações. Assim que deixou o banheiro, já trajando a roupa que Jeongguk o cedeu, sua única vontade era saciar todo o seu estômago vazio. Foi assim que, a passos lentos, ele se arrastou ao que indicava ser a cozinha de Jeon, encontrando-o servindo dois pratos fundo com o que parecia ser uma sopa de legumes, o que levou o loiro a fazer um careta enjoada para a refeição.

Não o julguem como “fresco”. Todo mundo tinha os seus gostos, enquanto uns não suportam uvas passas no arroz, o loiro não gostava de sopa, muito menos de legumes. Porém, como foi Jeongguk que fez para si e, consciente de que não poderia fazer tal desfeita, o Park se aproximou do moreno vagarosamente, entrando no campo de visão deste e tentando sorrir o mais verdadeiro possível. Não queria passar uma impressão ruim para o outro. Também poderia ser considerado um ótimo ator, por via das dúvidas.

— Ah, você chegou na hora certa. — Jeongguk falou, animado demais para o gosto do Park.

No entanto, quando os olhos avaliativos de Jeon caíram sobre o corpo do Park, um sorriso de dentes proeminentes e singelo lhe escapou. Seu peito se aqueceu de imediato por reparar no quão fofo Park Jimin ficava em suas roupas. Jeongguk se sentia tão caidinho por àquele homem, que ele nem mesmo se preocupava mais com o fato de estar se envolvendo demais.

Jimin, no entanto, ao perceber que Jeon parecia atônito demais ao vê-lo vestido nas roupas dele, ficou  extremamente sem jeito, ainda mais pelo fitar oblíquo do outro para cima de si. O loiro ainda não lidava bem quando Jeongguk o olhava daquele modo, sentia-se profundamente envergonhado.

— Sim, ficou um tanto grande demais para mim. — Sorriu, sem graça, então o moreno à sua frente piscou; bobo.

— Ficou ótimo...— Suspirou. — Você está lindo assim. — Não precisava de mais nada quando o seu jeito abobalhado falava tanto por si. Jeongguk se encontrava profundamente apaixonado por Park Jimin vestido em suas roupas e nada o deixaria negar aquilo. — Vamos, se sente, a comida está quentinha. — Dialogou, um tanto atrapalhado demais, e Jimin riu do jeito do outro.

As bochechas do moreno estavam coradas, e Jimin nunca imaginou que Jeongguk pudesse se envergonhar por algo! Causava tantos efeitos em Jeongguk assim? Bom, o Park amou saber disso.

Assim que ambos sentaram-se à mesa, Jimin tinha em mente que teria que se virar para comer a sopa sem dar na cara que queria vomitar. No entanto, ao provar do alimento, incerto demais ao estar sob o olhar atento de Jeongguk, o próprio Park se surpreendeu ao dar-se conta que a sopa não estava tão ruim ao seu paladar quanto achou antes. Na verdade, até que aquele troço estava bom. Então sorriu para Jeon, que o fitava com expectativa nos mirantes negros.

— Está ótimo. — Falou por fim, percebendo o outro soltar um suspiro aliviado. — Você cozinha bem. — Foi sincero, feliz por ver o outro sorrir grande.

— Ah, que ótimo! Isso me deixa aliviado. — Murmurou feliz, atacando sua própria comida de um jeito um tanto esfomeado.

O loiro não conseguia lidar com o moreno. Suas feições e emoções eram tão claras quanto a água, e Jimin gostava de pessoas assim. Via que Jeon era um homem aberto e verdadeiro demais para que houvesse qualquer desconfiança naquele caso sem rótulo que eles tinham. Jimin amava tudo em Jeongguk, desde o modo que ele cuidava de si e o amparava, como também era verdadeiro consigo, desde às pintinhas bonitas espalhadas por todo o seu rosto pálido. O mais novo era simples e intenso em tudo o que fazia, e o loiro sentia-se profundamente atraído por tudo, por cada átomo existente no mais alto com toda a força do seu ser.

Cara, eu não posso ser gay •Jikook •Onde histórias criam vida. Descubra agora